QUEM ERAM AS FIGURAS IMPORTANTES NA ÉPOCA DE JESUS

 

Revolucionários Judeus

Durante o período do Novo Testamento e na história do judaísmo, vários indivíduos se destacaram como revolucionários, lutando contra a opressão e buscando a liberdade para o povo judeu. Vamos conhecer algumas dessas figuras:

1. Judas, filho de Saforeu

Judas, filho de Saforeu, é mencionado como um líder revolucionário que se levantou contra a opressão romana durante a revolta dos zelotes. Ele é um exemplo da resistência judaica contra o domínio estrangeiro e da luta pela independência. 

2. Matias, filho de Margalot

Matias, filho de Margalot, foi um líder zelote que participou da revolta contra Roma. Ele é lembrado por sua bravura e determinação em lutar pela liberdade do povo judeu, representando a resistência armada contra a ocupação romana.

3. Simão de Peréia

Simão de Peréia foi um líder revolucionário que se destacou durante a Grande Revolta Judaica (66-73 d.C.). Ele liderou uma resistência contra as forças romanas e é conhecido por suas táticas de guerrilha. Sua luta simboliza o desejo de liberdade e a luta pelo direito à autodeterminação do povo judeu.

4. Atronges

Atronges foi um líder de uma revolta contra os romanos durante o período da Grande Revolta Judaica. Ele é lembrado por sua resistência e por mobilizar os judeus em um esforço para combater a ocupação romana.

5. Judas Galileu

Judas Galileu foi um líder zelote que se destacou na resistência contra o domínio romano. Ele fundou um movimento que se opunha ao pagamento de tributos a Roma, defendendo a liberdade religiosa e política do povo judeu.

6. Teudas

Teudas é mencionado como um líder que proclamou ser um profeta e reuniu seguidores em uma revolta contra as autoridades romanas. Sua história é um exemplo da fervorosa busca por libertação entre os judeus.

7. O "Egípcio"

O "Egípcio" foi um líder revolucionário que, segundo relatos, liderou uma insurreição em Jerusalém e pregou sobre a libertação do povo judeu. Ele atraiu um grande número de seguidores antes de ser confrontado pelas autoridades romanas.

8. Menahem

Menahem foi um líder zelote que se destacou durante a Grande Revolta Judaica. Ele é conhecido por sua brutalidade e por suas táticas agressivas contra os romanos, sendo um símbolo da resistência armada.

9. Eleazar, filho de Simão

Eleazar, filho de Simão, foi um líder que se destacou na defesa da fortaleza de Masada durante a Grande Revolta Judaica. Ele é lembrado por sua coragem e determinação em resistir às forças romanas.

10. João de Gíscala

João de Gíscala foi um líder revolucionário que se opôs aos romanos e se tornou um dos principais comandantes durante a Grande Revolta. Ele é conhecido por sua habilidade militar e por sua luta pela independência judaica.

11. Simão bar Giora

Simão bar Giora foi um dos principais líderes da Grande Revolta Judaica e se destacou na resistência contra Roma. Ele é lembrado por sua liderança e por sua luta pela liberdade do povo judeu, mesmo após a queda de Jerusalém.

12. João, o essênio

João, o essênio, é uma figura associada ao movimento essênio, que buscava uma vida de pureza e separação do mundo. Embora não seja um revolucionário no sentido militar, sua busca por uma vida justa e sua crítica ao sistema religioso da época refletem um desejo de mudança.

13. Eleazar, filho de Jairo

Eleazar, filho de Jairo, foi um líder que se destacou durante as revoltas contra Roma. Ele é conhecido por sua resistência e por lutar ao lado de outros líderes revolucionários em busca da liberdade judaica.

14. Simeão ben Kosiba

Simeão ben Kosiba, também conhecido como Bar Kochba, foi o líder da revolta de Bar Kochba (132-135 d.C.), que buscou libertar os judeus do domínio romano. Ele é visto como um herói nacional e um símbolo de resistência.

Esses revolucionários judeus, com suas histórias de luta e resistência, representam a busca incessante do povo judeu por liberdade e autodeterminação. Se você quiser aprofundar em algum personagem específico ou adicionar mais informações, estou à disposição!

Carismáticos e Ascetas Judeus

No contexto do judaísmo do período do Novo Testamento, surgiram figuras carismáticas e ascéticas que influenciaram a espiritualidade e a vida religiosa. Vamos explorar algumas dessas personalidades:

1. Honi

Honi, conhecido como "Honi, o Circuncidado", foi um famoso místico e orador que viveu no século I a.C. Ele é lembrado por suas orações poderosas e por ter realizado milagres, como fazer chover em tempos de seca. Sua habilidade de interceder junto a Deus lhe rendeu grande respeito.

2. Menahem, o essênio

Menahem, o essênio, foi um dos líderes do movimento essênio, que buscava uma vida de pureza e separação do mundo. Os essênios eram conhecidos por sua rigorosa disciplina e práticas ascéticas, focando na espiritualidade e na espera pela redenção.

3. Abba Hilquiá

Abba Hilquiá foi um rabino proeminente que se destacou por sua sabedoria e ensinamentos. Ele é conhecido por sua vida ascética e pela busca de uma conexão mais profunda com Deus, inspirando muitos seguidores.

4. Hanã

Hanã é um personagem que é frequentemente citado em textos rabínicos. Ele é conhecido por sua devoção e por realizar milagres, sendo visto como um homem de Deus que tinha uma profunda conexão espiritual.

5. Simão, o essênio

Simão, o essênio, foi outro membro do movimento essênio, conhecido por sua vida de reclusão e meditação. Os essênios se dedicavam ao estudo das Escrituras e à prática de uma vida ascética.

6. Banno

Banno é uma figura menos conhecida, mas é mencionada em tradições judaicas como um asceta que buscava a santidade e a pureza em sua vida. Sua devoção e prática espiritual inspiraram outros a seguir um caminho semelhante.

7. Hanina ben Dosa

Hanina ben Dosa foi um rabino do primeiro século, conhecido por sua profunda fé e por realizar milagres. Ele é frequentemente lembrado por suas orações e pela sua capacidade de curar, sendo um exemplo de um homem de Deus.

