A diversidade do
pentecostalismo em todo o mundo dificulta a definição de uma única teologia
pentecostal, de acordo com Isael de Araújo. Ele observa que mesmo a teologia
pentecostal clássica enfrenta desafios para se estabelecer, mas reconhece a
existência de correntes teológicas pentecostais que merecem destaque.
A história da teologia
pentecostal remonta à história da igreja e da teologia, especialmente durante a
Reforma Protestante no século XVI. Este movimento buscava uma transformação
profunda no catolicismo, e suas raízes remontam às primeiras discussões sobre a
necessidade de mudanças na vida religiosa cristã. As discussões tiveram início
com os valdenses, seguidores de
Pedro Valdo, um comerciante de Lyon conhecido por traduzir a Bíblia para a
linguagem popular e pregá-la publicamente, apesar de não ser sacerdote. Esse
movimento ficou conhecido como Pré-Reforma.
Os Valdenses: Em Busca de um
Cristianismo Puro
Os Valdenses, também conhecidos como Valdenses ou
Valdenses, foram um grupo de cristãos que se separaram da Cristandade oficial
durante a Idade Média em busca de uma forma de cristianismo mais puro e próximo
aos ensinamentos evangélicos. Eles foram ativos principalmente na Europa
Ocidental, especialmente na França, Espanha, norte da Itália e sul da Suíça.
A longa história dos Valdenses é comprovada por múltiplas
fontes históricas, provenientes tanto do interior como do exterior do movimento.
Alguns relatos sugerem que sua origem remonta aos tempos apostólicos, enquanto
outros afirmam que existiam desde os dias do Papa Silvestre no século IV.
Os Valdenses baseavam sua fé e práticas exclusivamente na
autoridade das Escrituras, rejeitando credos ou confissões de fé específicas.
Eles acreditavam na justificação pela fé e negavam a ideia de obras meritórias
como fonte de salvação.
A comunidade Valdense conseguiu preservar sua fé e
práticas ao longo de vários séculos, principalmente devido à sua profunda
fidelidade e compromisso com as Escrituras. Eles enfrentaram perseguições e
lutas, mas mantiveram sua identidade e integridade teológica.
Os Valdenses representam um exemplo significativo de um
movimento reformador dentro da Cristandade medieval, buscando retornar às
raízes do cristianismo primitivo e resistindo à influência da igreja
institucionalizada da época.
Neste
período, vários indivíduos destacaram-se na defesa dos ideais de mudança que a
igreja precisava experimentar. John Wycliffe, um teólogo inglês, Jerônimo
Savonarola e John Huss, foram responsáveis por divulgar a rejeição de várias
doutrinas católicas praticadas naquela época. Com o surgimento da Reforma
Protestante no século XVI, Martinho Lutero e João Calvino destacaram-se como os
principais pensadores da teologia, estabelecendo as "coordenadas"
para uma nova interpretação das Sagradas Escrituras. O movimento da Reforma
Protestante produziu cinco princípios fundamentais que se opunham aos
ensinamentos da Igreja Católica Apostólica Romana.
Esses
princípios, conhecidos como os Cinco Solas da Reforma Protestante, resumem as
crenças fundamentais dos reformadores do século XVI e continuam sendo
princípios centrais para muitas denominações cristãs hoje em dia. Aqui está uma
breve explicação de cada um deles:
a) Sola
Scriptura (Apenas a Escritura):
Este princípio destaca que a Bíblia é a única fonte de autoridade para a fé e
conduta cristãs. Os reformadores argumentavam que as tradições da
igreja e o ensinamento humano não podem substituir ou estar acima da autoridade
das Escrituras.
b) Sola
Fide (Somente a Fé): Este princípio afirma que a salvação é alcançada
somente pela fé em Jesus Cristo, e não pelas obras ou méritos humanos. A
justificação diante de Deus é pela fé somente, e não por qualquer esforço
humano.
c) Sola
Gratia (Somente a Graça): Este princípio destaca que a salvação é concedida
pela graça de Deus somente, e não por causa de qualquer mérito humano. Os
reformadores enfatizavam que a salvação é um dom de Deus que não pode ser ganho
ou merecido.
d) Solus
Christus (Somente Cristo): Este princípio ensina que a salvação é
encontrada somente em Jesus Cristo. Ele é o único mediador entre Deus e os
seres humanos, e não há outro nome pelo qual podemos ser salvos.
e) Soli
Deo Gloria (Somente a Deus a Glória): Este princípio declara que toda a
glória deve ser dada somente a Deus. Ele enfatiza que todas as nossas ações e
adoração devem ser direcionadas para a glória de Deus e não para a glória
humana.
Esses
Cinco Solas resumem os ensinamentos fundamentais da Reforma Protestante e
continuam a ser importantes para muitos cristãos como princípios orientadores
de fé e prática.
