QUEM SÃO OS LEVITAS

 Texto: 1 Crônicas 6.48 “E seus irmãos, os levitas, foram postos para todo o ministério do tabernáculo da Casa de Deus”.

INTRODUÇÃO

Ser um levita vai muito além de ser um mordomo na casa do Senhor, é participar de um ministério especial que se destaca por diversos fatores:

1. Deus auxilia os levitas: O trabalho dos levitas nunca foi fácil no tempo de Davi, e principalmente nos dias de hoje, onde muitos não têm disponibilidade para servir a Deus em tempo integral, mas ainda assim respondem ao seu chamado. No entanto, os levitas têm a grande vantagem de contar com a ajuda de Deus (I Cr 15.26), que está ao seu lado e sempre lhes fornecerá o suprimento necessário para realizar as tarefas para as quais foram designados.

2. Os levitas também oferecem sacrifícios ao Senhor: Servir ao Senhor não os impede de oferecer sacrifícios a Ele. Devemos entender que ser um levita significa ter mais responsabilidades sem excluir nada da nossa vida com Deus. Não estamos fazendo trocas ou negociando serviços com Deus. Os levitas são ofertantes, dizimistas e oferecem sacrifícios pessoais ao Senhor.

3. Todos os levitas, Davi e todos os levitas estavam vestidos com trajes especiais, simbolizando a pureza requerida para servir ao Senhor. Todos estavam prontos. Não é apenas o líder, o pastor ou o ministro de louvor que deve estar preparado para ministrar. Todos devem estar prontos e vestidos com a mesma pureza do linho.

4. A mesma pureza, santidade e unção são fundamentais para que a glória do Senhor esteja presente nas ministrações dos levitas.

5. Guiados por Davi e os levitas, todo o povo alegremente levou a Arca da Aliança do Senhor (I Cr 15.28). Isso é revelado hoje como o louvor congregacional que acontece nas igrejas, onde todo o povo é conduzido à presença de Deus através do louvor e adoração sob a ministração dos levitas.

6. Os levitas ministravam diante da arca (I Crônicas 16.4), representando o lugar onde os levitas devem sempre servir. Cada um deve permanecer fiel ao seu chamado.

7. Após isso, Davi ordenou a apresentação pública dos levitas (I Cr 16.7). Todos os levitas apresentados já estavam preparados e tinham ministrado junto com Davi, oferecido sacrifícios e tinham comunhão. A ministração pública é uma consequência, não uma necessidade exclusiva. Os levitas não buscam os holofotes, mas sim a presença de Deus. Antes de serem apresentados publicamente, os levitas devem já ter adquirido experiência íntima com Deus, plena comunhão com seus irmãos e maturidade espiritual para exercer dignamente seu ministério;

8. Os levitas eram designados nominalmente para ministrar na casa do Senhor, cantando, tocando e cuidando da arca, segundo as ordens para cada dia (I Cr 16.37-42). Os levitas devem estar sempre em sintonia com a casa do Senhor e suas responsabilidades. Hoje, não vivemos literalmente na casa do Senhor para ministrar, mas nós somos o templo do Senhor e assim podemos continuamente, mesmo não estando na igreja (templo), ministrar ao Senhor e oferecer sempre nosso sacrifício (Hb 13.15). A prática de escalas e turnos para ministração é bíblica e deve ser obedecida e aceita quando for necessário; Turnos e funções dos levitas (1Cr 23.1-5): Havia quatro grupos de levitas: superintendentes, oficiais.

   II.        O QUE É OS LEVITAS NA CASA DO SENHOR?[i]

Os levitas são designados para servir na casa do Senhor, sendo um grupo de pessoas separadas para levar a arca da Aliança do Senhor e estar diante dele para servi-lo e abençoar em seu nome, até os dias de hoje (Dt 10.8). Embora haja uma tendência natural de associar os levitas à música, isso não é totalmente incorreto, uma vez que os levitas mais destacados estavam à frente participando da música. Ao analisar esse grupo de levitas, podemos observar que eles possuíam características específicas que devem ser evidentes nos levitas de hoje. É importante notar que, embora não haja menção do termo "ministério de louvor" ou "levita" nas treze epístolas doutrinárias do Novo Testamento, é possível identificar quatro grupos de levitas: superintendentes e oficiais. Vamos explorar quem são eles:

