Texto: 1 Crônicas 6.48 “E seus irmãos, os levitas, foram postos para todo o ministério do tabernáculo da Casa de Deus”.
INTRODUÇÃO
Ser um levita vai muito
além de ser um mordomo na casa do Senhor, é participar de um ministério
especial que se destaca por diversos fatores:
1. Deus auxilia os
levitas: O trabalho dos levitas nunca foi fácil no tempo de Davi, e
principalmente nos dias de hoje, onde muitos não têm disponibilidade para
servir a Deus em tempo integral, mas ainda assim respondem ao seu chamado. No
entanto, os levitas têm a grande vantagem de contar com a ajuda de Deus (I Cr
15.26), que está ao seu lado e sempre lhes fornecerá o suprimento necessário
para realizar as tarefas para as quais foram designados.
2. Os levitas também
oferecem sacrifícios ao Senhor: Servir ao Senhor não os impede de oferecer
sacrifícios a Ele. Devemos entender que ser um levita significa ter mais
responsabilidades sem excluir nada da nossa vida com Deus. Não estamos fazendo
trocas ou negociando serviços com Deus. Os levitas são ofertantes, dizimistas e
oferecem sacrifícios pessoais ao Senhor.
3. Todos os levitas,
Davi e todos os levitas estavam vestidos com trajes especiais, simbolizando a pureza requerida para servir ao Senhor. Todos estavam prontos. Não é apenas
o líder, o pastor ou o ministro de louvor que deve estar preparado para ministrar.
Todos devem estar prontos e vestidos com a mesma pureza do linho.
4. A mesma pureza,
santidade e unção são fundamentais para que a glória do Senhor esteja presente
nas ministrações dos levitas.
5. Guiados por Davi e os
levitas, todo o povo alegremente levou a Arca da Aliança do Senhor (I Cr
15.28). Isso é revelado hoje como o louvor congregacional que acontece nas
igrejas, onde todo o povo é conduzido à presença de Deus através do louvor e
adoração sob a ministração dos levitas.
6. Os levitas ministravam
diante da arca (I Crônicas 16.4), representando o lugar onde os levitas devem
sempre servir. Cada um deve permanecer fiel ao seu chamado.
7. Após isso, Davi
ordenou a apresentação pública dos levitas (I Cr 16.7). Todos os levitas
apresentados já estavam preparados e tinham ministrado junto com Davi,
oferecido sacrifícios e tinham comunhão. A ministração pública é uma
consequência, não uma necessidade exclusiva. Os levitas não buscam os
holofotes, mas sim a presença de Deus. Antes de serem apresentados
publicamente, os levitas devem já ter adquirido experiência íntima com Deus,
plena comunhão com seus irmãos e maturidade espiritual para exercer dignamente
seu ministério;
8. Os levitas eram
designados nominalmente para ministrar na casa do Senhor, cantando, tocando e
cuidando da arca, segundo as ordens para cada dia (I Cr 16.37-42). Os levitas
devem estar sempre em sintonia com a casa do Senhor e suas responsabilidades. Hoje,
não vivemos literalmente na casa do Senhor para ministrar, mas nós somos o
templo do Senhor e assim podemos continuamente, mesmo não estando na igreja
(templo), ministrar ao Senhor e oferecer sempre nosso sacrifício (Hb 13.15). A
prática de escalas e turnos para ministração é bíblica e deve ser obedecida e
aceita quando for necessário; Turnos e funções dos levitas (1Cr 23.1-5): Havia
quatro grupos de levitas: superintendentes, oficiais.
II.
O QUE É OS LEVITAS NA
CASA DO SENHOR?[i]
Os levitas são designados
para servir na casa do Senhor, sendo um grupo de pessoas separadas para levar a
arca da Aliança do Senhor e estar diante dele para servi-lo e abençoar em seu
nome, até os dias de hoje (Dt 10.8). Embora haja uma tendência natural de
associar os levitas à música, isso não é totalmente incorreto, uma vez que os
levitas mais destacados estavam à frente participando da música. Ao analisar
esse grupo de levitas, podemos observar que eles possuíam características
específicas que devem ser evidentes nos levitas de hoje. É importante notar
que, embora não haja menção do termo "ministério de louvor" ou
"levita" nas treze epístolas doutrinárias do Novo Testamento, é
possível identificar quatro grupos de levitas: superintendentes e oficiais.