O
Renascimento Espiritual nos Séculos XVII e XVIII
O
período de reavivamento nos séculos XVII e XVIII trouxe mudanças significativas
na compreensão e ênfase da vida cristã, especialmente em relação ao
arrependimento, piedade e santificação. O impacto desses movimentos foi sentido
tanto na Europa quanto na América do Norte e influenciou diversas tradições
teológicas.
João
Wesley e a Doutrina da Perfeição Cristã.
João
Wesley, o fundador do Metodismo, desempenhou um papel fundamental nesse
contexto, ensinando a doutrina da perfeição cristã, também conhecida como
santificação ou segunda obra da graça. Segundo Wesley, após a conversão, os
crentes poderiam experimentar uma nova dimensão espiritual que os libertaria de
sua natureza moral imperfeita, capacitando-os a viver uma vida santa e livre do
pecado. Seus ensinamentos tiveram um impacto significativo nos Estados Unidos, dando
origem ao Movimento de Santidade, que enfatizava a busca por um comportamento
santo e piedoso.
Diversidade
de Ensinos e Ênfases.
Embora
a teologia reformada tradicionalmente identificasse o batismo no Espírito Santo
com a conversão, alguns reavivalistas, como Dwight L. Moody e R.A. Torrey,
dentro dessa tradição, aceitaram a ideia de uma segunda obra da graça para
revestir os cristãos com poder do alto. Este conceito foi também adotado por
outros líderes, como A.B. Simpson, o criador da Aliança Cristã e Missionária,
cujas ideias influenciaram a formação doutrinária das Assembleias de Deus.
Simpson enfatizava o batismo no Espírito Santo como uma experiência distinta da
conversão, destacando a importância do poder e da plenitude do Espírito na vida
cristã.
Influência
nas Denominações Cristãs.
Assim,
o período de reavivamento foi marcado por uma diversidade de ensinamentos e
ênfases, mas todos buscavam uma renovação espiritual e uma vida cristã mais
profunda e poderosa. Esses movimentos contribuíram para o desenvolvimento de
várias tradições cristãs e influenciaram a compreensão da santificação e do
batismo no Espírito Santo em muitas denominações.
Origens
do Movimento Pentecostal nos Estados Unidos
O
movimento pentecostal nos Estados Unidos teve suas raízes no reavivamento do
final do século XIX e início do século XX, especialmente na intensa busca pela
experiência do batismo no Espírito Santo. Charles Fox Parham desempenhou um
papel significativo nesse desenvolvimento ao promover estudos sobre o batismo no
Espírito Santo, influenciado por suas próprias investigações sobre o Livro de
Atos e pelas ideias de Irwin Sandford.
O
Reavivamento em Topeka e a Glossolalia.
Em
1901, Parham testemunhou um notável reavivamento na Escola Bíblica Bethel, em
Topeka, Kansas, onde ocorreram experiências de glossolalia, ou falar em línguas
estranhas. Esse evento marcou o início do movimento pentecostal nos Estados
Unidos. Parham fundou a Escola Bíblica de Houston, Texas, em 1905, onde um de
seus alunos, William J. Seymour, um pregador negro vindo do movimento de
santidade, foi convencido da importância da glossolalia como sinal do batismo
no Espírito Santo.
A
Missão da Rua Azusa em Los Angeles.
Seymour
levou essa mensagem para Los Angeles, onde inicialmente pregou em uma igreja
dos nazarenos, mas acabou sendo proibido de continuar devido ao escândalo
causado pelas suas pregações. No entanto, Seymour persistiu e começou a
realizar reuniões em uma casa, onde, em 6 de abril de 1906, ocorreu uma
experiência de batismo no Espírito Santo, marcada por glossolalia, envolvendo
oito pessoas.
Posteriormente,
Seymour mudou-se para um antigo templo metodista na Rua Azusa, em Los Angeles,
onde por três anos aconteceram reuniões incessantes. Esse local ficou conhecido
como a Missão da Rua Azusa e é considerado o epicentro do movimento pentecostal
moderno.
Os
Dons Espirituais e a Contemporaneidade.
Os
pentecostais acreditam na contemporaneidade dos dons espirituais, conforme
descritos no Novo Testamento, (Lc 24.49; Mc 16.17; Jo 14.16; At 1.8). especialmente
em Atos 2, onde o Espírito Santo foi derramado sobre os apóstolos no Dia de
Pentecostes, manifestando-se através de línguas de fogo e capacitando-os a
falar em outras línguas para comunicar o evangelho a uma multidão diversa.
Entre os dons enfatizados pelos pentecostais estão a glossolalia, a cura divina
e a profecia. Esses dons são vistos como evidências do batismo no Espírito
Santo e continuam sendo praticados e valorizados dentro das denominações
pentecostais até os dias de hoje.
