DATAS DE CADA LIVRO E DE QUANDO FORAM ESCRITOS

 

As datas de composição dos livros da Bíblia são frequentemente objeto de debate entre estudiosos e podem variar dependendo das fontes e das metodologias de análise.

Segundo Antônio, (p. 62).  As datas que aparecem nas margens de certas edições da Bíblia não pertencem ao texto original. Foram calculadas principalmente pelo arcebispo Ussher (1580-1656), em 1650. É conhecida por "Cronologia Aceita". Essas datas foram inseridas na Bíblia pela primeira vez em 1701. De certos tempos para cá a cronologia de Ussher vem enfrentando severa crítica. Há divergências e opiniões contrárias a muitas de suas datas, isso em face do progresso do estudo de assuntos orientais através das pesquisas e descobertas arqueológicas. (SILVA, p. 62).[i]

No entanto, aqui estão algumas estimativas aproximadas das datas de composição dos livros do Antigo e do Novo Testamento, com base em diversas fontes e tradições acadêmicas:

 

Antigo Testamento:

1. Gênesis: Entre os séculos XVIII e XVII a.C.

2. Êxodo: Entre os séculos XV e XIII a.C.

3. Levítico: Entre os séculos XV e XIII a.C.

4. Números: Entre os séculos XV e XIII a.C.

5. Deuteronômio: Entre os séculos XIV e XIII a.C.

6. Josué: Entre os séculos XIV e XIII a.C.

7. Juízes: Entre os séculos XII e XI a.C.

8. Rute: Entre os séculos XI e X a.C.

9. Samuel (1 e 2 Samuel): Entre os séculos XI e X a.C.

10. Reis (1 e 2 Reis): Entre os séculos VI e V a.C.

11. Crônicas (1 e 2 Crônicas): Entre os séculos V e IV a.C.

12. Esdras-Nehemias: Entre os séculos V e IV a.C.

13. Ester: Entre os séculos V e IV a.C.

14. Jó: Data incerta, mas possivelmente entre os séculos VI e IV a.C.

15. Salmos: Compilação de vários períodos, mas a maioria entre os séculos XI e V a.C.

16. Provérbios: Provavelmente entre os séculos X e VI a.C.

17. Eclesiastes: Entre os séculos IV e III a.C.

18. Cantares: Entre os séculos X e VI a.C.

19. Isaías: Entre os séculos VIII e VI a.C.

20. Jeremias: Entre os séculos VII e VI a.C.

21. Lamentações: Após a queda de Jerusalém em 586 a.C.

22. Ezequiel: Entre os séculos VI e V a.C.

23. Daniel: Entre os séculos VI e II a.C.

24. Oséias: Entre os séculos VIII e VII a.C.

25. Joel: Data incerta, possivelmente entre os séculos IX e V a.C.

26. Amós: Entre os séculos VIII e VII a.C.

27. Obadias: Data incerta, possivelmente entre os séculos IX e V a.C.

28. Jonas: Data incerta, possivelmente entre os séculos VIII e V a.C.

29. Miquéias: Entre os séculos VIII e VII a.C.

30. Naum: Data incerta, possivelmente entre os séculos VIII e VII a.C.

31. Habacuque: Entre os séculos VII e VI a.C.

32. Sofonias: Entre os séculos VII e VI a.C.

33. Ageu: Entre os séculos VI e V a.C.

34. Zacarias: Entre os séculos VI e V a.C.

35. Malaquias: Entre os séculos V e IV a.C.

Novo Testamento:

1. Evangelho de Mateus: Entre os anos 70 e 90 d.C.

2. Evangelho de Marcos: Entre os anos 50 e 70 d.C.

3. Evangelho de Lucas: Entre os anos 70 e 90 d.C.

4. Evangelho de João: Entre os anos 80 e 100 d.C.

5. Atos dos Apóstolos: Entre os anos 70 e 90 d.C.

6. Epístolas Paulinas: Entre os anos 50 e 70 d.C.

7. Epístolas Gerais (Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João, Judas): Entre os anos 50 e 100 d.C.

8. Apocalipse: Entre os anos 90 e 100 d.C.

 

Essas são apenas estimativas aproximadas e as datas exatas podem variar dependendo das interpretações e evidências disponíveis. É importante ter em mente que as datas de composição dos livros da Bíblia são frequentemente objeto de debate e pesquisa contínua entre estudiosos.



[i] A Bíblia através dos Séculos, Ed. CPAD Antônio, p 62.

