TEOLOGIA

Uma Abordagem Sistemática à Doutrina de Deus na Teologia

Introdução:

A Teologia Sistemática é uma disciplina crucial para compreender e organizar as verdades fundamentais da fé cristã. Dentro desse vasto campo, a "Doutrina de Deus" ocupa um lugar central, abordando a natureza, os atributos e a relação divina com a criação. Este estudo, fundamentado nos textos bíblicos e teológicos pertinentes, visa explorar e analisar a Teologia Sistemática e a Doutrina de Deus.

I. TEOLOGIA SISTEMÁTICA: Fundamentação e Abrangência:

A Teologia Sistemática busca organizar e sistematizar as verdades teológicas em uma estrutura coerente e abrangente. O termo "sistemática" denota a tentativa de integrar os diversos temas teológicos de forma inter-relacionada. A sistematização não implica em simplificação, mas sim em proporcionar uma visão organizada e compreensível do conjunto da teologia cristã.

II. DOUTRINA DE DEUS: Explorando a Natureza Divina:

A Doutrina de Deus é um ramo central da Teologia Sistemática, dedicado à investigação da natureza de Deus. Ela abrange temas como a existência de Deus, os atributos divinos e a trindade. A fundamentação bíblica para esta doutrina pode ser encontrada em textos como Gênesis 1:1, que declara a criação por Deus, e Êxodo 3:14, onde Deus revela seu nome a Moisés como "Eu Sou".

Além disso, a trindade, embora não explicitamente mencionada nesses termos na Bíblia, é inferida a partir de passagens como Mateus 28:19, onde Jesus instrui os discípulos a batizarem em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A Doutrina de Deus não apenas descreve quem Deus é, mas também sua interação amorosa com a humanidade ao longo da história, como evidenciado nas Escrituras.

III. A Dimensão Prática da Doutrina de Deus: A Teologia, e especialmente a Doutrina de Deus, não é meramente uma busca intelectual. Ela tem implicações práticas significativas para a vida dos crentes. O conhecimento da natureza divina molda a adoração, a ética e o relacionamento do indivíduo com Deus e com os outros. Compreender que Deus é amor (1 João 4:8) influencia a maneira como os cristãos abordam o mundo e se relacionam com seus semelhantes.

Conclusão:

A Teologia Sistemática, ao abordar a Doutrina de Deus, oferece uma estrutura integrada para compreender as verdades fundamentais da fé cristã. Este estudo destacou a natureza abrangente da Teologia Sistemática, explorou os fundamentos bíblicos da Doutrina de Deus e ressaltou as implicações práticas dessa compreensão teológica. Ao mergulhar nas profundezas desses temas, os estudiosos da teologia são capacitados a desenvolver uma compreensão mais rica e sólida da fé cristã, enriquecendo assim sua jornada espiritual.

INTERPRETAÇÕES DA GRANDE TRIBULAÇÃO E DO MILÊNIO



Abordagens do Milênio: Capítulo 20

O capítulo 20, especialmente nos versículos de 1 a 10, é objeto de intensa controvérsia interpretativa. Nessa seção, Apocalipse 20:1-10, é discutido o conceito do Milênio - um período de tempo (seja literal ou não, dependendo da interpretação), no qual Cristo reina e Satanás é aprisionado, incapaz de enganar as nações. Há três perspectivas principais em relação a essa teoria:

Amilenismo

Rejeita a ideia do Milênio, argumentando que não há fundamentos suficientes para esperar o governo visível de Cristo apenas em um milênio (um espaço de tempo limitado de mil anos). Sustenta que o Reino de Deus será estabelecido de maneira definitiva e gloriosa após o término desta era, na segunda vinda do Senhor. Essa posição foi amplamente aceita entre os primeiros cristãos e também posteriormente nos círculos reformados.

Pré-milenismo

Antecipa a chegada de um milênio futuro e acredita que a segunda vinda de Jesus ocorrerá antes desse período. Atualmente, essa crença está associada ao Dispensacionalismo.

Pós-milenismo

Acredita que a segunda vinda de Cristo ocorrerá após o milênio. Portanto, espera que a sociedade melhore gradualmente (desde a primeira vinda de Cristo) e que o ápice do milênio seja seguido pela volta do Senhor.

