OITO ESTÁGIOS DO ARMAGEDOM

 

um homem em um cavalo emergindo das nuvens, associada a temas de juízo final, guerra espiritual ou eventos sobrenaturais. Abaixo, no solo, há homens em guerra

 

1.    A reunião dos aliados e o Anticristo (Joel 3:9-14; Apocalipse 16:12-16).

2.     A destruição da Babilônia (Isaías 13:14; Jeremias 50:1-51:64; Apocalipse 17-18).

3.     A queda de Jerusalém (Miquéias 4:11-5:1; Zacarias 12-14).

4.     Os exércitos do Anticristo em Bozra (Jeremias 49:13-14).

5.     A regeneração de toda a nação de Israel (várias passagens bíblicas).

6.     A segunda vinda de Jesus Cristo (Isaías 63:1-3; Habacuque 3:3; Miquéias 2:12-13).

7.     A batalha desde Bozra até o Vale de Josafá (Jeremias 49:20-22; Zacarias 14:12-15).

8.     A vitória sobre o monte das Oliveiras (Zacarias 14:3-5; Joel 3:14-17; Mateus 24:29-31; Apocalipse 16:17-21; 19:11-21).

Esses eventos são interpretados de acordo com a perspectiva escatológica e profética, pré-tribulacionista.

Os Feitos Sobrenaturais Registrados no Livro de Atos: Um Testemunho de Milagres

livro de atos


Introdução:

O Livro de Atos, a continuação do Evangelho de Lucas, é marcado por uma série extraordinária de milagres que testificam o poder divino na expansão da igreja primitiva. Estes eventos sobrenaturais não apenas confirmam a veracidade do evangelho, mas também demonstram a continuação da obra de Jesus através dos apóstolos e outros discípulos. Neste estudo, examinaremos alguns dos destaques notáveis desses milagres, destacando seu papel crucial na história da igreja nascente.

I. O Sobrenatural na Comunicação e Início da Igreja:

  1. O dom miraculoso de línguas (2:4; 10:46, 19:6): O evento de Pentecostes inaugura o livro com o derramamento do Espírito Santo, evidenciado pelo dom de línguas, unificando os crentes de diferentes origens.

  2. A cura do aleijado na porta do templo (3, 7): A cura do aleijado no Templo destaca a autoridade do nome de Jesus para realizar milagres e atrair a atenção dos espectadores.

  3. O tribunal súbito de morte de Ananias e Safira (5:5, 10): A morte de Ananias e Safira, embora trágica, serve como um lembrete solene da seriedade da verdade e integridade na comunidade cristã.

II. Libertação e Proteção Divina:

  1. A libertação dos apóstolos da prisão (5:19): O anjo que liberta os apóstolos da prisão ressalta a proteção divina contra a oposição à mensagem do Evangelho.

  2. O encontro de Saulo com o Cristo glorificado (9:3-6): A conversão de Saulo, destacada pelo encontro com o Cristo glorificado, é um evento transformador que marca o início de sua missão apostólica.

  3. A cura de Enéias por Pedro (9:34): O relato destaca o poder curativo de Pedro em nome de Jesus, demonstrando que o mesmo poder que estava em Jesus agora age através dos apóstolos.

  4. A restauração da Dorcas à vida (9:40): A ressurreição de Dorcas ressalta o poder restaurador de Deus e a importância da compaixão na comunidade cristã.

III. Atos Sobrenaturais em Viagens Missionárias:

  1. A visão de Pedro da lona do céu (10:11): A visão de Pedro evidencia a ampliação da mensagem salvífica para incluir os gentios, desafiando as barreiras culturais.

  2. A libertação de Pedro da prisão (12:7-10): A libertação de Pedro por um anjo enfatiza a soberania de Deus sobre as circunstâncias e as limitações humanas.

  3. Morte de Herodes pelas mãos do anjo (12:23): A morte de Herodes destaca a justiça divina e a proteção de Deus sobre sua igreja.

IV. Sinais e Maravilhas em Missões e Evangelismo:

  1. O julgamento dos casos de cegueira em Elimas, o mágico (13:11): O confronto com Elimas destaca a autoridade espiritual dos apóstolos e a exposição da falsidade.