LIVROS PERDIDOS CITADOS PELA BÍBLIA SAGRADA


A menção de vários livros que não foram preservados ou conhecidos por gerações posteriores até os dias atuais na Bíblia Sagrada é de fato intrigante e suscita curiosidade sobre o conteúdo dessas obras. Vamos examinar um pouco mais sobre esses livros mencionados:

 ANTIGO TESTAMENTO

O Livro do Convênio

O Livro do Convênio: Mencionado em Êxodo 24.4,7, este livro continha as leis de Deus escritas por Moisés. É possível que seu conteúdo tenha sido incorporado em outros textos da Bíblia.

 

Livro das Guerras de Javé: Referenciado em Números 21.14-15, este livro registra as guerras e vitórias do povo de Israel. Infelizmente, não temos mais acesso a esse livro.

 

Livro do Justo: Mencionado em Josué 10.12-13 e 2 Samuel 1.18, este livro contém cânticos e provérbios. Pode ter sido uma coleção de poemas e ditos.

 

Provérbios e Cânticos de Salomão: Encontrado em 1 Reis 4.32-33, este livro continha os muitos provérbios e cânticos de Salomão sobre a natureza e a sabedoria.

 

Livro dos Atos de Salomão: Referido em 1 Reis 11.41, este livro registrava os feitos e a sabedoria de Salomão.

 

Livro das Crônicas dos Reis de Israel e de Judá: Mencionado em vários versículos, este livro continha registros detalhados dos reinados dos reis de Israel e de Judá.

 

Livro do Profeta Natã: Citado em 1 Crônicas 29.29 e 2 Crônicas 9.29, este livro continha os atos do rei Davi, registrados pelo profeta Natã.

 

Livro de Samuel, o Vidente: Similar ao livro de Natã, este livro continha registros dos atos de Davi, escritos pelo profeta Samuel.

 

Livro de Aías, o Silonita: Mencionado em 2 Crônicas 9.29, este livro continha registros adicionais dos feitos de Salomão.

 

Livro de Ado, o Vidente: Citado em 2 Crônicas 9.29, este livro continha visões e registros proféticos sobre os reinados.

 

Livros de Semaias, o profeta: Referidos em 2 Crônicas 12.15, estes livros continham registros dos atos dos reis de Judá e de Israel.

 

Livro dos Reis de Judá e Israel: Mencionado em 2 Crônicas 16.11 e 2 Crônicas 27.7, este livro continha registros dos feitos dos reis de Judá e de Israel.

 

Livro dos Reis: Citado em 2 Crônicas 24.27, este livro continha registros dos filhos dos reis e da restauração da casa de Deus.

 

Anais dos Reis de Israel: Mencionados em 2 Crônicas 33.18, estes anais continham registros dos feitos de Manassés e dos profetas que falaram ao rei.

 

Comentários de Jeú, filho de Hanani: Citados em 2 Crônicas 20.34, estes comentários continham registros dos atos de Josafá.

 

A História de Osias, por Isaías, filho de Amós, o profeta: Encontrada em 2 Crônicas 26.22, esta história continha registros dos atos do rei Osias.

 

Palavras de Hozai: Citadas em 2 Crônicas 33.19, estas palavras continham registros dos atos de Manassés antes de sua penitência.

 

Livros dos Medos e dos Persas: Mencionados em Ester 10.1-2, estes livros continham registros do reinado do rei Assuero.

 

Anais do Pontificado de João: Citados em 1 Macabeus 16.23-24, estes anais continham registros dos atos do sumo sacerdote João.

 

Descrições de Jeremias, o profeta: Encontradas em 2 Macabeus 2.1,4-6, estas descrições continham registros das ações de Jeremias, incluindo a ocultação do tabernáculo.

 

Memórias e Comentários de Neemias: Citados em 2 Macabeus 2.13, estas memórias continham registros das ações de Neemias, incluindo a formação de uma biblioteca.

 

Os Cinco Livros de Jasão de Cirene: Mencionados em 2 Macabeus 2.19-23, estes livros continham registros das guerras e vitórias dos Macabeus.

A Epístola Prévia de Paulo aos Coríntios: Esta carta mencionada em 1 Coríntios 5.9-10 não foi preservada e, portanto, não faz parte do cânon do Novo Testamento. É possível que Paulo tenha escrito outras cartas para os Coríntios que não foram preservadas ou que não foram consideradas inspiradas pela igreja primitiva.

 

Epístola de Paulo aos Laodicenses: Esta carta mencionada em Colossenses 4.15-16 também não foi preservada e não está incluída no cânon do Novo Testamento. Parece que Paulo escreveu uma carta aos Laodicenses que não chegou até nós.