Vamos explorar quem são eles:
1. OS MÚSICOS
A união e a comunhão
entre os Levitas eram aspectos fundamentais para o cumprimento de suas
responsabilidades no serviço do templo. Eles eram irmãos da mesma família
levítica e compartilhavam interesses comuns no que dizia respeito ao serviço
religioso. Aqui estão algumas reflexões sobre a importância da união entre os
Levitas e sua aplicação nos dias atuais:
Viver em União: Assim
como os Levitas no Antigo Testamento, os cristãos hoje devem viver em união, em
harmonia e em comunhão uns com os outros. Isso significa reconhecer-se como
parte de uma mesma família espiritual e trabalhar juntos para o avanço do Reino
de Deus.
Identificação dos Irmãos:
É importante para os cristãos reconhecerem seus irmãos na fé, aqueles que
compartilham dos mesmos valores e compromissos espirituais. Isso fortalece os
laços de comunhão e permite uma colaboração mais eficaz no serviço do Senhor.
Pertencimento à Família
de Deus: Assim como os Levitas pertenciam à família levítica, os cristãos
pertencem à família de Deus. Essa consciência de pertencimento cria um senso de
responsabilidade mútua e encoraja a solidariedade e o apoio entre os irmãos na
fé.
Trabalho em Equipe: Os
Levitas trabalhavam em equipe para cumprir suas responsabilidades no templo. Da
mesma forma, os cristãos são chamados a trabalhar em equipe na obra do Senhor,
reconhecendo e valorizando os dons e talentos de cada membro do corpo de
Cristo.
2. CANTORES
Músicos que tocavam e cantavam com alegria. Devemos sempre expressar a alegria que sentimos ao ministrar (servir) na casa do Senhor. Devemos fazê-lo de forma pública e jubilosa. Os levitas músicos sempre são identificados pela alegria em servir ao Senhor.
Davi
separou um grupo de levitas, filhos de Asafe, para dirigirem os cultos de
adoração, sendo eles importantes no culto, mas não a atração principal. Em 1
Crônicas 25.1, o rei Davi e os líderes dos levitas escolheram os seguintes
grupos de famílias de levitas para dirigirem os cultos de adoração: Asafe, Hemã
e Jedutum. Eles deviam anunciar as mensagens de Deus, acompanhados por música
de harpas, liras e pratos. Esta é a lista dos homens escolhidos para este
serviço.
Isso
quer dizer que eles são importantes no culto, mas não a atração principal, como
tem sido feito em algumas igrejas, dando mais prioridade ao louvor do que à
palavra. Enquanto a palavra diz: "a fé vem pelo ouvir" (Romanos
10.17). "De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus".
A
importância dos músicos levitas no culto é indiscutível, mas é
essencial manter o equilíbrio entre a música e a proclamação da Palavra de
Deus. Aqui estão algumas reflexões sobre esse equilíbrio e a prioridade da
Palavra no culto:
Expressão
de Alegria: Os
músicos levitas serviam com alegria e entusiasmo no culto ao Senhor, e essa
alegria deve ser uma característica marcante dos que ministram na música hoje.
A alegria no serviço reflete o amor e a devoção ao Senhor e inspira a
congregação a adorar com fervor.
Importância
do Culto:
Embora os músicos levitas fossem importantes no culto, eles não eram a
atração principal. Seu papel era complementar a adoração e preparar o
ambiente espiritual para a proclamação da Palavra de Deus. O culto deve
centrar-se na exaltação de Deus e na edificação da congregação através da
Palavra.
Equilíbrio
entre Música e Palavra: Enquanto a música tem o poder de preparar os corações para
receber a Palavra de Deus, é fundamental que a proclamação da Palavra seja o
foco central do culto. A música e a pregação devem trabalhar juntas para criar
uma experiência de adoração completa e transformadora. Lembrando que esse
trabalho em conjunto não significa que é necessário estar tocando na hora da
palavra, porém a Bíblia recomenda um de cada vez, 1 Coríntios 14:40 “Mas
faça-se tudo decentemente e com ordem”. enfatiza a importância de fazer todas as
coisas decentemente e com ordem, o que inclui a organização e o fluxo adequado
das diferentes partes do culto. Onde a Palavra de Deus possa ser
ouvida, compreendida e respondida de maneira eficaz.
Fé vem
pelo Ouvir: A Palavra de Deus é o meio pelo qual a fé é gerada nos corações das
pessoas. Portanto, é crucial que haja tempo e espaço suficientes no culto para
a proclamação da Palavra, para que os ouvintes possam ouvir, compreender e
responder ao chamado de Deus para suas vidas.
Prioridade
na Palavra: Embora a música seja uma parte vital do culto, não deve suplantar a
importância da Palavra de Deus. A pregação da Palavra deve ser dada prioridade
e receber a atenção necessária para que a congregação seja alimentada
espiritualmente e cresça na fé.