Interpretações da Grande Tribulação

A Grande Tribulação é um período de tempo indeterminado que precede a segunda vinda de Cristo. Esse período terrível da história é mencionado no Apocalipse e em outros livros da Bíblia (Mateus 24:21). Este tempo de tragédias será caracterizado por:

- Apostasia da fé
- Esfriamento do amor
- Surgimento de falsos profetas e falsos cristos
- Perseguição aos cristãos
- Imposição de grande sofrimento àqueles leais a Cristo.

Pré-tribulacionismo

Acredita que ocorrerá um arrebatamento secreto da igreja e que a segunda vinda de Cristo ocorrerá antes da Grande Tribulação. Defende que o retorno de Jesus será em duas etapas: primeiro, o arrebatamento da igreja e, depois de sete anos de Grande Tribulação, a destruição do império do Anticristo.

Mid-tribulacionismo ou Meso-tribulacionismo

Também espera um arrebatamento secreto, com a segunda vinda ocorrendo no meio da Grande Tribulação. Durante esse período, supostamente com sete anos de duração, o Anticristo assumirá o poder após a saída dos crentes da terra.

Pós-Tribulacionismo

    Os defensores dessa teoria acreditam que o arrebatamento ocorrerá no final da Grande Tribulação, e que a igreja não será removida da terra durante esse tempo. Acreditam que os crentes passarão por tribulações cada vez mais intensas até a segunda vinda de Jesus.

    Dentro dessas abordagens interpretativas, existem posições mais extremas e moderadas. No entanto, é fundamental compreender que, acima de preferências ou inferências humanas, a Bíblia se interpreta a si mesma. Portanto, enfatiza-se a importância da leitura completa e estudo da Bíblia sagrada para uma compreensão mais profunda do Apocalipse.


ESTUDOS DOUTRINÁRIOS

 

baseadas em estudos da Bíblia,

CUIDADO IRMÃO COM O QUE VOCÊ ESTA VENDO

A MULHER DEVE SE VESTIR DE MODO QUE NENHUM HOMEM VENHA PECAR POR SUA CAUSA

CONDUTA CRISTA PARA AS MULHERES

AS OBRA DA CARNE

O CRISTÃO PRECISA ACREDITAR A BÍBLIA É

É NORMAL O CRENTE PECAR?

7 CONSAGRADO PARA CUIDAR

8 OBRA DO ESPÍRITO SANTO

9 A BÍBLIA ESTÁ CHEIA DE ORDENANÇAS PARA OS CRENTES

PARA QUEM DEVEMOS CANTAR?

 VEJA QUE O HOMEM TEM DIREITO DE ESCOLHA (LIVRE ARBÍTRIO)

 

 

 

 

Contador de visitas

MILHAGRES DO ANTIGO E NOVO TESTAMENTOS: Quantos milagres estão registrados na Bíblia?

 


Pessoa com a mão levantada e as muletas para cima


MILAGRE

Fato ou acontecimento fora do comum, que Deus realiza para confirmar o seu poder, o seu amor e a sua mensagem.


No ANTIGO TESTAMENTO estão registrados 67 milagres a saber:

Gn 5.21-24; 11.6-9; 19.1-11,24-25,26; Êx 3.1-6; 4.1-5,6-8; 7.9-13; caps. 7—12; 13.20-22; 14.21-28; 15.25; 16.12-36; 17.6; Lv 10.1-2; Nm 12.9-15; 16.24-35,46-50; 17.1-13; 20.7-13; 21.4-9; 22.28-30; Js 3; 6; 10.12-13; Jz 6.36-40; 1Sm 5; 6.19-21; 12.16-18; 2Sm 6.6-8; 1Rs 13.1-6; 17.3-7,14,22; 18.1-40,41-45; 2Rs 1.1-18; 2.8,11,12-14,19-22; 3.16-20; 4.1-7,32-37,38-41,42-44; 5.1-19,20-27; 6.1-7,15-23; 7.1-20; 13.20-21; 19.35-36; 20.7-11; 2Cr 7.1-3; 26.19-21; Dn 3.19-30; 5.30; 6.1-28; Jn 1.