1.   OS MÚSICOS

A união e a comunhão entre os Levitas eram aspectos fundamentais para o cumprimento de suas responsabilidades no serviço do templo. Eles eram irmãos da mesma família levítica e compartilhavam interesses comuns no que dizia respeito ao serviço religioso. Aqui estão algumas reflexões sobre a importância da união entre os Levitas e sua aplicação nos dias atuais:

Viver em União: Assim como os Levitas no Antigo Testamento, os cristãos hoje devem viver em união, em harmonia e em comunhão uns com os outros. Isso significa reconhecer-se como parte de uma mesma família espiritual e trabalhar juntos para o avanço do Reino de Deus.

 Interesses Comuns: Os Levitas tinham um objetivo comum: servir ao Senhor no templo. Da mesma forma, os cristãos devem compartilhar interesses comuns, como a adoração a Deus, a evangelização, o discipulado e o serviço aos necessitados.

Identificação dos Irmãos: É importante para os cristãos reconhecerem seus irmãos na fé, aqueles que compartilham dos mesmos valores e compromissos espirituais. Isso fortalece os laços de comunhão e permite uma colaboração mais eficaz no serviço do Senhor.

Pertencimento à Família de Deus: Assim como os Levitas pertenciam à família levítica, os cristãos pertencem à família de Deus. Essa consciência de pertencimento cria um senso de responsabilidade mútua e encoraja a solidariedade e o apoio entre os irmãos na fé.

Trabalho em Equipe: Os Levitas trabalhavam em equipe para cumprir suas responsabilidades no templo. Da mesma forma, os cristãos são chamados a trabalhar em equipe na obra do Senhor, reconhecendo e valorizando os dons e talentos de cada membro do corpo de Cristo.

2.   CANTORES

Músicos que tocavam e cantavam com alegria. Devemos sempre expressar a alegria que sentimos ao ministrar (servir) na casa do Senhor. Devemos fazê-lo de forma pública e jubilosa. Os levitas músicos sempre são identificados pela alegria em servir ao Senhor. 

Davi separou um grupo de levitas, filhos de Asafe, para dirigirem os cultos de adoração, sendo eles importantes no culto, mas não a atração principal. Em 1 Crônicas 25.1, o rei Davi e os líderes dos levitas escolheram os seguintes grupos de famílias de levitas para dirigirem os cultos de adoração: Asafe, Hemã e Jedutum. Eles deviam anunciar as mensagens de Deus, acompanhados por música de harpas, liras e pratos. Esta é a lista dos homens escolhidos para este serviço.

Isso quer dizer que eles são importantes no culto, mas não a atração principal, como tem sido feito em algumas igrejas, dando mais prioridade ao louvor do que à palavra. Enquanto a palavra diz: "a fé vem pelo ouvir" (Romanos 10.17). "De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus".    

A importância dos músicos levitas no culto é indiscutível, mas é essencial manter o equilíbrio entre a música e a proclamação da Palavra de Deus. Aqui estão algumas reflexões sobre esse equilíbrio e a prioridade da Palavra no culto:

Expressão de Alegria: Os músicos levitas serviam com alegria e entusiasmo no culto ao Senhor, e essa alegria deve ser uma característica marcante dos que ministram na música hoje. A alegria no serviço reflete o amor e a devoção ao Senhor e inspira a congregação a adorar com fervor.

Importância do Culto: Embora os músicos levitas fossem importantes no culto, eles não eram a atração principal. Seu papel era complementar a adoração e preparar o ambiente espiritual para a proclamação da Palavra de Deus. O culto deve centrar-se na exaltação de Deus e na edificação da congregação através da Palavra.

Equilíbrio entre Música e Palavra: Enquanto a música tem o poder de preparar os corações para receber a Palavra de Deus, é fundamental que a proclamação da Palavra seja o foco central do culto. A música e a pregação devem trabalhar juntas para criar uma experiência de adoração completa e transformadora. Lembrando que esse trabalho em conjunto não significa que é necessário estar tocando na hora da palavra, porém a Bíblia recomenda um de cada vez, 1 Coríntios 14:40 “Mas faça-se tudo decentemente e com ordem”.  enfatiza a importância de fazer todas as coisas decentemente e com ordem, o que inclui a organização e o fluxo adequado das diferentes partes do culto. Onde a Palavra de Deus possa ser ouvida, compreendida e respondida de maneira eficaz.