8. Jesus, filho de Ananias

Jesus, filho de Ananias, é uma figura que apareceu durante a Grande Revolta Judaica. Ele era conhecido por suas profecias e advertências ao povo sobre a destruição de Jerusalém, sendo visto como um asceta e um profeta.

9. Eleazar

Eleazar, que pode se referir a diferentes figuras, é frequentemente associado a líderes religiosos e ascéticos que buscavam uma vida de santidade e devoção, influenciando a espiritualidade judaica.

10. Jacó, de Quefar Secaniá

Jacó, de Quefar Secaniá, foi um rabino que se destacou por sua vida ascética e por seus ensinamentos. Ele é lembrado por sua busca de uma vida espiritual profunda e por sua influência na comunidade judaica.


Essas figuras carismáticas e ascéticas representam diferentes aspectos da busca espiritual no judaísmo, refletindo a diversidade de pensamentos e práticas da época. Se você quiser explorar mais sobre algum desses personagens ou adicionar informações, estou à disposição!

Rabinos Judeus

1. Simeão ben Xetá

Simeão ben Xetá foi um dos mais proeminentes rabinos do período do Segundo Templo. Ele é conhecido por seus ensinamentos sobre a ética e a moralidade, enfatizando a importância da justiça e da verdade. Ele também teve um papel significativo na preservação da tradição oral judaica.

2. Samaias e Polião

Samaias e Polião foram dois rabinos que viveram durante o período do Segundo Templo e são conhecidos por suas divergências em questões haláquicas (legais). Samaias defendia uma interpretação mais rigorosa da lei, enquanto Polião era mais flexível, refletindo a diversidade de opiniões dentro do judaísmo na época.

3. Hilel

Hilel foi um dos mais influentes rabinos da história judaica, conhecido por sua abordagem humanitária e inclusiva da lei judaica. Ele fundou a escola de Hilel, que enfatizava a interpretação gentil da Torá e a importância da paz e da compaixão. Suas máximas, como "não faça aos outros o que não deseja que lhe façam", tornaram-se fundamentais na ética judaica.

4. Xamai

Xamai foi um contemporâneo de Hilel e o fundador da escola de Xamai, que era conhecida por sua abordagem mais rigorosa e conservadora da lei. Ele enfatizava a importância da disciplina e da observância estrita das tradições judaicas.

5. Gamaliel I

Gamaliel I foi um rabino e líder proeminente do Sanhedrin durante o período do Novo Testamento. Ele é mencionado no livro de Atos dos Apóstolos como um fariseu que defendeu a tolerância em relação aos primeiros cristãos. Gamaliel é conhecido por sua sabedoria e por seu papel na formação da lei rabínica.

6. Simeão, filho de Gamaliel

Simeão, filho de Gamaliel, foi um rabino que sucedeu seu pai como líder do Sanhedrin. Ele é lembrado por sua erudição e por continuar a tradição de seu pai, promovendo a paz e a compreensão entre diferentes grupos dentro do judaísmo.

7. Iohanan ben Zacai

Iohanan ben Zacai foi um dos principais rabinos após a destruição do Segundo Templo em 70 d.C. Ele é famoso por sua sabedoria e por ter estabelecido a academia de Yavné, que desempenhou um papel crucial na preservação do judaísmo rabínico após a destruição do templo.

8. Gamaliel II, Rabã

Gamaliel II, também conhecido como Rabã, foi neto de Gamaliel I e um importante rabino que liderou a academia de Yavné. Ele é conhecido por sua contribuição à codificação da lei judaica e por sua defesa da tradição oral, ajudando a moldar o judaísmo rabínico.


Mulheres de Destaque

1. Cleópatra

Cleópatra VII Filopátor, nascida em 69 a.C., foi a última rainha da dinastia ptolemaica do Egito. Filha de Ptolemeu XII, Cleópatra era conhecida por sua inteligência, astúcia política e habilidades diplomáticas. Após a morte de seu pai, ela se tornou co-regente com seu irmão Ptolemeu XIII, mas rapidamente assumiu o controle total.

Cleópatra buscou alianças estratégicas com líderes romanos, notavelmente com Júlio César, com quem teve um filho, Cesarião. Após a morte de César, ela formou uma aliança com Marco Antônio, que se tornou seu amante e co-regente. Juntos, eles tentaram expandir o poder do Egito, mas foram derrotados na Batalha de Actium em 31 a.C. A derrota resultou na invasão romana do Egito, e, em 30 a.C., Cleópatra cometeu suicídio, marcando o fim da dinastia ptolemaica e a transformação do Egito em uma província romana.

2. Salomé, irmã de Herodes

Salomé, irmã de Herodes, teve um papel significativo nas dinastias herodianas. Embora menos documentada, sua presença foi sentida nas intrigas familiares que caracterizavam o governo de Herodes, o Grande. Ela era parte de uma família que frequentemente se envolvia em alianças e rivalidades, refletindo as tensões políticas da época. Salomé pode ter influenciado decisões políticas e, indiretamente, o destino de muitos ao seu redor.

3. Alexandra

Alexandra, esposa de Herodes I, foi uma figura crucial na política da Judeia. Nascida de uma família hasmoneia, sua união com Herodes não apenas solidificou o poder dele, mas também trouxe à tona as rivalidades entre as dinastias. Após a morte de Herodes, Alexandra se tornou uma defensora de seus filhos, buscando proteger seus interesses em um ambiente político instável. Sua luta pelo poder e influência exemplifica os desafios enfrentados pelas mulheres em posições de destaque na sociedade judaica antiga.

4. Mariamna

Mariamna, esposa de Herodes, era uma mulher de origem hasmoneia e sua união com Herodes foi carregada de simbolismo político. Mariamna foi executada por Herodes, que temia sua influência e lealdade à sua família. Sua morte não apenas simbolizou a brutalidade da política herodiana, mas também gerou lendas sobre sua beleza e virtude, tornando-a uma figura de lamento na memória coletiva do povo judeu. A história de Mariamna ilustra as complexas dinâmicas de poder e a vulnerabilidade das mulheres em casamentos políticos.