O NOVO TESTAMENTO - mostra que Jesus realizou muitos milagres (Mt 8.16-17; 12.15; Lc 7.18-23; Mt 14.34-36). Os Evangelhos registram 36, alistados a seguir na ordem provável em que aconteceram:

1. A água feita vinho (Jo 2.1-12);
2. O filho de um funcionário público (Jo 4.46-54);
3. Uma pesca maravilhosa (Lc 5.1-11);
4. O endemoninhado de Cafarnaum (Lc 4.31-37);
5. A sogra de Pedro (Lc 4.38-39);
6. O leproso (Mc 1.40-45);
7. O paralítico descido pelo telhado (Mc 2.1-12);
8. O paralítico de Betesda (Jo 5.1-18);
9. O homem da mão aleijada (Mt 12.9-14);
10. O empregado do oficial romano (Lc 7.1-10);
11. O filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17);
12. Maria Madalena (Lc 8.2);
13. O endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22-37);
14. A tempestade (Mc 4.35-41);
15. Os endemoninhados gadarenos (Mc 5.1-20);
16. A filha de Jairo (Mc 5.21-43);
17. A mulher que tinha hemorragia (Mc 5.25-34);
18. Os dois cegos (Mt 9.27-31);
19. O mudo endemoninhado (Mt 9.32-34);
20. A primeira multiplicação dos pães (Mc 6.30-44);
21. Jesus anda sobre a água (Mt 14.24-33);
22. A filha da siro-fenícia (Mc 7.24-30);
23. O surdo-mudo (Mc 7.31-37);
24. A segunda multiplicação dos pães (Mc 8.1-10);
25. O cego de Betsaida (Mc 8.22-26);
26. O menino epiléptico (Mc 9.14-29);
27. A moeda na boca do peixe (Mt 17.24-27);
28. O cego de nascença (Jo 9.1-41
29. A mulher encurvada (Lc 13.10-17);
30. O hidrópico (Lc 14.1-6);
31. A ressurreição de Lázaro (Jo 11.1-44);
32. Os dez leprosos (Lc 17.11-19);
33. O cego Bartimeu (Mc 10.46-52);
34. A figueira sem frutos (Mt 21.18-22);
35. A orelha de Malco (Lc 22.50-51);
36. Outra pesca maravilhosa (Jo 21.1-13).

Os apóstolos também fizeram milagres

Os apóstolos também fizeram milagres - (Mt 10.1-8; Lc 10.9; 9.6; 10.17-20). Em Atos são mencionados 20 milagres (2.1-4; 3.1-8; 5.1-11,16,19; 6.8; 8.6-13; 9.3-8,13-18,32-35,36-41; 12.6-10; 13.8-12; 14.8-10; 16.16-18; 19.11, v. 2Co 12.12; At 20.9-12; 28.1-6,7-9).                             

DESCRIÇÃO SINÓTICA DE CRISTO NO NOVO TESTANENTO

CRISTOLOGIA


Descrição Sinótica de Cristo em Mateus:

Mateus oferece uma visão abrangente de Jesus, apresentando-O como o Messias Soberano. Algumas características notáveis incluem:

  1. O Messias Soberano:
    • Mateus retrata Jesus como o Messias de supremacia e autoridade.
    • Jesus é apresentado como o Rei cujo reinado é proclamado em diversas ocasiões.
  2. Títulos de Realeza:
    • Chamado "Rei" oito vezes (2:2, 21:5; 25:34, 40; 27:11, 29, 37, 42).
    • Mateus frequentemente refere-se a Jesus como o Rei.
    • A ênfase na realeza destaca o governo divino de Jesus sobre todas as coisas.
  3. Filiação Davídica:
    • Chamado "Filho de Davi" nove vezes (1:1; 9:27; 12:23; 15:22; 20:30, 31; 21:9, 15; 22:42).
    • Mateus destaca a conexão de Jesus com a linhagem real de Davi.
    • Essa designação ressalta a legitimidade messiânica de Jesus, cumprindo as promessas feitas a Davi.
  4. Cumprimento das Profecias:
    • A palavra "cumprimento" indica que as profecias messiânicas foram cumpridas nele.
    • Mateus enfatiza que Jesus é a realização das profecias messiânicas.
    • Ao destacar o cumprimento das profecias, Mateus fortalece a identidade messiânica de Jesus.

Essa sinopse matemática de Cristo em Mateus estabelece a base para compreender Jesus como o Rei Messias, descendente de Davi, cuja vida e missão são a realização das Escrituras proféticas.