Em
resumo, os músicos levitas desempenham um papel importante no culto, mas é
essencial manter o equilíbrio entre a música e a proclamação da Palavra de
Deus. A Palavra deve ter prioridade no culto, pois é através dela que a fé é
gerada e a congregação é edificada espiritualmente.
3. PERITOS
Os participantes da
música, canto e instrumentos tinham habilidades específicas em seus ofícios e o
faziam sob orientação e organização. Precisamos garantir que o serviço na casa do Senhor seja realizado com profissionalismo, sem espaço para amadorismo. Devemos buscar a perfeição para oferecer sempre o melhor. Se
vamos cantar, temos que ser peritos em canto. Devemos nos apresentar aprovados
(2 Tm 2.15) diante de Deus e dos homens para o serviço na casa do Senhor.
Devemos ministrar ao Senhor com arte e perfeição (Sl 33.3). Devemos aperfeiçoar
o dom que o Senhor nos deu, estudando e nos especializando. O mundo precisa reconhecer que os mais talentosos estão dedicando seus serviços à obra de Deus. Não é passar a maior
parte do tempo em casa na frente da TV ou na internet vendo coisas que não
edificam, mas sim passar seu tempo pesquisando e orando, perguntando ao
Espírito Santo qual é o hino que Ele quer que cante no culto. Devemos também
chegar mais cedo para preparar os instrumentos e ter um pouco de diálogo com os
demais que irão louvar.
Além dos cantores, a
Bíblia fala de outro grupo de levitas que da mesma forma foram separados para o
serviço na casa do Senhor. Os PORTEIROS.
4. PORTEIROS
É uma excelente
observação. Nem todos os levitas desempenhavam funções ligadas à música ou ao
culto direto, mas havia também aqueles dedicados a outras áreas essenciais para
o funcionamento e a manutenção do templo e de seus rituais, como o cuidado da
arca, a vigilância, a operação dos equipamentos e outras responsabilidades
práticas e espirituais.
Esses levitas
desempenhavam papéis vitais para garantir que o serviço no templo fosse
realizado de forma adequada e ordenada. Eles cuidavam para que o ambiente
sagrado fosse preservado, para que nada de inadequado ou profano adentrasse o
local onde a presença de Deus habitava de maneira especial.
Os guardiões eram
responsáveis por vigiar a arca e cuidar da tenda. Atualmente, é essencial
separar pessoas para exercer o ministério de vigília (os porteiros) e
intercessão em oração, enquanto outros se dedicam a outras tarefas. Todos são
como levitas.
Da mesma forma, nas
igrejas hoje, é crucial que haja pessoas dedicadas não apenas à música e ao
louvor, mas também à intercessão, ao cuidado pastoral, à administração, à
manutenção do espaço físico e a muitas outras áreas (Diáconos “a”) que
contribuem para a edificação e o funcionamento saudável da comunidade de fé.
III.
SALMOS, HINOS E CÂNTICOS
ESPIRITUAIS
Existem três tipos de
músicas que os crentes devem entender, conforme listadas em Efésios 5.17-20:
“Por esta razão não vos torneis insensatos, mas procurai compreender
qual a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho. No qual há
dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando
e louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais, dando sempre
graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Há três tipos de música
listados aqui: SALMOS, HINOS E CÂNTICOS ESPIRITUAIS.
1. Salmos, o livro
de cânticos do antigo Israel. Existe algo especial sobre cantar Salmos,
especialmente quando se trata de guerra espiritual. Os salmos são a Palavra de
Deus, escritos por Davi e outros sob a inspiração do Espírito Santo.
Mas os salmos não são
apenas os 150 capítulos do livro de Salmos; são também as poesias, cânticos e
orações que escrevemos hoje para expressar diante de Deus o que se passa no
íntimo de nosso ser. Contudo, conhecendo bem os salmos da Bíblia, podemos expressar
com as palavras bíblicas aquilo que sentimos.
Há uma grande energia
espiritual liberada quando a congregação começa a cantar os Salmos. Vários salmos abordam as fraquezas dos fiéis, porém todos eles terminam com uma mensagem de esperança e adoração. Vamos aprender de novo como cantar os Salmos.
2.
Hinos, Hinos são canções religiosas. Em Deuteronômio 32,
Deus inspirou Moisés a escrever uma canção não com a intenção de abençoar os
ouvintes daquela época, mas como um registro para ser passado de geração em
geração. Esta é a descrição de hino. Hinos parecem ter como objetivo transmitir uma mensagem oficial para a Igreja por meio de uma canção. Enquanto os Salmos são
mais uma celebração a Deus, hinos tratam de temas duradouros, verdades eternas.