 

A Profecia de Enoque: Jude faz referência à profecia de Enoque em sua epístola, citando-a como inspirada. Esta profecia não está incluída no Antigo Testamento e tampouco faz parte do cânon judaico, mas é interessante notar que Jude a considera digna de ser citada.

 

A Disputa pelo Corpo de Moisés: Jude também menciona um evento envolvendo o arcanjo Miguel e o diabo disputando o corpo de Moisés, o que não é encontrado em nenhum outro lugar das Escrituras. Esta passagem é enigmática e não temos outros relatos ou detalhes sobre esse evento.

 

Em relação à afirmação de Pedro sobre as epístolas de Paulo como Escritura Sagrada, é importante notar que Pedro reconhece a sabedoria dada a Paulo e a inspiração de suas epístolas. Isso sugere que as epístolas de Paulo eram altamente respeitadas e consideradas autoritativas na igreja primitiva. No entanto, a menção específica de Pedro não confirma a existência das epístolas prévia aos Coríntios ou aos Laodicenses como parte do cânon inspirado.

 

Essas referências levantam questões intrigantes sobre a composição e a transmissão das Escrituras, bem como sobre o entendimento e a autoridade das escrituras na igreja primitiva. No entanto, o cânon do Novo Testamento foi estabelecido pela igreja primitiva com base na inspiração divina e na aceitação geral dos crentes, e os livros que compõem o cânon foram considerados como a Palavra de Deus inspirada e autoritativa.


PEDRAS PRECIOSAS NAS ESCRITURAS

As pedras preciosas mais valiosas e conhecidas do mundo são o diamante, a safira, a turmalina, a esmeralda, o rubi, a pérola e o cristal. Na Bíblia, é citada uma variedade muito grande de pedras preciosas.(Bíb. Preg, p.3960)[i] A primeira pedra preciosa mencionadas na Bíblia é a “pedra sardônica” ou o “ônix” (Gn 2.12) e a última Apocalipse 21.19-20. Encontram-se os nomes de quase todas as pedras precjosas mencionadas nas Escrituras, nas três grandes listas: 1) Das doze joias no peitoral do sumo sacerdote, (Êx 28.17; 39.10-13). é apresentada a mais extensa lista de pedras preciosas. 2) Das joias do rei de Tiro, Ez 28.13. 3) Dos doze fundamentos da muralha da Nova Jerusalém, Ap 21.19,20.

Nomeiam-se as seguintes:

Ouro,[1] Gn 2.8. Ágata, Êx 28.19; 39.12. Âmbar, Ez 1.4(a). Ametista, Êx 28 .19; 39.12; Ap 21.20. Berilo[2], Êx 28. 20; 39.12. Carbúnculo, Êx 28. 17; Ez 28.13. Cristal,[3] Jó 28.17; Pérolas[4], Jó 28.18. Diamante,[5] Êx 28.18. Esmeralda, Êx 28.18; Ez 28.13; Ap 21.19. Jacinto,[6] Êx 28.19; 39.12; Ez 37.34; Ct 5.14; Ap 9.17; 21.20. Jaspe,[7] Êx 28.20; 39.13; Ez 28.13; Ap 4.3; 21.11,19. Ônix,[8] Êx 28.20; Ez 28.13. Rubi,[9] Is 54.12. Safira,[10] Êx 28.18. Sárdio,[11] Êx 28.17. Sardónica,[12] Ap 4.3; 21.20. Calcedônia,[13] Ap 21.20. Crisólito, Ap 21.20. Crisópraso, Ap 21.20. Pérola, Ap 21.21. Topázio, Êx 28.18; Ez 28.13; Ap 21.20.


[1] Ouro é mencionado 482 vezes - VT (441); NT (41). A primeira em Gn 2.11 e a última Apocalipse 21.21, as ruas da  nova Jerusalém.

[2] Êx 28:20; Êx 39:13; Ez 1:16; Ez 10:9; Ez 28:13; Dn 10:6; Ap 21:20

[3] Conhecido “jaspe cristalino” Êx 28:18; Êx 39:11; Jr 17:1; Ez 3:9; Ez 28:13; Zc 7:12

[4] PÉROLA C t4:9; Mt 13:46; Ap 21:21 PÉROLAS Jó 28:18; Pv 3:15; Pv 20:15; Mt 7:6; Mt 13:45; 1Tm 2:9; Ap 17:4; Ap 18:12; Ap 18:16; Ap 21:21.