Descrição Sinótica de Cristo em Marcos e Lucas:

 Marcos - O Que Faz Maravilhas:

 Marcos retrata Jesus como um operador de milagres e servo dedicado de Deus e da humanidade.

A ênfase recai sobre a divindade de Jesus, evidenciada por obras poderosas e uma compaixão incansável.

Lucas - O Amigo dos Pecadores e Desprezados:

Lucas apresenta Jesus como o amigo dos pecadores e daqueles que são desconsiderados pela sociedade.

Destaca-se o propósito de Jesus em buscar e salvar os perdidos, exemplificado em várias narrativas que ressaltam a compaixão divina.

Ambos os evangelhos oferecem perspectivas distintas de Jesus. Marcos enfoca o aspecto sobrenatural de Cristo, realçando Seu poder e dedicação em servir. Por outro lado, Lucas destaca a compaixão de Jesus por aqueles marginalizados e considerados indignos, mostrando Seu papel como o amigo que busca os perdidos. Juntos, esses retratos sinóticos pintam um quadro mais amplo da multifacetada natureza de Jesus Cristo.

 Descrição Sinótica de Cristo em João:

 O Evangelho de João é uma galeria de imagens que retratam diversos aspectos do caráter e da obra de Cristo. Cada capítulo apresenta um retrato impressionante de Jesus, oferecendo uma visão multifacetada do Salvador. Destacarei alguns desses retratos:

 Capítulo 1 e 2: Filho de Deus e Filho do Homem

  • No Capítulo 1, João destaca a divindade de Jesus, o Filho de Deus.
  • O Capítulo 2 revela Jesus como o Filho do Homem, participando de eventos sociais cotidianos.

  Capítulo 3: Mestre Divino

  • Neste capítulo, Jesus é apresentado como o Mestre divino, ensinando a um mestre de Israel, Nicodemos.

  Capítulo 4: Ganhador de Almas

  • Jesus é retratado como o Ganhador de Almas, conduzindo a mulher samaritana para a luz.

  Capítulo 5: Médico dos Médicos

  • Jesus demonstra ser o Médico dos Médicos, curando instantaneamente um paralítico desesperançado.

  Capítulo 6: Pão da Vida

  • Jesus é proclamado o Pão da Vida, essencial para evitar a fome espiritual.

  Capítulo 7 e 8: Água da Vida e Defensor do Fraco

  • Ele se apresenta como a Água da Vida e defende a mulher decaída, destacando-se como defensor dos fracos.

  Capítulo 9: Luz do Mundo

  • Jesus reivindica ser a Luz do Mundo, dando visão a um cego de nascença.

  Capítulo 10: Bom Pastor

  • Ele é descrito como o Bom Pastor, que cuida do rebanho com extremo zelo, dando a vida pelas ovelhas.

  Capítulo 11: Príncipe da Vida

  • Jesus demonstra ser o Príncipe da Vida, chamando Lázaro da morte.

  Capítulo 12: Rei

  • Entrando em Jerusalém, Jesus é aclamado como Rei de Israel pela multidão.

  Capítulo 13: Servo

  • Jesus assume o papel de Servo, lavando os pés dos discípulos.

  Capítulo 14 a 16: Consolador, Videira Verdadeira e Doador do Espírito

  • Nestes capítulos, Ele é o Consolador, a Videira Verdadeira e o Doador do Espírito.

  Capítulo 17: Grande Intercessor

  • João retrata Jesus como o Grande Intercessor, oferecendo uma oração maravilhosa pela igreja.

  Capítulo 18 a 20: Sofredor, Salvador Crucificado e Conquistador da Morte

  • Jesus sofre, é crucificado como Salvador e se revela como o Conquistador da Morte.

  Capítulo 21: Restaurador do Arrependido

  • Por fim, Ele é o Restaurador do arrependido, comissionando Pedro como pastor do rebanho.

O Evangelho de João, como uma obra de arte, proporciona uma visão rica e profunda da pessoa e obra de Jesus Cristo. Cada capítulo contribui para a compreensão da complexidade e da majestade do Salvador.