  2. Paulo cura do aleijado em Listra (14:10): A cura do aleijado em Listra é um exemplo do poder divino manifestado durante as missões de Paulo.

  3. A recuperação após Paulo ser apedrejado em Listra (14:19, 20): A recuperação de Paulo após ser apedrejado testifica a preservação divina do apóstolo durante seus esforços missionários.

V. Direcionamento Divino e Proteção Pessoal:

  1. Visão de Paulo sobre o homem da Macedônia, pedindo ajuda (16:9): A visão de Paulo é um exemplo da orientação divina específica durante as viagens missionárias.

  2. Solte por Paulo da escrava demoníaca em Filipos (16:18): A libertação da escrava demoníaca destaca a autoridade espiritual dos discípulos em nome de Jesus.

  3. O comunicado de Paulo e Silas na prisão de Filipos (16:26): O terremoto e a libertação milagrosa de Paulo e Silas na prisão de Filipos demonstram o poder divino em resposta à adoração.

VI. Manifestações Sobrenaturais no Ministério de Paulo:

  1. A ressurreição de Êutico por Paulo (20:10, 11): A ressurreição de Êutico ilustra o poder de Deus operando por meio de Paulo mesmo em circunstâncias aparentemente adversas.

  2. A profecia de Ágabo (21:10, 11): A profecia de Ágabo antecipa eventos futuros, ressaltando a revelação divina no contexto da comunidade cristã.

VII. Outros Milagres e Curas:

  1. Paulo entregou uma víbora em Malta (28:3-6): O incidente com a víbora em Malta atesta a proteção divina sobre Paulo, destacando seu papel na propagação do Evangelho.

  2. O pai de Públio, curado de febre (28, 8): A cura do pai de Públio confirma a reputação divina de Paulo como apóstolo e portador da mensagem salvadora.

  3. A cura de outras doenças (28:9): O registro de curas adicionais na ilha de Malta sublinha a manifestação contínua do poder divino através do ministério de Paulo.

Conclusão:

A história dos milagres no Livro de Atos testifica a continuidade da obra sobrenatural de Jesus Cristo na igreja primitiva. Esses eventos extraordinários não apenas validam a mensagem dos apóstolos, mas também demonstram o compromisso de Deus em equipar sua igreja para a missão. À medida que os discípulos operam sinais e maravilhas, a obra de Deus se desenrola, impactando vidas e cumprindo o propósito divino na redenção da humanidade. Esses milagres não são apenas relatos históricos, mas também um convite para contemplarmos o poder divino que continua a agir em nossas vidas hoje.

É COERENTE COBRAR PARA PREGAR?

 


Existem muitos vídeos na internet com opiniões sobre cobrar para pregar. 

DE ACORDO com as pesquisas feita na internet, é...: 

Sim, é correto cobrar para pregar. A MAIORIA AGUMENTA QUE: A pregação requer preparação, estudo e tempo, e é justo que aqueles que se dedicam a essa atividade sejam remunerados pelo seu trabalho. Além disso, a cobrança também pode garantir a qualidade e seriedade do serviço prestado.(AGORA, PARA QUEM O PREGRADO ESTÁ FORNECENDO DEU TRABALHO;; É PARA OS HOMENS OU PARA DEUS?)

No entanto, quero destacar uma passagem na Bíblia, especificamente na carta aos Coríntios, capítulo onze, versos vinte em diante. É importante notar que não encontraremos nenhum texto bíblico em que Jesus cobre para pregar. Ele tinha gastos, mas sabia que aquele que o alistou para pregar o evangelho, como ele mesmo disse em João 5:30, lhe sustentaria. Nenhuma embarcação o atravessava o Mar da Galileia de graça, nenhuma carruagem o levava de graça, e ninguém pagava hotel para ele dormir ou se alimentar onde chegava, conforme mencionado em Mateus 8. Ele confiava que quem o alistou proveria tudo, como vemos em Lucas 8:1-3, com pessoas voluntárias sustentando seu ministérios.

É certo cobrar para pregar


Em nenhum de seus milagres, Jesus pediu dinheiro para realizá-los, ao contrário de muitos ministérios, pregadores e cantores que afirmam viver do evangelho e merecer receber, inclusive estipulando valores, detalhando aeronaves e carros no aeroporto, e exigindo adiantamento de 50% do valor. Lembremos que em empregos convencionais, é o empregador, não o empregado, quem determina o salário. Portanto, não devemos tomar a frente de Deus e estabelecer nosso próprio salário. Ouçamos o que o texto diz na segunda carta aos Coríntios, capítulo onze, versos vinte em diante.