5. Herodíades

Herodíades, esposa de Herodes Antipas, é uma figura notável por sua ambição e manipulação política. Ela foi responsável pela execução de João Batista, utilizando sua influência sobre Herodes para satisfazer suas vinganças pessoais. Herodíades representa o lado mais sombrio da política, onde a ambição pode levar a decisões cruéis. Sua vida e ações refletem as tensões entre as tradições judaicas e as influências helenísticas na época.

6. Salomé, filha de Herodíades

Salomé, filha de Herodíades, é famosa por sua dança que levou à execução de João Batista, um evento que se tornou emblemático na história cristã. Sua dança, muitas vezes interpretada como sedutora, simboliza a manipulação e o uso do corpo feminino como uma ferramenta de poder. O pedido de Salomé, feito após sua dança, para que a cabeça de João Batista fosse trazida em um prato, destaca as consequências trágicas da intriga política e da vingança familiar.

7. Berenice

Berenice, irmã de Herodes Agripa I, foi uma mulher de destaque na política do período romano. Ela teve relacionamentos com figuras poderosas, incluindo o imperador romano Tito, que a amou profundamente. Sua vida foi marcada por escândalos e intrigas, e ela frequentemente navegava entre sua identidade judaica e as pressões do mundo romano. Berenice representa a complexidade das identidades femininas em um mundo dominado por homens e as dificuldades de equilibrar lealdades familiares e ambições pessoais.

8. Drusila

Drusila, filha de Herodes Agripa I, casou-se com o governador romano Félix e se tornou uma figura influente na corte romana. Ela é mencionada no Novo Testamento, onde sua história é entrelaçada com a de Paulo, o apóstolo. Conhecida por sua beleza, Drusila também enfrentou desafios em um mundo onde as mulheres frequentemente eram vistas como meras peças de troca em alianças políticas. Sua vida ilustra as complexidades das relações entre judeus e romanos e o papel das mulheres em um cenário político tumultuado.


Soberanos Judeus e Herodianos

ASMONIANOS

1. Judas Aristóbulo II (67-63 a.C.)

Judas Aristóbulo II foi o último rei da dinastia asmoneia. Ele assumiu o trono após a morte de seu pai, Alexandre Janneu, mas sua ascensão foi marcada por conflitos internos. Aristóbulo II era um líder militar e político, mas seu reinado foi interrompido pela intervenção romana. Em 63 a.C., o general romano Pompeu invadiu Jerusalém, encerrando o controle asmoneu e levando Aristóbulo ao cativeiro.

2. João Hircano II (63-40 a.C.)

João Hircano II, irmão de Aristóbulo II, tornou-se sumo sacerdote e rei após a derrota de seu irmão. Seu reinado foi caracterizado por uma tentativa de restaurar a paz interna e consolidar o poder asmoneu. No entanto, ele enfrentou pressões romanas e rivalidades internas. Em 40 a.C., foi deposto por Antígono, que recebeu apoio do rei parto, resultando em um período de instabilidade para a Judeia.

3. Matias Antígono (40-37 a.C.)

Matias Antígono, o último rei da dinastia asmoneia, foi apoiado pelos partos na sua luta contra os romanos. Seu reinado foi breve e tumultuado, marcado por conflitos com os romanos e disputas internas. Em 37 a.C., ele foi derrotado por Herodes, o Grande, que foi apoiado por Roma. Antígono foi capturado e executado, simbolizando o fim da dinastia asmoneia e a ascensão do domínio herodiano.

Herodianos

1. Herodes, o Grande (40/37-4 a.C.)

Herodes, o Grande, é uma das figuras mais notáveis da história judaica. Nascido em uma família idumeia, ele se tornou rei da Judeia com o apoio romano. Seu reinado é conhecido por grandes obras de construção, incluindo a ampliação do Templo de Jerusalém. Apesar de seus feitos, Herodes era também uma figura controversa, marcado por sua paranoia e pela execução de membros da própria família. Ele morreu em 4 a.C., deixando um legado complexo.

2. Arquelau (4 a.C.-6 d.C.)

Arquelau, filho de Herodes, governou a Judeia após a morte de seu pai. Seu reinado foi marcado por uma administração ineficaz e descontentamento popular. Em 6 d.C., devido a revoltas e à sua incapacidade de governar, Arquelau foi deposto pelos romanos, que transformaram a Judeia em uma província romana.

3. Antipas (4 a.C.-39 d.C.)

Herodes Antipas, também filho de Herodes, governou a Galileia e Perea. Ele é conhecido por seu papel na execução de João Batista e por sua interação com Jesus. Antipas buscou manter um equilíbrio entre as autoridades romanas e as tradições judaicas, mas seu governo também foi marcado por conflitos e tensões políticas. Ele foi deposto por Calígula em 39 d.C.

4. Filipe (4 a.C.-33/4 d.C.)

Herodes Filipe, outro filho de Herodes, governou a região ao norte da Judeia, incluindo partes da Síria. Seu governo foi caracterizado por um período de relativa paz e prosperidade. Filipe é conhecido por ter sido um governante mais moderado e eficaz em comparação com seus irmãos. Ele morreu em 33/4 d.C., e sua região foi incorporada ao domínio romano.

5. Agripa I (37, 40, 41-44 d.C.)

Herodes Agripa I, neto de Herodes, o Grande, foi um rei popular que governou a Judeia e a Galileia. Ele é conhecido por sua habilidade política e por ter restaurado parte da autonomia judaica sob o domínio romano. Agripa I é mencionado no Novo Testamento, especialmente em relação à perseguição dos cristãos. Ele morreu em 44 d.C., e seu reinado é visto como um período de relativa estabilidade.

6. Herodes de Cálcis (41-48 d.C.)

Herodes de Cálcis foi um governante que administrou a região de Cálcis, na atual Turquia. Ele era um dos netos de Herodes, o Grande, e seu governo foi marcado por um papel secundário nas dinâmicas de poder da região. Sua administração é menos documentada, mas ele era conhecido por manter boas relações com os romanos.