 Cristo Descrito por Paulo: Uma Visão Sinótica

Paulo, através de suas epístolas, apresenta várias facetas de Cristo, revelando a profundidade e a amplitude de seu entendimento sobre a natureza e o papel de Jesus. Destaco algumas destas descrições:

  1. Romanos: O Pacificador (5:1): Em Romanos, Paulo retrata Jesus como o Pacificador, aquele que traz paz entre Deus e a humanidade, reconciliando os crentes.
  2. 1 Coríntios: O Senhor da Glória e Único Alicerce (2:8, 3:11): Em Coríntios, Cristo é o Senhor da Glória, revelando Sua divindade. Ele é também o único alicerce sólido sobre o qual a fé pode ser construída.
  3. 2 Coríntios: A Imagem de Deus (4:4): Paulo destaca que Cristo é a imagem de Deus, ressaltando Sua divina e perfeita manifestação.
  4. Gálatas: O Libertador (5:1): Em Gálatas, Cristo é apresentado como o Libertador, libertando os crentes da escravidão do pecado.
  5. Efésios: O Exemplo Supremo de Maturidade (4:13): Paulo destaca Cristo como o exemplo supremo de maturidade espiritual, indicando o padrão para o crescimento espiritual.
  6. Filipenses: O Prêmio Supremo na Luta da Vida (3:8): Em Filipenses, Jesus é visto como o prêmio supremo na jornada da vida cristã, superando todas as outras realizações.
  7. Colossenses: A Cabeça da Igreja (1:18): Em Colossenses, Cristo é descrito como a Cabeça da igreja, possuindo autoridade e liderança sobre o corpo de crentes.
  8. 1 Tessalonicenses: O Senhor que Virá (4:16): Paulo aponta para a segunda vinda de Cristo, enfatizando que Ele é o Senhor que virá para buscar os crentes.
  9. 1 Timóteo: O Bendito e Único Soberano (6:15): Em 1 Timóteo, Cristo é reconhecido como o bendito e único Soberano, indicando Sua supremacia.
  10. 2 Timóteo: O Juiz de Todos os Homens (4:1): Paulo destaca Cristo como o Juiz de todos os homens, ressaltando a responsabilidade diante d'Ele.
  11. Tito: O Redentor (2:14): Em Tito, Cristo é identificado como o Redentor, aquele que resgata e liberta.
  12. Hebreus: Autor da Nossa Salvação, Grande Sumo Sacerdote, Autor e Consumador da Fé (2:10, 4:14, 12:2): Nestas referências em Hebreus, Jesus é reconhecido como o autor da salvação, o grande sumo sacerdote e o autor e consumador da fé, demonstrando Sua obra redentora e papel fundamental na fé cristã.

A diversidade dessas descrições revela a riqueza da compreensão de Paulo sobre Cristo, abrangendo desde Sua natureza divina até Seu papel redentor na história da humanidade.

Cristo Descrito por Pedro: Uma Breve Visão

  1. O Filho do Deus Vivo (Mt 16:16): Pedro reconhece a divindade de Jesus, identificando-O como o Filho do Deus vivo, uma confissão fundamental que ressalta a natureza única e divina de Cristo.
  2. A Única Fonte da Verdade (Jo 6:68): Em sintonia com a ênfase de João, Pedro destaca Jesus como a única fonte da verdade. Esta afirmação reforça a exclusividade e autoridade de Cristo como revelador da verdade divina.
  3. O Pastor e Bispo das Almas (1Pe 2:25): Pedro utiliza uma metáfora pastoral para descrever Jesus como o Pastor e Bispo das almas, indicando Seu papel cuidadoso e protetor sobre aqueles que O seguem.

Cristo, Descrições Apocalípticas:

  1. A Testemunha Fiel (Ap 1:5): No contexto apocalíptico de Apocalipse, Jesus é apresentado como a testemunha fiel, ressaltando Sua confiabilidade e veracidade.
  2. O Alfa e o Ômega (Ap 1:8): A expressão "Alfa e Ômega" destaca a eternidade e a totalidade de Cristo, simbolizando Sua preeminência desde o início até o fim.
  3. O Leão da Tribo de Judá (Ap 5:5): Esta imagem apocalíptica ressalta a força, poder e majestade de Jesus, representado como o leão que simbolicamente representa a tribo de Judá.
  4. O Cordeiro (Ap 17:14): Em contraste com a imagem do leão, Jesus é também descrito como o Cordeiro, enfatizando Sua natureza sacrificial e redentora.
  5. A Palavra de Deus (Ap 19:13): Jesus é identificado como a Palavra de Deus, alinhando-se com a compreensão do Evangelho de João, onde Jesus é a Palavra encarnada.
  6. Rei dos Reis e Senhor dos Senhores (Ap 19:16): Esta descrição apocalíptica proclama a supremacia de Cristo sobre todos os reis e senhores, indicando Sua autoridade universal.