Será que Paulo não sofreu? Ele deixa claro em suas cartas. Em nenhuma passagem de suas cartas ele pediu dinheiro para si, pois sabia que seu salário vinha de Deus. O obreiro é digno do seu salário, e o empregador sustenta o empregado. Concluo dizendo: esses tipos existem porque há quem pague o que exigem. Vamos parar de contribuir com esses pseudo apóstolos, pregadores de mentira, corruptos, que fazem pose de agentes de Cristo.






TERMOS FREQUENTEMENTE UTILIZADOS NOS ESTUDOS BÍBLICOS

 

Segundo Lowell W. Coolidge

TERMOS FREQUENTEMENTE UTILIZADOS NOS ESTUDOS BÍBLICOS São:

Agrapha. São ditos atribuídos a Jesus, mas não registrados nos Evangelhos. Alguns deles (por exemplo, Atos 20:35) são encontrados em outras partes do Novo Testamento, enquanto outros estão nos Evangelhos apócrifos e nos escritos dos Padres da Igreja.

Alegoria. É uma composição literária, geralmente narrativa, na qual as pessoas, objetos e eventos são apresentados de forma a transmitir significados tanto metafóricos quanto literais.

Apocalipse. É a revelação profética, em linguagem altamente simbólica, do triunfo esperado do reino de Deus. Os escritos apocalípticos, como os livros de Daniel e Apocalipse, tiveram destaque no judaísmo pós-exílico e no cristianismo primitivo.

Aramaico. É a língua semítica nativa da Síria e da Alta Mesopotâmia; na época de Cristo, tornou-se a língua falada comum em toda a Palestina. É a língua do Targum (qv), bem como de partes de Jeremias, Esdras e Daniel no texto original.

Canon: Textos considerados autoritativos e aceitos como divinamente inspirados; especificamente, os livros que compõem as Escrituras hebraicas e cristãs.

Carismas: "Dons dados gratuitamente", um termo aplicado no Novo Testamento para habilidades especiais ou poderes concedidos aos cristãos pelo Espírito Santo (ver 1 Coríntios 12:4-11).

Códice: Um livro de folhas, em oposição a um rolo ou pergaminho. Os manuscritos da Bíblia frequentemente são designados por este termo, seguido de um identificador (Códice Sinaiticus, Códice Vaticanus, etc.).

Cursiva: Um manuscrito no qual as letras (minúsculas) de cada palavra estão unidas. A escrita cursiva, em contraste com a Unical (ver acima), é encontrada em manuscritos bíblicos a partir do século 9.

Diáspora: A dispersão, um termo aplicado às comunidades judaicas fora da Palestina, especialmente após o Exílio.

Ecumênico: Relativo à Igreja cristã como um todo, como nos Concílios Ecumênicos, credos ecumênicos, etc. (Literalmente, "ou do mundo habitado").

Escatologia: Literalmente, o "estudo das últimas coisas". O conjunto de doutrinas relacionadas ao destino final do homem e do mundo, especialmente em relação ao conceito bíblico de Juízo Final.

Exílio, pré-exílico e pós-exílico. Referem-se ao período durante, antes e depois do cativeiro dos judeus pelos babilônios em 597 aC.

Glossário. Uma explicação adicional do comentário que acompanha um texto. Nos documentos bíblicos, os comentários marginais feitos por um escriba às vezes eram incorporados ao texto por copistas posteriores.

Gnosticismo. Um movimento religioso e filosófico que tentou, durante os primeiros séculos da era cristã, unir diversos elementos de misticismo grego e oriental com o cristianismo. Seu nome deriva de sua ênfase no conhecimento esotérico ( gnosis ) como o caminho para a salvação.

Helenístico. Descrevendo uma cultura mundial que se desenvolveu depois de Alexandre, o Grande (356-323 aC) e misturou elementos orientais e gregos na arte, literatura, filosofia e religião, e usou o grego koiné como língua comum.