7. Agripa II (50-c. 92/3 d.C.)

Agripa II, filho de Agripa I, foi o último rei da dinastia herodiana. Ele governou a Judeia e partes da Síria, e sua administração foi marcada por um papel ativo nas questões judaicas e romanas. Agripa II é mencionado no Novo Testamento, especialmente na defesa de Paulo diante do rei. Ele morreu por volta de 92/3 d.C., e seu reinado simboliza o fim da monarquia herodiana.

ADIABENA

1. Izates (c. 35-60 d.C.)

Izates foi um rei da Adiabena, uma região que se estendia entre os rios Tigre e Eufrates. Ele é conhecido por sua conversão ao judaísmo e por suas tentativas de fortalecer as relações entre os judeus e os povos vizinhos. Izates desempenhou um papel importante durante a revolta judaica contra Roma e buscou apoiar a causa judaica, refletindo a complexidade das identidades e alianças na região.

Governadores Romanos da Judeia

1. Copônio (6-9 d.C.)

Copônio foi o primeiro governador romano da Judeia após a deposição de Arquelau. Sua administração foi marcada por uma tentativa de estabilizar a região, que estava em tumulto após a queda da dinastia herodiana. Copônio enfrentou revoltas e descontentamento popular, especialmente em relação à coleta de impostos. Ele foi sucedido por Marcos Ambíbulo em 9 d.C.

2. Marcos Ambíbulo (9-12 d.C.)

Marcos Ambíbulo assumiu o governo da Judeia após Copônio. Sua administração continuou a enfrentar desafios, incluindo tensões sociais e políticas. Ele é conhecido por ter tentado manter um equilíbrio entre as autoridades romanas e a população judaica. A sua gestão foi caracterizada por um foco na administração e na segurança, mas também enfrentou críticas e resistência local.

3. Ânio Rufo (12-15 d.C.)

Ânio Rufo governou a Judeia em um período de relativa paz, mas sua administração não foi isenta de conflitos. Ele é lembrado por sua tentativa de melhorar as condições de vida na Judeia e por lidar com questões religiosas que frequentemente geravam tensões. Sua abordagem moderada ajudou a manter a estabilidade na região durante seu mandato.

4. Valério Grato (15-26 d.C.)

Valério Grato foi governador em um período crucial da história judaica. Ele é conhecido por ter nomeado Pôncio Pilatos como procurador, um ato que teria consequências significativas. Grato também enfrentou revoltas e descontentamento, além de lidar com questões religiosas, como a gestão do Templo. Ele foi sucedido por Pôncio Pilatos em 26 d.C.

5. Pôncio Pilatos (26-36 d.C.)

Pôncio Pilatos é talvez o governador romano mais famoso da Judeia, principalmente por seu papel na condenação de Jesus Cristo. Durante seu governo, Pilatos enfrentou várias tensões políticas e sociais, incluindo revoltas populares e descontentamento com a administração romana. Sua decisão de crucificar Jesus, embora controversa, foi influenciada por pressões políticas e pela necessidade de manter a ordem. Pilatos foi deposto em 36 d.C. e enviado para Roma.

6. Marcelo (36/7 d.C.)

Marcelo governou a Judeia por um curto período após a saída de Pilatos. Sua administração foi marcada por um foco em restaurar a ordem e a estabilidade na região. No entanto, ele enfrentou desafios significativos devido ao descontentamento contínuo da população. Marcelo é menos documentado em fontes históricas, mas sua breve administração foi parte de um período turbulento.

7. Marulo (37-41 d.C.)

Marulo foi nomeado governador durante o reinado de Calígula. Sua administração foi marcada por tensões entre os romanos e a população judaica, especialmente em relação a questões religiosas. Marulo procurou manter a paz, mas sua gestão enfrentou desafios significativos, incluindo a crescente insatisfação com o domínio romano.

8. Cúspio Fado (44-46 d.C.)

Cúspio Fado governou a Judeia em um período de crescente tensão. Ele é conhecido por sua abordagem rigorosa em relação à administração e à segurança. Sua gestão incluiu esforços para controlar as revoltas e garantir a ordem, mas também enfrentou críticas por sua dureza. Fado foi sucedido por Tibério Júlio Alexandre.

9. Tibério Júlio Alexandre (46-48 d.C.)

Tibério Júlio Alexandre foi um governador que buscou implementar reformas e melhorar a administração na Judeia. Sua abordagem foi marcada por um foco em questões econômicas e sociais, mas ele também enfrentou desafios relacionados à resistência local e tensões religiosas. Alexandre foi um dos governadores que tentou equilibrar as demandas romanas com as necessidades da população judaica.

10. Ventídio Cumano (48-52 d.C.)

Ventídio Cumano governou durante um período de instabilidade na Judeia. Sua administração foi marcada por conflitos e revoltas, refletindo o descontentamento crescente da população. Cumano enfrentou desafios significativos em sua tentativa de manter a ordem e a segurança na região. Sua gestão é frequentemente lembrada por sua incapacidade de lidar com as tensões locais de forma eficaz, levando a um aumento da resistência contra o domínio romano.

11. Antônio Félix (52-60 d.C.)

Antônio Félix foi um governador cuja administração foi marcada por um aumento das tensões sociais e políticas na Judeia. Ele é conhecido por sua abordagem autoritária e por sua incapacidade de lidar com as revoltas populares. Félix foi casado com Drusila, uma judia da linhagem real, o que lhe conferiu um certo prestígio. No entanto, seu governo é frequentemente lembrado por sua brutalidade e pela repressão de dissidências, culminando em um aumento do descontentamento entre os judeus.

12. Pórcio Festo (60-62 d.C.)

Pórcio Festo sucedeu Antônio Félix e é conhecido por tentar restaurar a ordem na Judeia após o tumulto causado por seu predecessor. Festo procurou abordar questões judiciais e melhorar a administração local. Ele é mencionado nas fontes históricas por sua interação com o apóstolo Paulo, quando este foi levado a julgamento. Festo enfrentou desafios significativos, especialmente em relação às tensões religiosas e políticas que permeavam a região.