Conclusão

As descrições de Pedro revelam tanto a relação pessoal e pastoral que ele teve com Jesus quanto a compreensão apocalíptica mais amplo presente no livro de Apocalipse. Juntas, essas visões oferecem uma imagem multifacetada do papel e da natureza de Cristo na teologia cristã.




 O QUE JESUS REPRESENTA EM CADA LIVRODA BÍBLIA

JESUS CRISTO EM CADA LIVRO DA BÍBLIA

 

 

ISAÍAS O PROFETA MESSIÂNICO

ISAÍAS O PROFETA MESSIÂNICO


 Isaías

As profecias messiânicas de Isaías revelam que esse profeta, ao olhar através dos séculos, vislumbrou o Messias vindouro. Entre todos os grandes profetas hebreus, Isaías é aquele que nos oferece a descrição mais abrangente da história, missão, títulos e características de Cristo.

Vida de Cristo:

  1. Nascimento (7:14):
    •  O momento divinamente profetizado do nascimento de Cristo está registrado no versículo 7:14.
    • Este versículo, muitas vezes citado no contexto do Natal, antecipa o nascimento de Jesus como um sinal de redenção e presença divina.
  2. Família (11:1):
    •  O versículo 11:1 aborda a genealogia e a linhagem da família de Cristo.
    • Este versículo é frequentemente associado à ascendência real de Jesus, vinculando-O à profecia messiânica.
  3. Quando foi ungido (11:2):
    •  O ato de unção de Cristo é descrito no versículo 11:2.
    • A unção simboliza a escolha divina e capacitação para o cumprimento de Seu papel messiânico.

Missão de Cristo:

  1. Iluminador (9:2):
    •  Cristo é proclamado como o Iluminador no versículo 9:2.
    • Esta referência sugere que Jesus traz luz espiritual e entendimento àqueles que vivem nas trevas.
  2. Juiz (11:3):
    •  O versículo 11:3 apresenta Cristo como o Juiz.
    • Aqui, Cristo é retratado como o juiz justo que governará com sabedoria e equidade.
  3. Reprovador (11:4):
    •  Cristo é identificado como aquele que repreende no versículo 11:4.
    • Sua repreensão visa corrigir e direcionar as nações de acordo com a vontade divina.
  4. Legislador (42:4):
    •  O versículo 42:4 descreve Cristo como o Legislador.
    • Aqui, Cristo é percebido como aquele que estabelece e promulga a vontade de Deus.
  5. Libertador (42:7):
    •  No versículo 42:7, Cristo é proclamado como o Libertador.
    • Esta referência sugere que Ele libertará os cativos espirituais e trará redenção.
  6. Carregador de fardos (53:4):
    •  No versículo 53:4, Cristo é retratado como o que carrega nossos fardos.
    • Esta imagem evoca a compaixão e a disposição de Cristo em assumir nossas aflições.
  7. Salvador sofredor (53:5):
    •  O versículo 53:5 apresenta Cristo como o Salvador que sofre.
    • Este versículo expressa a ideia da salvação através do sacrifício vicário de Cristo.
  8. Carregador do pecado (53:6):
    •  Cristo é reconhecido como o que carrega nossos pecados no versículo 53:6.
    • Essa passagem destaca a expiação e a redenção por meio do sacrifício de Cristo.
  9. Intercessor (53:12):
    •  O papel de Cristo como Intercessor é mencionado no versículo 53:12.
    • Cristo é retratado como aquele que intercede em favor dos transgressores, demonstrando Seu amor redentor.

Os Nome de Cristo:

 Emanuel (7:14):

 O título "Emanuel" é atribuído a Cristo no versículo 7:14.

Este título significa "Deus conosco", simbolizando a presença divina encarnada em Cristo.

Deus Poderoso (9:6):

 O versículo 9:6 identifica Cristo como o "Deus Poderoso".

Este título destaca a natureza divina e o poder transcendental de Cristo.

 Pai Eterno (9:6):

Em 9:6, Cristo é chamado de "Pai Eterno".

Este título sugere a dimensão paternal e eterna do relacionamento que os crentes têm com Cristo.