Hermenêutica. Os princípios de interpretação bíblica Período Intertestamentário. Entre os Testamentos, ou aquele período da história entre o Antigo Testamento e os acontecimentos registrados no Novo Testamento ( c. 200 aC-50 dC).

Kerygma. A palavra grega referindo-se ao anúncio do Evangelho.

Koiné. O grego comum falado em toda a região leste do Mediterrâneo no início da Era Cristã; a língua em que o Novo Testamento foi escrito.

Koinonia. A palavra grega que significa literalmente "compartilhamento", aplicada à comunhão cristã.

 Massoretas. Estudiosos judeus (cerca de 600-900 d.C.), que adicionaram pontos vocálicos e de outras maneiras tentaram esclarecer manuscritos antigos das Escrituras Hebraicas. Seu extenso corpo de anotações é conhecido como a Massorá (ou Masora).

Palimpsesto. Um comprimido, pergaminho ou outro material escrito que foi usado, apagado e usado novamente.

Paralelismo. O princípio estrutural básico da poesia hebraica, envolvendo afirmação e reafirmação em equilíbrio sucessivo: por exemplo, "Os céus declaram a glória de Deus; e o firmamento anuncia a obra de Suas mãos."

Parusia. O retorno de Cristo em glória (literalmente, "a vinda"), um evento que os primeiros cristãos acreditavam estar próximo.

Cacos (caco). Um pedaço de cerâmica quebrada, o tipo mais comum de artefato encontrado por arqueólogos bíblicos e muitas vezes de grande valor no estabelecimento de cronologia.

Pseudoepígrafos. Escritos falsamente atribuídos a personagens bíblicos e pertencentes principalmente ao período intertestamentário.

Procuradores. Governantes da Judéia de 6 d.C. a 66 que foram enviados de Roma e eram responsáveis perante o Imperador.

Evangelhos Sinópticos. Os três primeiros Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas. Eles são chamados sinópticos porque apresentam uma visão comum.

Targum. Uma paráfrase aramaica do Antigo Testamento, que no judaísmo posterior foi muitas vezes utilizada para acompanhar a leitura do original hebraico nas sinagogas.

Tetragrammaton. As letras YHWH (ou JHVH) utilizadas em manuscritos hebraicos do Antigo Testamento para designar o Nome Divino, habitualmente vocalizado como "Yahweh". Na leitura em voz alta, os judeus muitas vezes substituíam Adonai, pois o nome do Senhor ("Senhor") era considerado sagrado demais para ser pronunciado. A versão King James usa SENHOR (com todas as letras maiúsculas) como o equivalente em inglês.

Torá. A designação hebraica da Lei divinamente revelada; especificamente, os cinco primeiros livros da Bíblia, o Pentateuco.

Uncial. Um manuscrito no qual as letras são grandes e formadas separadamente. A escrita uncial cursiva precedeu.

 

 

Fonte: Bíblia de Estudo do Expositor - JIMMY SWAGGART MINISTRIES, p. 3074-3076.

SÉRIE - AS MULHERES NA BÍBLIA -Mulheres do Tabernáculo

 

Mulheres que estavam dispostas a fazer coisas bonitas para a decoração e fabricação do Tabernáculo,

Mulheres do Tabernáculo: Mulheres que estavam dispostas a fazer coisas bonitas para a decoração e fabricação do Tabernáculo, conforme registrado em Êxodo 35:22-35 e Êxodo 36:1-37 As mulheres que contribuíram para a construção do Tabernáculo, conforme descrito em Êxodo 35:22-35 e Êxodo 36:1-37, desempenharam um papel essencial na materialização da casa de adoração de Deus. 

Seus atos de generosidade, habilidades artísticas e dedicação destacam a importância da participação feminina na obra do Senhor, fornecendo valiosas lições teológicas e éticas. O relato bíblico revela que essas mulheres estavam dispostas e prontas para oferecer suas habilidades e recursos para a construção do Tabernáculo. Elas não apenas doaram seus pertences, mas também investiram tempo e esforço na execução das tarefas designadas. A ênfase na disposição destaca a natureza voluntária e apaixonada de seu serviço, ilustrando que a adoração a Deus envolve não apenas o coração, mas também ações tangíveis. Ao mencionar especificamente as mulheres envolvidas na tecelagem, bordado e confecção de vestes sacerdotais, a narrativa destaca a diversidade de habilidades presentes na comunidade. 