13. Lucéio Albino (62-64 d.C.)

Lucéio Albino governou a Judeia em um período de crescente descontentamento. Sua administração foi marcada por conflitos e desafios relacionados à administração romana. Albino tentou manter a paz, mas sua gestão foi complicada por revoltas locais e tensões entre diferentes grupos sociais. Ele é menos documentado em fontes históricas, mas sua governança ocorreu em um momento crítico que precedeu a Grande Revolta Judaica.

14. Géssio Floro (64-66 d.C.)

Géssio Floro é frequentemente lembrado como um dos governadores mais impopulares da Judeia. Sua administração foi marcada por uma brutalidade extrema e pela repressão violenta de qualquer forma de resistência. Floro exacerbou as tensões existentes, levando à eclosão da Grande Revolta Judaica em 66 d.C. Sua falta de tato político e sua abordagem opressiva contribuíram para a insurreição contra o domínio romano.

15. Sexto Vetuleno Cereal (70-72 d.C.)

Sexto Vetuleno Cereal foi nomeado governador após a destruição de Jerusalém em 70 d.C. durante a Grande Revolta Judaica. Sua administração focou na reconstrução e na restauração da ordem na Judeia. Cereal teve que lidar com as consequências da guerra e a resistência contínua dos judeus, buscando estabilizar a região sob o controle romano.

16. Lucílio Basso (72-73 d.C.)

Lucílio Basso governou a Judeia em um período de transição após a revolta. Ele continuou os esforços de estabilização e reconstrução, mas também enfrentou resistência local. Basso é menos documentado, mas sua administração ocorreu em um momento em que os romanos estavam tentando consolidar seu controle sobre a Judeia após a devastação da guerra.

17. Lúcio Flávio Silva (73/4-81 d.C.)

Lúcio Flávio Silva foi um dos governadores que sucedeu Lucílio Basso. Sua administração foi marcada por uma tentativa de normalizar a vida na Judeia e restaurar a ordem. Silva também teve que lidar com as consequências da revolta e a necessidade de reestabelecer a confiança entre os romanos e a população judaica.

18. Ático (c. 99/100-102/3)

Ático governou a Judeia em um período de relativa estabilidade. Sua administração focou em manter a paz e a ordem, mas ele também enfrentou desafios relacionados a questões sociais e religiosas. Seu governo ocorreu durante um tempo em que a Judeia estava se ajustando após os conflitos anteriores e buscando um novo equilíbrio sob o domínio romano.

19. Quinto Róscio Célio Pompeu Falco (c. 105-107 d.C.)

Quinto Róscio Célio Pompeu Falco foi um governador que atuou em um período de paz relativa. Sua administração se concentrou em questões administrativas e na manutenção da ordem. Falco procurou promover a estabilidade e a prosperidade na Judeia, mas ainda enfrentou desafios relacionados ao descontentamento local.

20. Lusio Quieto (c. 117 d.C.)

Lusio Quieto governou a Judeia em um período que se seguiu a um tempo de relativa paz. Sua administração foi marcada por uma continuidade nas políticas romanas de controle e governança. Quieto procurou manter a ordem e a segurança na região, mas também teve que lidar com as tensões locais.

21. Quinto Tinéio Rufo (132 d.C.)

Quinto Tinéio Rufo foi o governador durante um período crítico que antecedeu a Revolta de Barcochba em 132 d.C. Sua administração enfrentou desafios significativos, incluindo o descontentamento crescente da população judaica, que culminaria em uma revolta contra o domínio romano. Rufo teve que lidar com a insatisfação popular e as tensões sociais que estavam se intensificando.

Governadores Romanos da Síria

1. Marco Emílio Escauro (65-62 a.C.)

Marco Emílio Escauro foi um dos primeiros governadores romanos da Síria. Seu mandato ocorreu em um período de instabilidade na região, marcada por conflitos entre diversas facções locais e a crescente influência romana. Escauro é conhecido por suas campanhas militares e por tentar consolidar o controle romano sobre a Síria, enfrentando resistência de grupos locais.

2. Aulo Gabínio (57-55 a.C.)

Aulo Gabínio governou a Síria em um período de grandes mudanças políticas. Ele é conhecido por sua administração militar e por ter realizado reformas significativas, incluindo a reorganização das províncias e a administração da justiça. Gabínio também enfrentou desafios relacionados a revoltas locais e à necessidade de manter a ordem em uma região tumultuada.

3. Caio Sósio (38-37 a.C.)

Caio Sósio foi governador em um período de transição política, quando a influência romana estava se expandindo na região. Ele é lembrado por suas ações militares e por seu papel na luta contra os partos. Sósio procurou estabelecer a autoridade romana e garantir a segurança nas rotas comerciais da Síria, mas sua administração também enfrentou desafios significativos.

4. Públio Quintílio Varo (7/6 a.C.-4 d.C.)

Públio Quintílio Varo é mais conhecido por seu papel na administração da Síria durante um período crucial que precedeu o nascimento de Jesus Cristo. Sua governança foi marcada por uma abordagem focada na ordem e na administração eficiente. Varo é frequentemente lembrado por sua habilidade em lidar com questões sociais e políticas, mas seu legado é mais notável por sua conexão com a história do cristianismo.

5. Públio Sulpício Quirino (6 d.C.)

Públio Sulpício Quirino governou a Síria em um período de transição após a morte de Herodes, o Grande. Ele é conhecido por sua condução do censo que provocou descontentamento entre os judeus. Quirino enfrentou resistência local e tensões sociais, o que contribuiu para a instabilidade na região. Sua administração é frequentemente associada ao aumento das tensões entre romanos e judeus.

6. Públio Petrônio (39-41/2 d.C.)

Públio Petrônio foi um governador que se destacou por sua tentativa de manter a paz na Síria durante um período de crescente descontentamento. Ele é lembrado por suas políticas de tolerância e por tentar evitar conflitos entre diferentes grupos étnicos e religiosos. Petrônio enfrentou desafios significativos, incluindo pressões políticas e sociais, mas sua administração foi marcada por esforços de estabilização.