Príncipe da Paz (9:6):

 O título "Príncipe da Paz" é concedido a Cristo no versículo 9:6.

Esta designação enfatiza o papel de Cristo como trazedor de paz espiritual e reconciliação.

Rei de justiça (32:1):

O versículo 32:1 proclama Cristo como o "Rei de justiça".

Este título ressalta a justiça inerente à natureza e ao reinado de Cristo.

Servo divino (42:1):

No versículo 42:1, Cristo é descrito como o "Servo divino".

Esta referência destaca a natureza servil e a submissão de Cristo à vontade divina.

Braço do Senhor (53:1):

Cristo é identificado como o "Braço do Senhor" no versículo 53:1.

Esta metáfora sugere a força redentora de Cristo como o meio pelo qual Deus age para a salvação.

Pregador ungido (61:1):

 O título "Pregador ungido" é atribuído a Cristo no versículo 61:1.

Cristo é visto como o proclamador designado para anunciar a mensagem divina de esperança e salvação.

Salvador poderoso (63:1):

 No versículo 63:1, Cristo é reconhecido como o "Salvador poderoso".

Este título enfatiza a capacidade salvífica e redentora de Cristo, destacando Sua autoridade e eficácia como Salvador.

Características de Cristo:

  1. Resplendor (9:2, 42:6):
    • A luminosidade de Cristo é mencionada nos versículos 9:2 e 42:6.
    • Essa característica destaca a glória e o brilho espiritual que emanam de Cristo.
  2. Sabedoria (11:2):
    • O versículo 11:2 atribui a Cristo a qualidade de sabedoria.
    • Cristo é reconhecido como a personificação da sabedoria divina.
  3. Discernimento espiritual (11:3):
    • O discernimento espiritual de Cristo é evidenciado no versículo 11:3.
    • Cristo possui a capacidade única de compreender e discernir aspectos espirituais profundos.
  4. Justiça (11:4):
    • A justiça de Cristo é mencionada no versículo 11:4.
    • Cristo é caracterizado por Sua retidão e equidade.
  5. Fidelidade (11:5):
    • A fidelidade de Cristo é enfatizada no versículo 11:5.
    • Cristo é digno de confiança e cumpridor de Suas promessas.
  6. Silêncio (42:2, 53:7):
    • O silêncio de Cristo é mencionado nos versículos 42:2 e 53:7.
    • Essa característica sugere a disposição de Cristo em suportar o sofrimento e a injustiça com paciência e resignação.
  7. Mansidão (42:3):
    • A mansidão de Cristo é destacada no versículo 42:3.
    • Cristo é apresentado como gentil e humilde em espírito.
  8. Perseverança (42:4):
    • A perseverança de Cristo é mencionada no versículo 42:4.
    • Cristo demonstra constância e firmeza diante dos desafios.
  9. Sofrimento vicário (52:14, 53:10):
    • O sofrimento vicário de Cristo é evidenciado nos versículos 52:14 e 53:10.
    • Cristo sofre em lugar de outros, proporcionando redenção e salvação.
  10. Compaixão (53:4):
    • A compaixão de Cristo é proclamada no versículo 53:4.
    • Cristo demonstra profunda empatia e compaixão pelos aflitos.
  11. Humildade (53:7):
    • A humildade de Cristo é ressaltada no versículo 53:7.
    • Cristo exemplifica a virtude da humildade em Sua vida terrena.
  12. Sem pecado (53:9):
    • A ausência de pecado em Cristo é declarada no versículo 53:9.
    • Cristo é imaculado e puro, livre de qualquer transgressão.
  13. Poder de salvação (53:11):
    • O poder salvífico de Cristo é mencionado no versículo 53:11.
    • Cristo é capaz de salvar e redimir, concedendo vida eterna.
  14. Grandeza (53:12):
    • A grandeza de Cristo é proclamada no versículo 53:12.
    • Cristo é exaltado como supremo e majestoso, possuindo autoridade sobre todas as coisas.

Conclusão

Cristo, a personificação da sabedoria, justiça, fidelidade, compaixão e poder salvífico, é exaltado como supremo e majestoso, possuindo autoridade sobre todas as coisas. Sua vida exemplifica a virtude da humildade, a capacidade de suportar o sofrimento com paciência e resignação, e a constância diante dos desafios. Sua resplandecente luminosidade espiritual e discernimento profundo revelam Sua natureza divina, enquanto Seu sacrifício vicário proporciona redenção e salvação para todos.