Essas mulheres não apenas forneceram materiais, mas também aplicaram suas habilidades artísticas para criar itens de beleza e significado litúrgico. Este aspecto ressalta que a adoração a Deus é enriquecida quando a diversidade de dons é reconhecida e empregada para o serviço divino. Do ponto de vista teológico, a participação ativa dessas mulheres destaca a igualdade de valor e importância entre homens e mulheres no contexto da adoração. 

Em um período cultural em que as contribuições femininas muitas vezes eram subestimadas, a inclusão dessas mulheres no relato do Tabernáculo sublinha que todos os membros da comunidade são chamados a participar na construção do reino de Deus. Além disso, a dedicação das mulheres para a criação de itens sagrados enfatiza a santidade da adoração. Suas mãos habilidosas estavam envolvidas na produção de objetos que seriam usados nos rituais e na comunicação direta com Deus. Isso ressalta a ideia de que a arte e a beleza desempenham um papel vital no culto, pois os elementos estéticos não são apenas adornos, mas também canais que facilitam a conexão espiritual. 

A narrativa do Tabernáculo também destaca a responsabilidade e a liderança que as mulheres exerceram no contexto religioso. Suas contribuições não foram limitadas a funções secundárias; ao contrário, desempenharam um papel significativo na construção do lugar onde Deus encontraria Seu povo. Isso sugere que Deus valoriza a liderança e o serviço de mulheres na comunidade de fé. 

Em resumo, as mulheres do Tabernáculo oferecem uma rica fonte de ensinamentos teológicos e éticos. Sua disposição, habilidades, diversidade, igualdade de valor, contribuições para a beleza litúrgica e liderança destacam a importância de envolver todas as pessoas, independentemente do gênero, na construção e adoração à casa de Deus. Suas histórias ecoam através das páginas da Escritura, inspirando gerações a se envolverem ativamente na obra do Senhor e a reconhecerem a beleza na diversidade de dons oferecidos por todos os membros da comunidade de fé.











SÉRIE - AS MULHERES NA BÍBLIA- A mulher cuxita, segunda esposa de Moisés

A mulher cuxita , segunda esposa de Moisés

    A mulher cuxita, segunda esposa de Moisés - Números 12:1-2. Pouco se sabe sobre ela, incluindo sua morte A mulher cuxita, a segunda esposa de Moisés, é uma personagem bíblica fascinante, embora seu nome e muitos detalhes sobre sua vida sejam escassos na narrativa bíblica. 

    Ela é mencionada em Números 12:1-2, em um breve trecho que oferece uma visão limitada de sua história. A passagem nos informa que Moisés casou-se com uma mulher cuxita, levando a uma expressão de descontentamento de Miriã e Arão, irmãos de Moisés. O versículo 1 diz: "Então Miriã e Arão falaram contra Moisés, por causa da mulher cuxita que tomara; porquanto tinha tomado uma mulher cuxita." O contexto sugere que a objeção de Miriã e Arão não estava necessariamente relacionada à origem étnica da mulher cuxita, mas talvez à escolha de Moisés de se casar novamente. O versículo 2 revela: "E disseram: Porventura falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu." O que torna esta breve menção tão intrigante é que a mulher cuxita é quase uma figura silenciosa na narrativa. 

    Seu nome não é fornecido, e detalhes adicionais sobre sua vida, incluindo sua morte, permanecem desconhecidos. Essa falta de informações torna desafiador tecer uma narrativa mais rica sobre sua presença na Bíblia. Do ponto de vista teológico, a presença da mulher cuxita na narrativa destaca a diversidade de experiências e origens presentes na história bíblica. Sua ascendência cuxita sugere uma conexão com a região da Núbia, ao sul do Egito, ressaltando a amplitude da obra de Deus e Sua relação com pessoas de diversas origens. Além disso, o episódio revela o desafio que Moisés enfrentou não apenas como líder espiritual, mas também como homem. 