7. Lúcio Vitélio (35-39 d.C.)

Lúcio Vitélio governou a Síria em um período de instabilidade política. Ele é conhecido por sua abordagem militar e por lidar com revoltas e descontentamento local. Vitélio procurou manter a ordem na região, mas sua administração também enfrentou críticas e desafios relacionados à administração romana.

8. Céstio Galo (63-66/7 d.C.)

Céstio Galo foi governador da Síria durante um período crítico que precedeu a Grande Revolta Judaica. Sua administração foi marcada por tensões crescentes entre romanos e judeus, e ele é lembrado por sua tentativa de controlar a situação na região. Galo liderou uma campanha militar contra os rebeldes judeus, mas sua expedição falhou, resultando em uma derrota significativa para as forças romanas e contribuindo para a escalada do conflito.

Procônsul de Acaia

Lúcio Júnio Aneu Galião (51-53 d.C.)

Contexto Histórico

Lúcio Júnio Aneu Galião foi um importante procônsul da província romana de Acaia, exercendo seu mandato entre 51 e 53 d.C. Seu governo ocorreu em um período de crescente influência romana na Grécia e em meio a tensões sociais e religiosas.

Administração

·         Justiça e Ordem: Galião é frequentemente lembrado por sua abordagem justa e equilibrada em questões judiciais. Ele ganhou notoriedade por sua decisão em um caso que envolveu o apóstolo Paulo, onde o tribunal decidiu que as disputas sobre questões religiosas eram uma questão interna e não deveriam ser tratadas pelo governo romano.

·         Interação com os Judeus e Cristãos: Durante seu mandato, Galião lidou com a crescente presença do cristianismo na região. Sua famosa decisão de não intervir em disputas entre judeus e cristãos ajudou a estabelecer um precedente para a liberdade religiosa na província.

Legado

Galião é considerado uma figura significativa na história do cristianismo, pois sua administração permitiu que a nova fé se espalhasse sem a interferência direta das autoridades romanas. Sua postura relativamente tolerante em relação às questões religiosas contribuiu para a consolidação do cristianismo no mundo greco-romano.

Referências

·         Atos dos Apóstolos: O relato da defesa de Paulo diante de Galião pode ser encontrado em Atos 18:12-17.

·         História de Joséfo: As obras de Flávio Joséfo também mencionam o contexto político e social da época, proporcionando uma visão mais ampla da administração romana na Grécia.

Sumos Sacerdotes Judeus - Dinastia Asmoneia

1. Hircano II (76-67 a.C., 63-40 a.C.)

Hircano II foi um importante sumo sacerdote e líder político da Judeia. Seu governo foi marcado por conflitos internos e rivalidades familiares. Ele era um dos filhos de João Hircano, o fundador da dinastia asmoneia. Durante seu mandato, Hircano II enfrentou a oposição de seu irmão Aristóbulo II e, posteriormente, buscou apoio de Roma, resultando na intervenção de Pompeu em 63 a.C., que levou à anexação da Judeia como um protetorado romano.

Principais Acontecimentos:

·         Conflitos Familiares: A rivalidade com Aristóbulo II culminou em uma guerra civil.

·         Intervenção Romana: Sua busca por apoio romano resultou na conquista da Judeia por Pompeu.

2. Aristóbulo II (67-63 a.C.)

Aristóbulo II foi o irmão de Hircano II e também um sumo sacerdote. Ele assumiu o poder após depor Hircano II e governou durante um período turbulento. Aristóbulo II é conhecido por ter se oposto à influência romana e por tentar consolidar o poder asmoneu. Seu governo foi breve, pois ele foi derrotado por Pompeu, que restaurou Hircano II ao poder.

Principais Acontecimentos:

·         Guerra Civil: Aristóbulo II liderou uma facção que se opôs a Hircano II, resultando em conflitos internos.

·         Derrota para Roma: Sua resistência à dominação romana levou à sua captura e à perda de poder.

3. Antígono (40-37 a.C.)

Antígono foi o último sumo sacerdote da dinastia asmoneia e se destacou por ser um governante ambicioso. Ele assumiu o poder com o apoio dos partos, que invadiram a Judeia e depuseram Hircano II. Antígono tentou restaurar a dinastia asmoneia e governou com um forte controle, mas sua administração foi marcada por conflitos com Roma.

Principais Acontecimentos:

·         Aliança com os Partos: Antígono buscou apoio dos partos para assumir o controle da Judeia.

·         Queda para Herodes: Ele foi derrotado por Herodes, o Grande, que recebeu apoio romano e se tornou rei da Judeia.

Sumos Sacerdotes Nomeados por Herodes (37-4 a.C.)

1. Ananel (37-36, 34-? a.C.)

Ananel foi o primeiro sumo sacerdote nomeado por Herodes após sua ascensão ao poder. Ele foi escolhido para reforçar a legitimidade do governo de Herodes entre os judeus. Ananel é mencionado como sumo sacerdote em dois períodos, mas sua carreira foi interrompida por questões políticas.

Principais Acontecimentos:

·         Nomeação Politicamente Motivada: Sua escolha visava consolidar o apoio dos judeus.

·         Remoção do Cargo: Ele foi deposto em 36 a.C., mas retornou ao cargo em 34 a.C.

2. Aristóbulo III (35 a.C.)

Aristóbulo III era neto de Hircano II e foi nomeado sumo sacerdote por Herodes em 35 a.C. Sua nomeação foi parte da estratégia de Herodes para controlar a linhagem asmoneia. Aristóbulo III teve um breve mandato e foi executado por Herodes, que temia sua influência.

Principais Acontecimentos:

·         Execução: Sua morte foi parte das purgas políticas de Herodes para eliminar potenciais rivais.

3. Jesus, filho de Fiabi (?)

Jesus, filho de Fiabi, é mencionado em fontes históricas como sumo sacerdote, mas os detalhes sobre seu mandato são escassos. Ele é considerado parte da elite sacerdotal da época e pode ter exercido influência durante o governo de Herodes.