Fé vem pelo Ouvir: A Palavra de Deus é o meio pelo qual a fé é gerada nos corações das pessoas. Portanto, é crucial que haja tempo e espaço suficientes no culto para a proclamação da Palavra, para que os ouvintes possam ouvir, compreender e responder ao chamado de Deus para suas vidas.

Prioridade na Palavra: Embora a música seja uma parte vital do culto, não deve suplantar a importância da Palavra de Deus. A pregação da Palavra deve ser dada prioridade e receber a atenção necessária para que a congregação seja alimentada espiritualmente e cresça na fé.

Em resumo, os músicos levitas desempenham um papel importante no culto, mas é essencial manter o equilíbrio entre a música e a proclamação da Palavra de Deus. A Palavra deve ter prioridade no culto, pois é através dela que a fé é gerada e a congregação é edificada espiritualmente.

3.   PERITOS

Os participantes da música, canto e instrumentos tinham habilidades específicas em seus ofícios e o faziam sob orientação e organização. Precisamos garantir que o serviço na casa do Senhor seja realizado com profissionalismo, sem espaço para amadorismo. Devemos buscar a perfeição para oferecer sempre o melhor. Se vamos cantar, temos que ser peritos em canto. Devemos nos apresentar aprovados (2 Tm 2.15) diante de Deus e dos homens para o serviço na casa do Senhor. Devemos ministrar ao Senhor com arte e perfeição (Sl 33.3). Devemos aperfeiçoar o dom que o Senhor nos deu, estudando e nos especializando. O mundo precisa reconhecer que os mais talentosos estão dedicando seus serviços à obra de Deus. Não é passar a maior parte do tempo em casa na frente da TV ou na internet vendo coisas que não edificam, mas sim passar seu tempo pesquisando e orando, perguntando ao Espírito Santo qual é o hino que Ele quer que cante no culto. Devemos também chegar mais cedo para preparar os instrumentos e ter um pouco de diálogo com os demais que irão louvar.  

Além dos cantores, a Bíblia fala de outro grupo de levitas que da mesma forma foram separados para o serviço na casa do Senhor. Os PORTEIROS.

4.   PORTEIROS

É uma excelente observação. Nem todos os levitas desempenhavam funções ligadas à música ou ao culto direto, mas havia também aqueles dedicados a outras áreas essenciais para o funcionamento e a manutenção do templo e de seus rituais, como o cuidado da arca, a vigilância, a operação dos equipamentos e outras responsabilidades práticas e espirituais.

Esses levitas desempenhavam papéis vitais para garantir que o serviço no templo fosse realizado de forma adequada e ordenada. Eles cuidavam para que o ambiente sagrado fosse preservado, para que nada de inadequado ou profano adentrasse o local onde a presença de Deus habitava de maneira especial.

Os guardiões eram responsáveis por vigiar a arca e cuidar da tenda. Atualmente, é essencial separar pessoas para exercer o ministério de vigília (os porteiros) e intercessão em oração, enquanto outros se dedicam a outras tarefas. Todos são como levitas.

Da mesma forma, nas igrejas hoje, é crucial que haja pessoas dedicadas não apenas à música e ao louvor, mas também à intercessão, ao cuidado pastoral, à administração, à manutenção do espaço físico e a muitas outras áreas (Diáconos “a”) que contribuem para a edificação e o funcionamento saudável da comunidade de fé.

 Todos esses indivíduos, independentemente de suas funções específicas, são considerados levitas no sentido espiritual, pois estão dedicados ao serviço do Senhor e ao cumprimento da visão central da igreja, cada um com suas habilidades e dons dados por Deus.

 III.        SALMOS, HINOS E CÂNTICOS ESPIRITUAIS

Existem três tipos de músicas que os crentes devem entender, conforme listadas em Efésios 5.17-20:

Por esta razão não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho. No qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso  Deus e  Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Há três tipos de música listados aqui: SALMOS, HINOS E CÂNTICOS ESPIRITUAIS.

