O ENSINO DE CRISTO SOBRE A ORAÇÃO

 Encontro Íntimo com Deus

imagem no estinho dezenho  Representação visual de uma pessoa dos tempo bíblico, em um ambiente tranquilo e sereno, como um jardim, uma floresta ou uma praia ao pôr do sol, ajoelhada em oração.


I. Oração Sincera e Humilde:

A Busca pelo Ensino: Os discípulos buscaram orientação sobre a oração, reconhecendo Jesus como o mestre perfeito nesse aspecto (Lucas 11:1).

O Perigo da Ostentação: Jesus alertou contra a oração motivada pela busca de reconhecimento humano, destacando a importância da sinceridade e humildade diante de Deus (Mateus 6:5-6).

A Arte de Orar em Público: Embora seja válido orar em público, Jesus instruiu sobre a necessidade de direcionar a oração para Deus, evitando a busca por elogios ou atenção dos homens (Mateus 6:5-6).

II. A Importância da Oração Privada:

O Segredo da Oração: Jesus enfatizou a necessidade de buscar o encontro íntimo com Deus em momentos de privacidade, longe dos olhares alheios (Mateus 6:6).

A Recompensa do Pai Secreto: A promessa de recompensa do Pai celestial está relacionada à sinceridade e devoção na oração em segredo, revelando a profundidade do relacionamento entre o crente e Deus (Mateus 6:6).

III. Encontro com Deus em Qualquer Lugar:

Flexibilidade na Abordagem: A orientação de Jesus não se limita a um local específico para a oração, mas enfatiza a importância de estar em sintonia com Deus, independentemente do ambiente (Mateus 6:6).

A Solitude do Coração: O cerne da mensagem de Jesus é a busca por uma conexão íntima com Deus, seja em um quarto isolado, em meio à natureza ou mesmo no meio de uma multidão, desde que o coração esteja verdadeiramente voltado para Ele (Mateus 6:6).

IIIV. Orar como um Diálogo com Deus

Quando nos dirigimos a Deus em oração, é essencial que haja um diálogo genuíno, no qual não apenas expressemos nossos anseios, mas também estejamos abertos para ouvir Sua voz. Infelizmente, muitas vezes nossas orações se assemelham mais a monólogos, nos quais falamos incessantemente, sem permitir espaço para que Deus nos fale. Esta abordagem é pouco eficaz e pode até mesmo afastar a presença de Deus, assim como evitamos interações com pessoas que monopolizam a conversa.

V. Priorizar a Escuta Divina

É fundamental entender que, ao orar, é mais importante ouvir a Deus do que ser ouvido por Ele. Afinal, o que poderíamos dizer que Ele já não sabe? Por outro lado, temos tanto a aprender, se ao menos nos dispuséssemos a ouvi-Lo. Uma maneira eficaz de fazer isso é combinar a oração com a leitura da Bíblia, permitindo que as Escrituras nos revelem a vontade de Deus. Dessa forma, o Espírito Santo nos guiará à verdade, tornando-a clara em nossas mentes.

VI. Evitar Repetições Vazias

Jesus advertiu contra as "vãs repetições" na oração, destacando que Deus conhece nossas necessidades e anseios (Mateus 6:7). Insistir repetidamente em nossas petições ou tentar persuadir a Deus com palavras vazias revela uma falta de fé e compreensão de Sua natureza amorosa e atenciosa.

VII. Oração Contínua e Perseverante

A Bíblia nos instrui a orar incessantemente, o que não significa passar o dia todo de joelhos, mas manter uma atitude de comunhão constante com Deus em todos os aspectos da vida (Efésios 6:18; 1 Tessalonicenses 5:17). A prática regular da oração cria um hábito espiritual que permeia todas as atividades diárias, levando-nos a uma vida de acordo com a vontade de Deus.

VIII. Orando de Acordo com a Vontade de Deus

O exemplo supremo de oração segundo a vontade de Deus é Jesus Cristo. Ele dedicou longos períodos à oração e ao jejum, não para satisfazer seus próprios desejos ou buscar alívio pessoal, mas para buscar a vontade do Pai. Sua vida foi uma constante expressão de comunhão e submissão à vontade divina, e Ele nos ensinou a orar sem cessar.

IX. Seguindo o Modelo de Jesus

Quando Jesus ensinou sobre a oração em Mateus 6:9-13, Ele não apenas nos forneceu uma fórmula, mas também uma ordem para nossas petições. Ele instruiu a colocar em primeiro lugar as coisas mais importantes, começando com a adoração ao nome de Deus, a vinda do Seu reino e a realização da Sua vontade. Em seguida, devemos trazer nossas próprias necessidades e preocupações diante de Deus. Este modelo nos lembra da primazia da vontade de Deus em nossas vidas e nos ajuda a manter o foco correto em nossas orações.

X. Buscar o Reino de Deus em Primeiro Lugar

Jesus enfatizou a importância de buscar o reino de Deus em primeiro lugar em Mateus 6:33. Quando colocamos as preocupações do reino de Deus acima de nossas próprias necessidades e desejos, estamos alinhados com Sua vontade e propósito. Isso nos permite viver em constante comunhão com Ele, refletindo a vida de Jesus em nossa própria jornada espiritual.

XII. Avaliando Nossa Oração

A eficácia de nossa oração não é medida pelo tempo que gastamos nela, mas sim pela nossa disposição em buscar a vontade de Deus acima de tudo. Ele não está interessado em cronometrar nossas orações, mas em ser Senhor de todas as áreas de nossas vidas. Ao nos dedicarmos ao reino de Deus, Ele promete suprir nossas necessidades, perdoar nossos pecados, proteger-nos do mal e conduzir-nos em Seu caminho de justiça.

Conclusão:

O ensino de Cristo sobre a oração vai além da simples prática religiosa, destacando a importância da sinceridade, humildade e intimidade com Deus. Seja em público ou em particular, o foco deve ser sempre a comunhão genuína com o Pai celestial, buscando a recompensa da Sua presença e comunhão. Orar é muito mais do que apenas falar com Deus; também envolve ouvir Sua voz e estar em comunhão constante com Ele. Devemos buscar a orientação divina nas Escrituras, submeter-nos à Sua vontade em oração e adorá-Lo em todos os momentos e aspectos de nossas vidas. Ao cultivarmos uma vida de oração autêntica e contínua, nos alinhamos com o plano que Ele tem para nós.

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