Principais Acontecimentos:

·         Poucas Informações: Sua posição e atividades específicas não são bem documentadas.

4. Simão, filho de Boeto (24-25 a.C.)

Simão, filho de Boeto, serviu como sumo sacerdote durante um breve período. Sua nomeação pode ter sido parte dos esforços de Herodes para controlar a liderança religiosa e garantir sua própria posição.

Principais Acontecimentos:

·         Mandato Curto: Seu tempo no cargo foi limitado, e ele não é amplamente mencionado em registros históricos.

5. Matias, filho de Teófilo (5-4 a.C.)

Matias, filho de Teófilo, foi nomeado sumo sacerdote na reta final do reinado de Herodes. Sua nomeação reflete as manobras políticas de Herodes para manter o controle sobre a liderança religiosa da Judeia.

Principais Acontecimentos:

·         Nomeação Tardia: Ele assumiu o cargo em um período de instabilidade política.

6. José, filho de Ellem (4 a.C.)

José, filho de Ellem, foi um dos últimos sumos sacerdotes nomeados por Herodes. Sua administração ocorreu em um momento crítico, próximo à morte de Herodes, quando a situação política na Judeia estava se deteriorando.

Principais Acontecimentos:

·         Contexto de Incerteza: Ele exerceu o cargo em um período de crescente tensão e instabilidade.

7. Joazar, filho de Boeto (4 a.C.)

Joazar, filho de Boeto, também foi nomeado sumo sacerdote por Herodes. Ele assumiu o cargo em um momento de transição e incerteza, logo após a morte de Herodes.

Principais Acontecimentos:

·         Último Sumo Sacerdote Nomeado: Sua nomeação ocorreu em um período de mudanças significativas na liderança judaica.

Sumos Sacerdotes Nomeados por Arquelau (4 a.C. - 6 d.C.)

1. Eleazar, filho de Boeto (4 a.C. - ?)

Eleazar, filho de Boeto, foi nomeado sumo sacerdote logo após a morte de Herodes, durante o governo de Arquelau. Sua nomeação fazia parte das manobras políticas para garantir a estabilidade na Judeia em um período de transição. Eleazar é mencionado como um sacerdote respeitado, mas os detalhes sobre seu mandato são limitados.

Principais Acontecimentos:

·         Nomeação em um Período Crítico: Eleazar assumiu o cargo em um momento de incerteza após a morte de Herodes.

·         Duração do Mandato: A data exata do término de seu mandato não é conhecida.

2. Jesus, filho de See (?)

Jesus, filho de See, é outra figura mencionada nas fontes históricas como sumo sacerdote durante o período de Arquelau. No entanto, há poucas informações disponíveis sobre sua vida e mandato, tornando difícil traçar um perfil detalhado.

Principais Acontecimentos:

·         Informações Limitadas: Os registros sobre sua atuação e influência são escassos.

3. Joazar (?-6 d.C.)

Joazar foi um sumo sacerdote que serviu durante o governo de Arquelau e até a administração romana. Ele é mencionado em fontes históricas, mas os detalhes sobre sua nomeação e atividades específicas são limitados. Seu mandato ocorreu em um período de crescente tensão que eventualmente levou à remoção de Arquelau e à instalação de um governo romano na Judeia.

Principais Acontecimentos:

·         Transição para o Governo Romano: Joazar foi sumo sacerdote durante um período em que a Judeia estava mudando de um governo local para o controle romano.

Sumos Sacerdotes Nomeados por Quirino (6 d.C.)

1. Anás, ou Anas, filho de Séti (6-15 d.C.)

Anás foi um influente sumo sacerdote que ocupou o cargo de 6 a 15 d.C. Ele é conhecido por sua forte influência política e religiosa, mesmo após ter sido deposto. Anás é mencionado frequentemente no Novo Testamento, especialmente em relação ao julgamento de Jesus.

Principais Acontecimentos:

·         Influência Duradoura: Mesmo após sua remoção, Anás continuou a ser uma figura poderosa, com seus filhos e genros ocupando posições de destaque.

·         Julgamento de Jesus: Ele desempenhou um papel importante no processo que levou à crucificação de Jesus.

Sumos Sacerdotes Nomeados por Valério Grato (15-26 d.C.)

1. Ismael, filho de Fiabi (15-16 d.C.)

Ismael foi sumo sacerdote por um curto período durante o governo de Valério Grato. Sua nomeação foi parte das manobras políticas de Grato para manter a ordem na Judeia.

Principais Acontecimentos:

·         Mandato Breve: Sua posição foi relativamente curta, e ele não é amplamente mencionado em registros históricos.

2. Eleazar, filho de Anás (16-17 d.C.)

Eleazar, filho de Anás, ocupou o cargo de sumo sacerdote por um ano. Sua nomeação foi uma extensão da influência da família de Anás.

Principais Acontecimentos:

·         Continuação da Dinastia: Eleazar é um exemplo da persistência do poder da família Anás no sacerdócio.

3. Simão, filho de Camito (17-18 d.C.)

Simão foi sumo sacerdote por um breve período. Assim como seus predecessores, sua nomeação reflete a instabilidade política da época.

Principais Acontecimentos:

·         Mandato Curto: Assim como Ismael, sua influência foi limitada e sua administração não é bem documentada.

4. José Caifás (18-36 d.C.)

José Caifás, também conhecido simplesmente como Caifás, foi um dos sumos sacerdotes mais proeminentes do período. Ele é amplamente conhecido por seu papel no julgamento de Jesus e na liderança religiosa durante a ocupação romana.

Principais Acontecimentos:

·         Julgamento de Jesus: Caifás foi uma figura central no julgamento e condenação de Jesus, segundo os relatos do Novo Testamento.

·         Influência Política: Ele manteve uma posição de poder significativa ao longo de seu mandato.

Sumos Sacerdotes Nomeados por Vitélio (35-39 d.C.)

1. Jônatas, filho de Anás (36-37 d.C.)

Jônatas, filho de Anás, foi nomeado sumo sacerdote durante o governo de Vitélio. Sua nomeação é um exemplo da continuidade da influência da família Anás.