Canções como "Maravilhosa Graça" ou "Quão Grande És Tu" expressam a bondade, a graça e a justiça de Deus. Eles possuem uma certa
autoridade que certas músicas, apesar de lindas, não contêm.
3. Canções espirituais
são mais do que um tipo subjetivo de canção que todos nós fazemos. Salmo 42.8
diz: "à noite comigo está o seu cântico". Salmo 32.7:
"... e me cercas de alegres cantos de livramento”. Essas canções
especiais vêm sob a influência e inspiração do Espírito Santo. Talvez seja isso
que Paulo relata em 1 Co 14.15: "eu cantarei com o espírito e cantarei
com a mente também”. Quando cantamos em línguas, não nos preocupamos com
rimas ou palavras, nós apenas expressamos profundos sentimentos do Espírito.
Quando esses momentos chegam, o Espírito de profecia vem sobre nós e podemos
orar com o nosso entendimento as palavras que nós temos orado em Espírito.
Essas são canções espirituais, Palavras especiais de ministração para nós do Senhor.
IV.
Qual a diferença entre salmos, hinos e cânticos espirituais?
Existem
dois textos no Novo Testamento que mencionam as palavras "salmos, hinos e
cânticos espirituais" juntas. Em Efésios 5:18-19, está escrito: "E
não nos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do
Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração
ao Senhor com hinos e cânticos espirituais". O apóstolo
Paulo, autor de Efésios, também deu instruções muito semelhantes aos
colossenses: "Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo;
instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus
com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão em vosso
coração" (Colossenses 3:16).
É importante resistir à
tentação de criar distinções artificiais entre palavras semelhantes, e é
essencial respeitar o contexto para compreender melhor o significado de cada
termo. Ao mesmo tempo, enriquece o nosso entendimento e o nosso serviço
observar as diferenças básicas entre essas palavras.
A palavra "salmos" refere-se a cânticos do
tipo encontrados no livro de Salmos do Antigo Testamento. Muitos dos Salmos compostos por Davi e outros são poderosas mensagens de louvor e adoração. É provável que
alguns cristãos primitivos tenham escrito outros salmos para expressar a glória
de Deus.
Hinos são canções que expressam louvor a Deus. O foco
está em dirigir esse louvor ao Senhor, diferentemente de outras músicas que
podem transmitir mensagens edificantes aos irmãos. A palavra
"cânticos" poderia se referir a diversos tipos de canções, mas Paulo
adicionou o termo "espirituais" para limitar o significado a canções
de natureza espiritual, que refletem a atitude de corações voltados para Deus.
Ao adorar a Deus e edificar nossos irmãos com salmos, hinos e cânticos
espirituais, devemos escolher canções que expressem a devida reverência a Deus
e transmitam mensagens espirituais baseadas nos princípios revelados pelo
Senhor. Se um hino não demonstra o respeito e honra que Deus merece, não deve
ser usado em nosso louvor. Se a mensagem de uma canção não for espiritual e
totalmente alinhada com a palavra de Deus, não devemos cantá-la em nosso
louvor. É importante destacar que esses versículos enfatizam uma mensagem que
vem de dentro para fora. Cantamos para agradar a Deus e edificar os outros.
Enquanto recebemos o benefício do crescimento espiritual (sendo cheios do
Espírito), o foco está no louvor e na edificação, não na diversão ou no prazer
pessoal.
V.
Deferência entre louvar e
adorar
1.
Louvor. Louvor é o ato de exaltar,
elogiar e enaltecer a Deus por quem Ele é e pelo que Ele fez.
Envolve
expressar gratidão, admiração e reconhecimento pelas obras de Deus em nossas
vidas.
No
contexto da música e do culto, o louvor geralmente se manifesta através de
canções que celebram as virtudes e atributos de Deus.
No
tempo de Davi, havia uma tribo inteira, cerca de 4.000 Levitas, os levitas,
dedicada ao louvor e à adoração a Deus através da música e do serviço no
tabernáculo (1Cr 23.55). Entendamos agora o que é adoração, ainda que possamos
praticar adoração enquanto estamos louvando, todavia louvar não é o mesmo que adorar.
2.
Adoração
Adoração
vai além do louvor e envolve um relacionamento profundo e íntimo com Deus.
É
um ato de reverência, submissão e entrega total a Deus, reconhecendo Sua
grandeza e santidade.