Raízes
do Movimento Pentecostal.
O
movimento pentecostal reconhece suas raízes nos eventos do Pentecostes,
conforme registrado em Atos 2, quando os discípulos de Jesus receberam o
Espírito Santo conforme a promessa do Senhor. Esse acontecimento foi crucial
para o surgimento do movimento pentecostal como o conhecemos hoje.
Avivamentos
ao Longo da História Cristã.
Embora
o termo "pentecostal" tenha se popularizado apenas no início do
século XX, o movimento evangélico experimentou avivamentos e reavivamentos ao
longo da história cristã. Durante a Reforma Protestante do século XVI, figuras
como Martinho Lutero, João Calvino e John Knox desempenharam papéis importantes
na renovação espiritual da igreja. No século XVIII, ocorreram movimentos de
avivamento notáveis, como o Avivamento Morávio e o Grande Reavivamento na
Inglaterra e na América, liderados por figuras como o Conde Zinzendorf, John
Wesley, Charles Wesley e George Whitefield.
O
Surgimento do Movimento Pentecostal.
O
termo "pentecostal" se tornou proeminente no início do século XX,
especialmente nos Estados Unidos da América, onde ocorreu um novo derramamento
do Espírito Santo, semelhante à manifestação descrita em Atos 2. Esse movimento
foi marcado por experiências de glossolalia (falar em línguas) e outros dons
espirituais.
Desafios
do Cessacionismo.
No
final do século XIX, houve um aumento de ensinamentos equivocados sobre as
Escrituras Sagradas, o que fortaleceu a teologia cessacionista. O cessacionismo
é a crença de que muitos milagres e dons espirituais cessaram após a formação
do cânon do Novo Testamento. Isso significa que alguns acreditavam que os
milagres e dons espirituais eram necessários apenas para confirmar a autoridade
divina dos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos, registrados no Novo
Testamento. No entanto, muitos pentecostais rejeitam essa visão e afirmam que
os dons espirituais, como a glossolalia, continuam disponíveis para os crentes
hoje, de acordo com a promessa do Espírito Santo feita por Jesus. A aceitação
da inspiração plenária, inerrância e infalibilidade da Bíblia é fundamental
para muitos pentecostais, que consideram a Bíblia como a autoridade máxima em
questões de fé e prática.
Fundamentos
Bíblicos da Teologia Pentecostal.
Stanley
Horton (apud ICP), destaca que a Teologia Pentecostal encontra seus fundamentos
nas Sagradas Escrituras e mantém uma afinidade teológica com os reformadores em
relação às doutrinas essenciais da fé cristã. Ele argumenta que o
estabelecimento da teologia pentecostal teve um papel crucial em deter o avanço
das ideias liberais, ao dar destaque à manifestação dos dons espirituais, um
ensino que havia sido negligenciado em discussões e textos teológicos
anteriores.
A
concordância entre a teologia pentecostal e a teologia reformada pode ser
observada em diversos aspectos:
1. Autoridade
das Escrituras: Ambas as tradições reconhecem as Escrituras
Sagradas, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, como completamente
inspiradas por Deus, infalíveis em sua composição original e autoridade final
em questões de fé e conduta.
2. Doutrina
da Trindade: Ambas afirmam a crença em um só Deus eterno,
distinto em sua Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo (2 Tm 3:14).
3. Natureza
de Jesus Cristo: Tanto a teologia pentecostal quanto a
reformada confessam que Jesus Cristo nasceu do Espírito Santo e da virgem
Maria, sendo verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, e o único mediador entre Deus
e a humanidade (Is 7:14; Rm 8:34; At 1:9; 1 Tm 2.4)
4. Papel
do Espírito Santo: Ambas reconhecem o Espírito Santo como o
regenerador e santificador dos crentes, o doador dos frutos e dons espirituais,
e o Consolador permanente e Mestre da Igreja. (Hb 9:14; I Pe
1:15-16; Lc 3:16; At 1:5; I Co 12:1-12).
5. Condição
Humana: Ambas reconhecem a corrupção humana resultante da queda
de Adão e a necessidade da restauração da comunhão com Deus, que só pode ser
realizada pela graça divina (Rm 3.23; At 3.19).
6. Salvação
pela Graça: Ambas afirmam que a salvação eterna é um dom
de Deus, providenciado unicamente pela graça, e que a fé é o meio pelo qual os
crentes se apropriam dos benefícios dessa graça (Rm 3.23; At 3.19; Jo 3:3-8; At
10:43; Rm 10:13; 3:24-26; Hb 7:25; 5:9; II Co 5:10).
