Introdução:
A mudança da
capital do Império Romano para Constantinopla provocou tensões religiosas entre
o bispo de Roma e o bispo de Constantinopla, resultando na separação entre a
Igreja Católica Apostólica Romana no Ocidente e a Igreja Ortodoxa Grega no
Oriente.
Origens da Disputa:
Com a
mudança da capital, o bispo de Constantinopla reivindicou autoridade religiosa,
desafiando a supremacia do bispo de Roma. Esta disputa levou à animosidade
entre as igrejas do Ocidente e do Oriente.
Formação das Duas Igrejas:
No século
VIII, a divisão entre o Ocidente e o Oriente se tornou definitiva, resultando
na criação da Igreja Católica Apostólica Romana no Ocidente e da Igreja
Ortodoxa Grega no Oriente.
Argumentos de Supremacia:
O bispo de
Roma baseou sua reivindicação de supremacia na tradição de que Pedro foi o
primeiro bispo de Roma, citando passagens bíblicas como Mateus 16.18. No
entanto, esta interpretação foi contestada pelos líderes da Igreja Ortodoxa.
Declínio do Império Romano:
Após a morte de Constantino, o Império Romano entrou em declínio devido a sucessivas invasões, divisões e insatisfação do povo. Em 476 d.C., o rei Odoacro, dos hérulos, depôs o último imperador romano, marcando o fim do Império Romano Ocidental e o início da Idade Média.
Conclusão:
A divisão do cristianismo entre Oriente e Ocidente foi influenciada por questões políticas e religiosas, resultando em duas tradições distintas: a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Oriente. Essa separação deixou marcas duradouras na história da fé cristã e na geopolítica da região.
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