1. Salmos, o livro de cânticos do antigo Israel. Existe algo especial sobre cantar Salmos, especialmente quando se trata de guerra espiritual. Os salmos são a Palavra de Deus, escritos por Davi e outros sob a inspiração do Espírito Santo.

Mas os salmos não são apenas os 150 capítulos do livro de Salmos; são também as poesias, cânticos e orações que escrevemos hoje para expressar diante de Deus o que se passa no íntimo de nosso ser. Contudo, conhecendo bem os salmos da Bíblia, podemos expressar com as palavras bíblicas aquilo que sentimos.

Há uma grande energia espiritual liberada quando a congregação começa a cantar os Salmos. Vários salmos abordam as fraquezas dos fiéis, porém todos eles terminam com uma mensagem de esperança e adoração. Vamos aprender de novo como cantar os Salmos.

2. Hinos, Hinos são canções religiosas. Em Deuteronômio 32, Deus inspirou Moisés a escrever uma canção não com a intenção de abençoar os ouvintes daquela época, mas como um registro para ser passado de geração em geração. Esta é a descrição de hino. Hinos parecem ter como objetivo transmitir uma mensagem oficial para a Igreja por meio de uma canção. Enquanto os Salmos são mais uma celebração a Deus, hinos tratam de temas duradouros, verdades eternas. Canções como "Maravilhosa Graça" ou "Quão Grande És Tu" expressam a bondade, a graça e a justiça de Deus. Eles possuem uma certa autoridade que certas músicas, apesar de lindas, não contêm.

3. Canções espirituais são mais do que um tipo subjetivo de canção que todos nós fazemos. Salmo 42.8 diz: "à noite comigo está o seu cântico". Salmo 32.7: "... e me cercas de alegres cantos de livramento”. Essas canções especiais vêm sob a influência e inspiração do Espírito Santo. Talvez seja isso que Paulo relata em 1 Co 14.15: "eu cantarei com o espírito e cantarei com a mente também”. Quando cantamos em línguas, não nos preocupamos com rimas ou palavras, nós apenas expressamos profundos sentimentos do Espírito. Quando esses momentos chegam, o Espírito de profecia vem sobre nós e podemos orar com o nosso entendimento as palavras que nós temos orado em Espírito. Essas são canções espirituais, Palavras especiais de ministração para nós do Senhor.

 IV.        Qual a diferença entre salmos, hinos e cânticos espirituais?

         Existem dois textos no Novo Testamento que mencionam as palavras "salmos, hinos e cânticos espirituais" juntas. Em Efésios 5:18-19, está escrito: "E não nos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais". O apóstolo Paulo, autor de Efésios, também deu instruções muito semelhantes aos colossenses: "Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão em vosso coração" (Colossenses 3:16).

É importante resistir à tentação de criar distinções artificiais entre palavras semelhantes, e é essencial respeitar o contexto para compreender melhor o significado de cada termo. Ao mesmo tempo, enriquece o nosso entendimento e o nosso serviço observar as diferenças básicas entre essas palavras.

A palavra "salmos" refere-se a cânticos do tipo encontrados no livro de Salmos do Antigo Testamento. Muitos dos Salmos compostos por Davi e outros são poderosas mensagens de louvor e adoração. É provável que alguns cristãos primitivos tenham escrito outros salmos para expressar a glória de Deus.

Hinos são canções que expressam louvor a Deus. O foco está em dirigir esse louvor ao Senhor, diferentemente de outras músicas que podem transmitir mensagens edificantes aos irmãos. A palavra "cânticos" poderia se referir a diversos tipos de canções, mas Paulo adicionou o termo "espirituais" para limitar o significado a canções de natureza espiritual, que refletem a atitude de corações voltados para Deus. Ao adorar a Deus e edificar nossos irmãos com salmos, hinos e cânticos espirituais, devemos escolher canções que expressem a devida reverência a Deus e transmitam mensagens espirituais baseadas nos princípios revelados pelo Senhor. Se um hino não demonstra o respeito e honra que Deus merece, não deve ser usado em nosso louvor. Se a mensagem de uma canção não for espiritual e totalmente alinhada com a palavra de Deus, não devemos cantá-la em nosso louvor. É importante destacar que esses versículos enfatizam uma mensagem que vem de dentro para fora. Cantamos para agradar a Deus e edificar os outros. Enquanto recebemos o benefício do crescimento espiritual (sendo cheios do Espírito), o foco está no louvor e na edificação, não na diversão ou no prazer pessoal.