7. Ressurreição
de Jesus e sua Segunda Vinda: Tanto a teologia
pentecostal quanto a reformada confessam a ressurreição física de Jesus Cristo
dentre os mortos, sua ascensão aos céus e sua futura volta para julgar a
humanidade (Is 7:14; Rm 8:34; At 1:9; I Ts 4:16-17; I Co 15:51-54).
8. Punição
Eterna: Ambas reconhecem a punição eterna como destino final dos
não regenerados e de Satanás com todos os seus anjos caídos (Ap 20:11-15; Mt
25:46).
9. Natureza
e Missão da Igreja: Ambas afirmam a natureza da Igreja Cristã
como o corpo e a noiva de Cristo, consagrada à adoração e ao serviço de Deus, e
sua missão de proclamar o Evangelho e fazer discípulos de todas as nações (Mt
28:19; Rm 6:1-6; Cl 2:12).
10. A
responsabilidade da Igreja é instruir todas as nações, de forma a que o
Evangelho gere resultados em todos os aspetos da vida e do pensamento. A missão
principal da Igreja é a salvação das almas. Deus transforma a natureza humana,
tornando-se assim o meio para a redenção da sociedade (Mt 28:19-20).
Esses
pontos de concordância demonstram que a teologia pentecostal compartilha muitos
fundamentos essenciais com a teologia reformada, enquanto também enfatiza a
experiência dos dons espirituais e a manifestação do poder do Espírito Santo na
vida dos crentes.
Base
Teológica do Movimento Pentecostal.
O
pastor Claudionor de Andrade destaca que o Movimento Pentecostal não se baseia
apenas em experiências individuais, mas também possui um sólido alicerce na
reflexão bíblica. Ele ressalta que entre os primeiros crentes a receberem o
batismo com o Espírito Santo havia não apenas pessoas simples e leigas, mas
também excelentes teólogos. Como exemplos, ele menciona o pastor sueco Lewi
Pethrus e o romancista Sven Lidman, ambos contribuindo significativamente para
o embasamento teológico e cultural das igrejas pentecostais.
Contribuição
de Teólogos Eminentes.
Lewi
Pethrus, conhecido por suas habilidades poéticas, jornalísticas e exposições
bíblicas, destacou-se como um dos pioneiros do movimento pentecostal, enquanto
Sven Lidman, renomado na literatura sueca, também se juntou ao avivamento,
tornando-se um influente pregador, teólogo e editor da revista Evangelii
Harold. (ANDRADE, 2024).
Ampla
Diversidade de Contribuidores.
Além
disso, Claudionor menciona outros teólogos que contribuíram para fundamentar
biblicamente a fé pentecostal, como Stanley Horton, Wayne Gruden, J. Rodman
Williams e Gordon Fee. No contexto brasileiro, ele destaca o pastor Antonio
Gilberto, que não apenas é um teólogo, mas também abriu caminho no campo da
Educação Cristã.
Esses
exemplos demonstram que o Movimento Pentecostal tem uma base teológica sólida e
diversificada, refletida não apenas na experiência espiritual, mas também na
reflexão acadêmica e na interpretação das Escrituras.
Importância
dos Dons Espirituais na Igreja Contemporânea.
O
Pastor Antônio Gilberto (2008. p.195), ressalta a importância da igreja
contemporânea em conhecer, buscar, receber e exercitar os dons espirituais,
reconhecendo que eles são uma provisão divina imensurável para o avanço,
edificação, consolidação e vitória contra as hostes infernais, além de
glorificar mais a Cristo.
Doutrina
do Espírito Santo na Teologia Pentecostal.
Myer
Pearlman (2004. p.225.), destaca que a doutrina do Espírito Santo ocupa um
lugar de destaque entre as verdades redentoras, sendo mencionada em todos os
livros do Novo Testamento, exceto as Epístolas 2 e 3 de João. Todos os
Evangelhos iniciam com a promessa da vinda do Espírito Santo. No entanto, ele
observa que esta doutrina é frequentemente negligenciada devido ao formalismo e
ao medo do fanatismo, o que resulta em decadência espiritual, já que o
Cristianismo vivo não pode existir sem o Espírito Santo. Pearlman cita Inácio,
um pastor da igreja primitiva, que compara a graça do Espírito Santo à corda
que coloca a máquina da redenção em movimento, possibilitando o avanço da vida
espiritual individual e o crescimento da igreja de Deus pela fé e pelo amor.
Bibliografia
ANDRADE, Claudionor de. A excelência teológica dos Pentecostais. Disponível em https://www.estudosgospel.com.br/estudo-biblico-evangelico-diversos/a-excelencia-teologica-dos- pentecostais-parte-1.html Acesso: 10.03.2024.
ARAÚJO, Isael. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
GILBERTO, Antônio. Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
ICP - Instituto Cristão de Pesquisas
PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. São Paulo: Vida, 2004.
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