[5] talvez jaspe, ônix, ou diamante.

[6] Pedra semipreciosa, geralmente alaranjada.

[7] O jaspe é uma pedra preciosa de várias cores, sendo uma variedade de quartzo com colorações diversas, incluindo púrpura, azul, verde, bronze, vermelho, pardo e amarelo. Existem tipos como o Aeizusa, semelhante ao céu, e o Cristalizusa, claro como cristal. Plínio menciona um jaspe branco chamado Astrios, que ele descreve como "próximo ao cristal", encontrado na Índia e nas costas de Palene (Gill, Bíblia Olyne 3.0, 2393). Essa pedra é mencionada apenas seis vezes na bíblia.

[8] Ônix. Gn 2.12; Êx 25.7; Êx 28.9; Êx 28:20; Êx 35:9;Êx 35.27; Êx 39.6; Êx 39.13; 1Cr 29:2; Jó 28:16; Ez 28:13, ARA. Com camadas paralelas de diferentes tons Provavelmente ônix, crisópraso, berilo, malaquita. uma espécie de mármore com camadas policrômicas (coloridas). O ônix é uma pedra de várias cores. Uma cor bastante frequente de se deparar é o ônix, que tem um tom de preto.

[9] nossa versão portuguesa traduz variegadamente a palavra por “pérolas”, “joias” ou “corais” e nenhuma vez por rubi exeto em Isaías 54.12, ARA, Berilo NTLH, dkdk kadkod, só em Isaías 54.12 e Ezequiel 27.16, que “coral e rubis” TB, “corais e cristais” DO. O termo grego xalkedôn aparece em Apo. 21:19, e algumas versões também traduzem essa palavra por rubi. Esta pedra é relativamente rara e preciosa. o rubi é uma variedade de coríndon (óxido de aluminio). Sua cor vai do vermelho ao carmesim profundo. Depois do diamante, é o mineral de maior dureza que se conhece. As melhores gemas encontram-fole em Burma.

[10] Pedra preciosa, Tobias, 13.16, chamada em Hebreu. hebraica é sappir; a grega isappheiros.A primeira vez em Êx 24.10; Êx 28.18; Êx 39:11; Jó 28:6; Jó 28:16; Lm 4:7; Ez 1:26; Ez 10:1; Ez 28:13; At 5:1; O equivalente grego aparece em Apo. 21.19, no total 11 vezes. Algumas vezes, a palavra aparentemellte se refere ao lápis-Iazúli. Tem cor azulada, é transparente ou transluzente. É menos resistente que o diamante, e muito apreciada. Essa é a pedra mais dura mencionada na Bíblia. Antigamente vinha da índia e da Etiópia. O Ceilão tem sido a principal fonte desta pedra há 2,5 mil anos, além de produzir também rubis.

[11] No hebraico, Mda odem; no grego, sardiov  sárlion, existem dois tipos, o primeiro é chamado de cornalina (por causa da cor-de-carne) e o segundo, sárdio. Trata-se de uma variedade transparente de sílica (dióxido de sílica), muito fina. primeira fila do Racional do Juízo que o Sumo Sacerdote trazia ao peito, Êx 28. 17; e o sexto dos doze fundamentos da Nova Jerusalém, Êx 28. 17; Ap 21.20. Torna-se marrom ou marrom laranja mediante luz refletida, mas vermelho profundo mediante luz transmitida.

[12] Camadas de diferentes cores, escura alaranjada ou vermelha brancas ou brancas azuladas. Josefo, em um lugar, e em outros, traduz por eárdio, que é uma variedade de calcedónia. Guerras 5. 5, 7. Antig. 3. 7, 5. O quinto pedra dos doze fundamentos da muralha da Nova Jerusalém.

[13] Deriva-se de uma palavra grega que significa “similar ao cobre”. As cores variam entre o branco-cinzento, ou branca leitosa, o pardo, o azul. Tem o brilho da cera e, portanto, mais baço que o quartzo típico. Suas variedades incluem o crisópraso, a ágata e o ônix. Todas elas são dotadas de grão fino. Até ao período da Idade Média não era conhecida por este nome. Muitos artigos decorativos são feitos dessa pedra. O terceiro fundamento da Nova Jerusalém.



[i] Bíblia do Pregador Pentecostal, SP : Sociedade Bíblica do Brasil, 2016.