  V.        Deferência entre louvar e adorar

1. Louvor. Louvor é o ato de exaltar, elogiar e enaltecer a Deus por quem Ele é e pelo que Ele fez.

Envolve expressar gratidão, admiração e reconhecimento pelas obras de Deus em nossas vidas.

No contexto da música e do culto, o louvor geralmente se manifesta através de canções que celebram as virtudes e atributos de Deus.

No tempo de Davi, havia uma tribo inteira, cerca de 4.000 Levitas, os levitas, dedicada ao louvor e à adoração a Deus através da música e do serviço no tabernáculo (1Cr 23.55). Entendamos agora o que é adoração, ainda que possamos praticar adoração enquanto estamos louvando, todavia louvar não é o mesmo que adorar.

2. Adoração

Adoração vai além do louvor e envolve um relacionamento profundo e íntimo com Deus.

É um ato de reverência, submissão e entrega total a Deus, reconhecendo Sua grandeza e santidade.

A adoração inclui um compromisso do coração e da mente em se render completamente a Deus, buscando Sua vontade e Sua presença em todas as áreas da vida.

Enquanto o louvor pode ser expresso de várias maneiras, como música, palavras ou ações, a adoração é essencialmente um estado do coração, uma atitude de reverência e devoção.

Jesus ensinou sobre adoração em espírito e em verdade, destacando a importância de uma adoração sincera e genuína que brota do mais profundo do nosso ser, em harmonia com a verdadeira natureza de Deus.

Você pode estar perguntando: O que é adoração? Eu lhe dei uma definição ao pé da letra. Agora vou lhe dar uma definição bem bíblica, bem centrada em Cristo dentro do contexto cristão.

O que é adoração?

 Adoração é, essencialmente, uma atitude do coração, uma expressão pessoal de reverência, submissão e amor a Deus. É uma resposta profunda ao reconhecimento da grandeza, santidade e amor de Deus por nós. Aqui estão alguns aspectos importantes sobre o que é adoração:

 Atitude do Coração: A adoração não se limita a atividades externas, como cantar ou pregar, mas começa no coração. É uma disposição interior de amor, reverência e submissão a Deus.

 Intimidade e Comunhão: Uma vida de adoração é caracterizada por uma busca contínua por comunhão com Deus através da oração, meditação na Palavra e momentos de intimidade com Ele.

 Guiada pelo Espírito Santo: A verdadeira adoração é inspirada e capacitada pelo Espírito Santo. É Ele quem nos guia, nos enche e nos capacita a adorar a Deus em espírito e em verdade.

 Consciência da Presença de Deus: Na adoração, estamos conscientes da presença manifesta de Deus em nosso meio. É uma experiência profunda de estar na presença do Todo-Poderoso.

 Rendição Total: A adoração envolve uma entrega completa de nós mesmos a Deus, reconhecendo Sua soberania sobre nossas vidas e entregando nossos corações e vontades a Ele.

 Expressão de Gratidão e Amor: Adoramos a Deus porque O amamos e somos gratos por Sua bondade, graça e amor para conosco. Nossa adoração é uma resposta ao Seu amor por nós.

 Vida de Consagração: A adoração transcende os momentos no culto e se estende para todas as áreas de nossa vida. É viver uma vida consagrada a Deus, buscando glorificá-Lo em tudo o que fazemos. João 16.8: “E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo”.

O Levita. É necessário ter compreensão da palavra, Hebreus 4.12 “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. Quando o Levita usa a palavra na musica e sabe distinguir o que mencionei sobre: Poesias, cânticos e orações.

Adoração é uma expressão de transbordamento. É algo que começa no íntimo e se manifesta no exterior. Como o salmista expressou: “o meu cálice transborda.” (Sl 23.5);

Adoração é um derramamento:

De alma de pensamento é de espírito diante de Deus. 

1. Quem deve louvar ao Senhor? Gloriaaaaa!

A bíblia tem resposta.