A
adoração inclui um compromisso do coração e da mente em se render completamente
a Deus, buscando Sua vontade e Sua presença em todas as áreas da vida.
Enquanto
o louvor pode ser expresso de várias maneiras, como música, palavras ou ações,
a adoração é essencialmente um estado do coração, uma atitude de reverência e
devoção.
Jesus
ensinou sobre adoração em espírito e em verdade, destacando a importância de
uma adoração sincera e genuína que brota do mais profundo do nosso ser, em
harmonia com a verdadeira natureza de Deus.
Você
pode estar perguntando: O que é adoração?
Eu lhe dei uma definição ao pé da letra. Agora vou lhe dar uma definição bem
bíblica, bem centrada em Cristo dentro do contexto cristão.
O que é adoração?
O
Levita. É necessário ter compreensão da palavra, Hebreus 4.12 “Porque a palavra de Deus é
viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e
penetra até à divisão da alma, e do
espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e
intenções do coração”. Quando o Levita usa a palavra na musica e sabe
distinguir o que mencionei sobre: Poesias, cânticos e orações.
Adoração é uma expressão
de transbordamento. É algo que começa no íntimo e se manifesta no exterior.
Como o salmista expressou: “o meu cálice transborda.” (Sl 23.5);
Adoração é um derramamento:
De alma de pensamento é
de espírito diante de Deus.
1. Quem deve louvar ao Senhor? Gloriaaaaa!
A bíblia tem resposta.
Salmos 135:20: “Casa de Levi,
bendizei ao SENHOR!”;
Salmos 146:1: “Louvai ao
SENHOR! Ó minha alma”;
Salmo 145. 21: “... e toda a carne louvará o seu santo nome para todo o sempre”;
Salmo 150.6: “Tudo quanto tem fôlego louve ao SENHOR.
Louvai ao SENHOR!”;
Salmos 113:1
“ Louvai, servos do SENHOR, louvai o
nome do SENHOR”;
Salmos 117.1: “Louvai ao
SENHOR, todas as nações; louvai-o,
todos os povos”;
Salmos 148.7-13 “Louvai
ao SENHOR desde a terra, vós, baleias e todos os abismos,
8 fogo e saraiva, neve e
vapores e vento tempestuoso que executa a sua palavra;
9 montes e todos os outeiros, árvores
frutíferas e todos os cedros;
10 as feras e todos os gados, répteis e aves
voadoras;
11 reis da terra e todos os povos, príncipes e
todos os juízes da terra;
12 rapazes e donzelas, velhos e crianças.
13 Que louvem o nome do SENHOR, pois só o seu
nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu.
Salmos 150.6: “Tudo
quanto tem fôlego louve ao SENHOR. Louvai ao SENHOR!”;
2. Quando devemos louvar ao Senhor?
Salmos 119.147: “Antecipei-me
à alva da manhã e clamei”;
Salmos 119.62: “À
meia-noite, me levantarei para te
louvar...”;
Salmo 71.8: “Encha-se a
minha boca do teu louvor e da tua glória todo o dia”; não é todos os
dias. É todo um dia, isto é o dia todo.
3. Quando devemos louvar ao Senhor?
- Enquanto eu viver – Salmo
146.2: “Louvarei ao SENHOR durante a
minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver”.
- Enquanto minha alma
estiver abatida – Salmo 42.11: “Por
que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera
em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e o meu Deus”;
- No momento de
tribulações – Harpa e Atos
Conclusão:
Jô disse assim: Porventura, também se poderão entender a
extensão das nuvens e os trovões da sua tenda?; Eis que estende sobre elas a
sua luz e encobre os altos do mar.”
[i]
De
onde vem o conceito de "levita"? O termo foi emprestado de Israel e
do Velho Testamento. Originalmente, "levita" significa
"descendente de Levi", um dos 12 filhos de Jacó. Os levitas se
destacaram entre as 12 tribos de Israel durante o episódio do bezerro de ouro.
Quando Moisés desceu do monte e viu o povo adorando ídolos, os descendentes de
Levi se manifestaram para servir somente ao Senhor (Êx 32:26). A partir desse
momento, os levitas se tornaram ministros de Deus, com alguns sendo sacerdotes
(da família de Aarão) e outros sendo seus auxiliares. Embora os sacerdotes
fossem levitas, os dois grupos foram separados. Nos tempos do Velho Testamento,
muitas vezes quando se fala sobre os levitas, a referência se aplica aos
ajudantes dos sacerdotes, responsáveis por cuidar do tabernáculo e seus
utensílios, inclusive durante as viagens pelo deserto (Números capítulos).
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