INTRODUÇÃO LIVRO DE ISAÍAS

O QUE JESUS REPRESENTA EM CADA LIVRODA BÍBLIA

JESUS CRISTO EM CADA LIVRO DA BÍBLIA


PROFETAS PRINCIPAIS

PROFETAS DA BIBLIA


INTRODUÇÃO

O rico panorama profético do Antigo Testamento é enriquecido pelos Profetas Principais, mensageiros divinamente inspirados que desempenharam papéis cruciais na revelação da vontade de Deus. Cada um contribuiu para a tapeçaria da história sagrada, desde Balaão até Malaquias. Nesta jornada, exploraremos brevemente a vida e a mensagem de cada um, desvendando os mistérios da redenção, da justiça divina e da esperança messiânica que permeiam suas palavras.

COMESAREMOS COM O PROFETA:

1. Balaão: Conhecido como "o profeta mercenário", Balaão é mencionado no Antigo Testamento como alguém cujas ações foram influenciadas por motivos egoístas, incluindo sua disposição em amaldiçoar o povo de Israel por recompensa.

2. Elias: Reconhecido como "o profeta de fogo", Elias é um profeta proeminente que demonstrou o poder de Deus através de milagres, incluindo a intervenção divina no desafio no Monte Carmelo.

3. Eliseu: Chamado "o sucessor de Elias", Eliseu recebeu uma porção dobrada do espírito de Elias e continuou seu ministério profético, realizando milagres notáveis.

4. Natã: Natã foi um profeta que desempenhou um papel crucial na vida do rei Davi, confrontando-o com seus pecados e proclamando o plano de Deus para sua dinastia.

5. Isaías: O "profeta da salvação do Senhor", Isaías é conhecido por suas profecias messiânicas e visões sobre a vinda do Messias e o reino futuro de paz.

6. Jeremias: Chamado de "o Senhor exalta", Jeremias foi um profeta que enfrentou desafios significativos ao proclamar a mensagem divina de julgamento e restauração para Judá.

7. Ezequiel: Conhecido como "a fortaleza de Deus", Ezequiel profetizou durante o exílio babilônico, transmitindo visões impactantes e mensagens de restauração.

8. Daniel: Reconhecido como "o profeta estadista", Daniel foi um homem sábio que serviu nos altos escalões do governo babilônico e persa, interpretando sonhos e visões.

9. Oséias: Profeta que representa "libertação", Oséias expressou a fidelidade de Deus mesmo diante da infidelidade do povo, usando sua própria vida como ilustração.

10. Joel: Conhecido por proclamar "o Senhor é Deus", Joel profetizou sobre o Dia do Senhor e a efusão do Espírito Santo.

11. Amós: Identificado como "carregador de fardos", Amós denunciou a injustiça social e chamou as nações a prestar contas perante Deus.

12. Obadias: Chamado de "servo do Senhor", Obadias profetizou sobre o julgamento de Edom e a vindicação final do povo de Deus.

13. Jonas: Representando "o missionário relutante", Jonas é conhecido por sua fuga inicial da missão divina e a posterior obediência, resultando no arrependimento de Nínive.

14. Miquéias: Questionando "quem é como o Senhor", Miquéias profetizou sobre a justiça de Deus e a vinda do Messias, enfatizando a humildade e a retidão.

15. Naum: Conhecido por seu aspecto compassivo, Naum profetizou sobre o julgamento de Nínive.

16. Habacuque: Representando "o que abraça", Habacuque questionou Deus sobre o sofrimento, recebendo respostas sobre a soberania divina.

17. Sofonias: Profetizando sobre "o Senhor que se escondeu", Sofonias falou sobre o Dia do Senhor e a promessa de restauração.

 18. Ageu: Chamado de "festivo", Ageu encorajou o povo a reconstruir o templo, prometendo a bênção divina.

19. Zacarias: Reconhecido como "o Senhor recorda", Zacarias profetizou sobre a restauração de Jerusalém e a vinda do Messias.

20. Malaquias: Chamado de "mensageiro do Senhor", Malaquias conclui o Antigo Testamento profetizando sobre a vinda do precursor, identificado por Jesus como João Batista.