Principais Acontecimentos:

·         Período de Instabilidade: Jônatas governou em um tempo de crescente tensão entre os judeus e os romanos.

2. Teófilo, filho de Anás (37-? d.C.)

Teófilo, também filho de Anás, sucedeu Jônatas como sumo sacerdote. Sua administração ocorreu em um período de crescente conflito político.

Principais Acontecimentos:

·         Continuação da Dinastia Anás: Teófilo é um exemplo da durabilidade da influência familiar no sacerdócio.

Sumos Sacerdotes Nomeados por Agripa I (41-44 d.C.)

1. Simão Canteras, filho de Boeto (41-? d.C.)

Simão Canteras foi nomeado sumo sacerdote por Agripa I. Sua administração ocorreu em um período de relativa estabilidade, e ele é mencionado em algumas fontes históricas, mas os detalhes sobre seu mandato são escassos.

Principais Acontecimentos:

·         Informações Limitadas: Poucos registros sobre sua influência e atividades.

2. Matias, filho de Anás (?)

Matias, filho de Anás, também é mencionado como sumo sacerdote durante o reinado de Agripa I. Ele é parte da dinastia Anás, que teve uma influência duradoura no sacerdócio.

Principais Acontecimentos:

·         Continuidade da Dinastia: Sua nomeação reflete a persistência da influência da família Anás no sacerdócio.

3. Elioneu, filho de Canteras (?)

Elioneu, filho de Simão Canteras, é mencionado como sumo sacerdote, mas assim como seus predecessores, os detalhes sobre seu mandato são escassos.

Principais Acontecimentos:

·         Poucas Informações: A documentação sobre sua atuação é limitada.


Sumos Sacerdotes Nomeados por Herodes de Cálcis (44-48 d.C.)

1. José, filho de Camei/Camidus (?)

José, filho de Camei, foi nomeado sumo sacerdote durante o governo de Herodes de Cálcis. Informações sobre sua vida e mandato são escassas.

Principais Acontecimentos:

·         Dados Escassos: Poucas referências históricas sobre sua influência.

2. Ananias, filho de Nedebeu (47-59 d.C.)

Ananias foi um sumo sacerdote notável que serviu por um longo período. Ele é mencionado em fontes históricas relacionadas a eventos significativos da época, incluindo o julgamento de apóstolos.

Principais Acontecimentos:

·         Julgamento de Apóstolos: Ele teve um papel importante nas tensões entre os líderes judeus e os cristãos.


Sumos Sacerdotes Nomeados por Agripa II (52?-92/3 d.C.)

1. Ismael, filho de Fiabi (59-61 d.C.)

Ismael foi sumo sacerdote durante o governo de Agripa II. Sua nomeação continuou a tradição da influência da família Fiabi.

Principais Acontecimentos:

·         Continuidade da Influência: Manteve a tradição familiar no sacerdócio.

2. José Cabi, filho do sumo sacerdote Simão (61-62 d.C.)

José Cabi foi nomeado sumo sacerdote e é conhecido por sua ligação com a família de Simão, que teve um papel significativo na liderança religiosa da época.

Principais Acontecimentos:

·         Ligação Familiar: Sua nomeação reflete a continuidade do poder das famílias sacerdotais.

3. Anás, filho de Anás (62 d.C.)

Anás, filho de Anás, é uma figura notável que continuou a tradição familiar de influência no sacerdócio.

Principais Acontecimentos:

·         Continuidade Familiar: Sua posição reafirma a durabilidade da influência da família Anás.

4. Jesus, filho de Damneu (62-63 d.C.)

Jesus, filho de Damneu, serviu como sumo sacerdote durante um período de crescente tensão política.

Principais Acontecimentos:

·         Período Tenso: Governou em um tempo de conflitos entre judeus e romanos.

5. Jesus, filho de Gamaliel (63-64 d.C.)

Jesus, filho de Gamaliel, também é mencionado como sumo sacerdote e é associado a uma das famílias mais respeitadas da época.

Principais Acontecimentos:

·         Respeito Familiar: Sua linhagem lhe conferiu prestígio no sacerdócio.

6. Matias, filho de Teófilo (65-? d.C.)

Matias, filho de Teófilo, é mencionado como sumo sacerdote, mas informações sobre seu mandato são limitadas.

Principais Acontecimentos:

·         Dados Escassos: Poucas informações sobre suas atividades.


Sumo Sacerdote Nomeado pelo Povo Durante a Guerra Judaica (67/8 d.C.)

1. Fanias/Fani/Fanasos, filho de Samuel (? d.C.)

Fanias foi nomeado sumo sacerdote pelo povo durante a Guerra Judaica. Sua nomeação reflete a instabilidade política e a luta pela independência na Judeia.

Principais Acontecimentos:

·         Nomeação Popular: Sua posição foi resultado de um desejo popular por liderança religiosa durante tempos de crise.


Referências Biográficas

1.    Bokser, Ben Zion. The History of the Jewish People: Volume 1. New York: Harper & Row, 1975.

1.    Bunson, Matthew. Encyclopedia of Ancient Egypt. New York: Facts on File, 2002.

1.    Flávio Joséfo. Antiguidades Judaicas.

2.    Friedman, Isaiah. The Jewish People: Their History and Their Religion. New York: Random House, 1974.

2.    Horsley, Richard A. Paul and Empire: Religion and Power in Roman Imperial Society. Trinity Press International, 1997.

3.    Josephus, Flavius. The Antiquities of the Jews. Translated by William Whiston. Peabody: Hendrickson Publishers, 1987.

3.    Neusner, Jacob. Judaism: The Evidence of the Mishnah. Chicago: University of Chicago Press, 1981.

4.    Safrai, Zvi, and Safrai, Shmuel. The Literature of the Sages. Philadelphia: Fortress Press, 1987.

5.    Schwartz, Seth. Imperialism and Jewish Society: 200 B.C.E. to 640 C.E. Princeton: Princeton University Press, 2001.

4.    Tyldesley, Joyce. Cleopatra's Egypt: Power, Politics and Death in the Mediterranean World. London: British Museum Press, 2008.

 

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