A salvação de forma Verídico e objetiva
A salvação
vai para além de ser apenas uma ideia ou conceito abstrato; é um facto objetivo,
com implicações divinas e humanas. Desdobra-se em dois aspectos essenciais: o
lado objetivo, atribuído a Deus como Dador da salvação, e o lado subjetivo, que
envolve o homem como receptor.
Na sua
essência, a salvação engloba três aspetos simultâneos e interligados: a
justificação, que nos declara justos perante Deus; a regeneração, que nos
transforma em filhos espirituais; e a santificação, que nos coloca como santos
através da fé no sacrifício de Jesus.
Justificação:
Este aspecto refere-se à mudança de posição legal do pecador perante Deus,
passando da condenação para a justificação. É um evento passado que continua
presente em nossa jornada espiritual, pois pela justificação nos tornamos parte
dos justos (1 Coríntios 6:11; Romanos 8:30, 33; 5:1; 3:24; Gálatas 2:16).
Regeneração: Aqui, ocorre uma transformação na
condição do pecador, que de servo do pecado se torna filho de Deus. A
regeneração é tão significativa que é equiparada ao "batismo em
Jesus", um ato interior que abrange todo o ser e nos torna filhos de Deus
(1 Coríntios 12:13; Gálatas 3:27; Romanos 6:3; João 3:5).
Santificação: Este aspecto envolve uma mudança de
caráter e serviço, tanto subjetiva quanto objetiva, realizada "em
Cristo". É um processo contínuo que nos posiciona em Cristo e nos capacita
a viver em conformidade com sua vontade (João 15:4; 17:26).
Conclusão
Portanto, a
salvação não é apenas uma ideia abstrata, mas uma realidade tangível que transforma
profundamente a vida daqueles que a recebem. É um presente divino que abrange
desde a justificação diante de Deus até a regeneração e santificação do
indivíduo, proporcionando uma nova identidade e um novo propósito na jornada
espiritual.
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