Salmos 135:20: “Casa de Levi, bendizei ao SENHOR!”;

Salmos 146:1: “Louvai ao SENHOR! Ó minha alma”;

Salmo 145. 21: “... e toda a carne louvará o seu santo nome para todo o sempre”;

Salmo 150.6: “Tudo quanto tem fôlego louve ao SENHOR. Louvai ao SENHOR!”;

Salmos 113:1 “ Louvai, servos do SENHOR, louvai o nome do SENHOR”;

Salmos 117.1: “Louvai ao SENHOR, todas as nações; louvai-o, todos os povos”;

Salmos 148.7-13 “Louvai ao SENHOR desde a terra, vós, baleias e todos os abismos,

8 fogo e saraiva, neve e vapores e vento tempestuoso que executa a sua palavra;

9  montes e todos os outeiros, árvores frutíferas e todos os cedros;

10  as feras e todos os gados, répteis e aves voadoras;

11  reis da terra e todos os povos, príncipes e todos os juízes da terra;

12  rapazes e donzelas, velhos e crianças.

13  Que louvem o nome do SENHOR, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu.

Salmos 150.6: “Tudo quanto tem fôlego louve ao SENHOR. Louvai ao SENHOR!”;

2. Quando devemos louvar ao Senhor?

Salmos 119.147:  Antecipei-me à alva da manhã e clamei”;

Salmos 119.62:  À meia-noite, me levantarei para te louvar...”;

Salmo 71.8: “Encha-se a minha boca do teu louvor e da tua glória todo o dia”; não é todos os dias. É todo um dia, isto é o dia todo.

3. Quando devemos louvar ao Senhor?

- Enquanto eu viver – Salmo 146.2: “Louvarei ao SENHOR durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver”.

- Enquanto minha alma estiver abatida – Salmo 42.11: “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e o meu Deus”;

- No momento de tribulações – Harpa e Atos

Conclusão:

 Há o processo de evaporação, onde o sol aquece as águas do mar, rios e lagoas. Durante esse processo, a água é evaporada pelo calor do sol, subindo para o céu e se transformando em nuvens. Quando as nuvens ficam pesadas, elas se desfazem e a água cai em forma de gotas, conhecidas como chuva.

Jô disse assim: Porventura, também se poderão entender a extensão das nuvens e os trovões da sua tenda?; Eis que estende sobre elas a sua luz e encobre os altos do mar. 

 

 

 

 



[i] De onde vem o conceito de "levita"? O termo foi emprestado de Israel e do Velho Testamento. Originalmente, "levita" significa "descendente de Levi", um dos 12 filhos de Jacó. Os levitas se destacaram entre as 12 tribos de Israel durante o episódio do bezerro de ouro. Quando Moisés desceu do monte e viu o povo adorando ídolos, os descendentes de Levi se manifestaram para servir somente ao Senhor (Êx 32:26). A partir desse momento, os levitas se tornaram ministros de Deus, com alguns sendo sacerdotes (da família de Aarão) e outros sendo seus auxiliares. Embora os sacerdotes fossem levitas, os dois grupos foram separados. Nos tempos do Velho Testamento, muitas vezes quando se fala sobre os levitas, a referência se aplica aos ajudantes dos sacerdotes, responsáveis por cuidar do tabernáculo e seus utensílios, inclusive durante as viagens pelo deserto (Números capítulos).

     Naquela época, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo, já que não havia uma parte musical no culto estabelecido pela lei de Moisés. No entanto, as orações e sacrifícios incluíam louvor, adoração e ações de graças.

     Mais tarde, Davi inseriu a música como parte integrante do culto, atribuindo a alguns levitas a responsabilidade musical. Em I Crônicas, vemos diversas atribuições dos levitas, incluindo porteiros, guardas, padeiros, cantores e instrumentistas.

     Considerando o paralelo entre Israel e a Igreja de Jesus Cristo, podemos até usar o termo "levita", mesmo não sendo descendentes de Levi. Nesse sentido, todos que servem em qualquer ministério podem ser chamados "levitas". O levita é aquele que executa qualquer serviço ligado ao culto. O levita é simplesmente um servo e não alguém que esteja na igreja para ser alvo da glória humana. 

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