    A escolha de se casar novamente, embora talvez tenha sido guiada por circunstâncias específicas, levou à objeção de seus próprios irmãos na fé. Isso destaca que mesmo os líderes espirituais enfrentam desafios pessoais e críticas, mostrando a humanidade de figuras tão centrais na narrativa bíblica. A ausência de detalhes sobre a mulher cuxita também ressalta a complexidade das vidas das mulheres na Bíblia, muitas vezes relegadas a papéis secundários ou mencionadas apenas em relação aos homens ao seu redor. Isso levanta questões sobre a importância de explorar as histórias das mulheres na Escritura, mesmo quando os detalhes são escassos, para compreendermos melhor a riqueza da experiência humana e o papel essencial desempenhado por mulheres na história da fé. 

    Em suma, a mulher cuxita, embora brevemente mencionada na Bíblia, serve como um ponto de reflexão sobre diversidade, desafios pessoais enfrentados pelos líderes espirituais e a importância de explorar as histórias das mulheres na Escritura. Sua figura silenciosa ressoa como um convite à reflexão sobre o significado e o propósito das mulheres na narrativa bíblica e em nossa compreensão mais ampla da obra de Deus.































[1] O
termo "Cuxita" é utilizado para se referir aos descendentes de Cuxe,
que era filho de Cam e neto de Noé. como podemos ler em Gênesis 10-6: “Os
filhos de Cam: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã.”  Na Bíblia, os
cuxitas são mencionados em contextos históricos e genealógicos, e também como
um povo que habitava a região da África.











SÉRIE - AS MULHERES NA BÍBLIA - Quem foi a esposa de Gileade?

 

A esposa de Gileade

A esposa de Gileade, uma prostituta que deu filhos a Gileade, que mais tarde se tornou um guerreiro - Juízes 11:2-8. Esposa de Gileade, mencionada em Juízes 11:2-8, é uma figura intrigante que surge em um contexto cultural e histórico complexo. Sua história, embora brevemente registrada na Escritura, proporciona insights significativos sobre questões sociais, culturais e teológicas presentes na narrativa bíblica. 

O relato nos informa que Gileade teve filhos com uma prostituta, e quando esses filhos cresceram, a esposa de Gileade os afastou, presumivelmente para protegê-los da herança desfavorável associada à sua origem. 

No entanto, quando Gileade morreu, os líderes da região vieram a Jefté, um dos filhos dessa união, para convocá-lo para liderar em uma batalha contra os amonitas. O contexto cultural da época, marcado por práticas patriarcais e estigmatização social, é crucial para entender a situação da esposa de Gileade. O estigma associado à sua origem como prostituta afeta não apenas ela, mas também seus filhos. A decisão de Gileade de ter filhos com uma mulher com esse passado desafia as normas sociais da época e reflete a complexidade das relações familiares e sociais presentes na narrativa bíblica. 

A inclusão dessa história na Bíblia destaca a capacidade de Deus de trabalhar através de contextos aparentemente desfavoráveis. Jefté, apesar de sua origem controversa, torna-se um líder poderoso e é chamado por Deus para liderar Israel em tempos de crise. Isso ressalta a ênfase bíblica na graça divina e na capacidade de Deus de transformar vidas, independentemente de sua origem. Além disso, a história da esposa de Gileade levanta questões teológicas sobre a redenção e o propósito divino. Deus escolhe Jefté, apesar de sua origem problemática, para liderar Seu povo. Essa escolha destaca a soberania de Deus sobre as circunstâncias humanas e Sua capacidade de usar até mesmo os elementos mais complexos da história para cumprir Seus propósitos. 

A relação entre a esposa de Gileade e Jefté também destaca o papel das mulheres na narrativa bíblica. A esposa de Gileade, embora inicialmente estigmatizada, exerce um papel crucial ao proteger e afastar seus filhos. Ela demonstra força e discernimento, contribuindo para o desenvolvimento da narrativa e a posterior liderança de Jefté. 

Em conclusão, a esposa de Gileade é uma personagem bíblica que oferece uma visão única sobre temas como estigma social, a graça redentora de Deus e o papel das mulheres na narrativa bíblica. Sua história, embora breve, desafia as expectativas culturais da época e destaca a complexidade das relações familiares e sociais. Jefté, seu filho, torna-se uma figura central na narrativa, destacando a soberania divina sobre as circunstâncias humanas e a capacidade de Deus de chamar líderes improváveis para cumprir Seus propósitos.