OS MATERIAIS USADOS COMO PEDRAS PRECIOSAS

As pedras preciosas foram muito usadas na manufatura como são até hoje. Seque uma listra alusão a joias na bíblia:

Elementos originários

Prata: Mencionada em Êxodo 3.22, a prata é um metal precioso frequentemente usado na Bíblia para fins ornamentais e como meio de troca. (Êx 3.22) Hebraico. “Pok keceph”, É a segunda mais citada, cerca de 280 vezes.[1]

Diamante. Referido em Jeremias 17.1, o diamante é uma das pedras preciosas mais duras e valiosas, simbolizando resistência e pureza.

Ferro. Citado em 2 Crônicas 18.10, o ferro é um metal forte e durável usado em várias aplicações, incluindo armas e ferramentas

Ouro. Mencionado em Salmos 21.3, o ouro é um dos metais preciosos mais valorizados e é frequentemente associado à riqueza, à realeza e à glória divina. Aparecem na bíblia 480 vezes

Conectas

Bronze. Referido em 2 Crônicas 24.12, o bronze é uma liga metálica composta principalmente de cobre e estanho, frequentemente usado na fabricação de utensílios e instrumentos.

Latão Citado em Apocalipse 1.15, “ARC” o termo "latão" na Bíblia pode se referir a uma liga metálica semelhante ao bronze ou cobre.

Óxidos de alumínio

Diamante (Ez 3.9)

Safira. Mencionada em Êxodo 24.10, a safira é uma pedra preciosa de cor azul intensa, frequentemente associada à nobreza e à divindade.

Rubi Referido em Lamentações 4.7, o rubi é uma pedra preciosa de cor vermelha intensa, simbolizando paixão, amor e vitalidade. (Lm 4.7, ARC; veja corais, ARA)

Óxidos de silício

Crisópraso: Citado em Apocalipse 21.20, o crisópraso é uma variedade de quartzo verde, usado em joalheria e ornamentação.

 

Ametista: Também mencionada em Apocalipse 21.20, a ametista é uma variedade de quartzo de cor violeta, apreciada por sua beleza e valor.

 

Ágata: Referida em Isaías 54.12, a ágata é uma variedade de calcedônia com faixas coloridas, frequentemente utilizada na fabricação de joias e ornamentos.

 

Cristal: Citado em Apocalipse 21.11, o cristal é uma forma de quartzo transparente, valorizada por sua transparência e brilho.

 

Calcedônia: Mencionada em Apocalipse 21.19, a calcedônia é uma variedade de quartzo de cor azulada ou acinzentada, utilizada em joalheria e esculturas.

 

Ônix: Referido em Ezequiel 28.13, o ônix é uma variedade de calcedônia com faixas coloridas, frequentemente usada em joalheria e talhas ornamentais.

 

Sardônica: Citada em Apocalipse 4.3, a sardônica é uma variedade de calcedônia com faixas vermelhas e brancas, valorizada por sua aparência distintiva.

 

Sardônio: Também mencionado em Apocalipse 21.20, o sardônio é uma variedade de calcedônia com faixas vermelhas e brancas, utilizada em joalheria.

 

Sárdio: Referido em Apocalipse 21.20, o sárdio é uma variedade de calcedônia com tonalidades avermelhadas, apreciada por sua beleza.

Berilo:[2] Mencionado em Apocalipse 21.20, o berilo é um mineral de silicato utilizado na fabricação de gemas preciosas, como a esmeralda.

 

Carbúnculos: Citados em Isaías 54.12, os carbúnculos são gemas vermelhas de aparência brilhante e intensa, frequentemente usadas em joalheria.[3] (Is 54.12; ARA,TB, NVI, berilo NTLH

 

Crisólito: Referido em Êxodo 28.17 e Apocalipse 21.20, o crisólito é uma variedade de berilo verde, valorizado como gema preciosa.

 

Esmeralda: Citada em Apocalipse 21.19, a esmeralda é uma variedade de berilo de cor verde intensa, amplamente apreciada por sua beleza.

 

Jade: Mencionado em Ezequiel 28.13, o jade é uma pedra semipreciosa de silicato de magnésio e cálcio, conhecida por sua dureza e valor ornamental.

 

Granada: Referida em Ezequiel 27.16, a granada é uma gema de cor vermelha intensa, frequentemente utilizada em joalheria e ornamentos.

 

Turquesa: Citada em Êxodo 28.19, a turquesa é uma pedra semipreciosa de cor azul-esverdeada, valorizada por sua aparência única e beleza.

 

Lígure (jacinto): Também mencionado em Êxodo 28.19, o lígure é uma pedra preciosa de cor azul-violeta, apreciada por sua raridade e valor.

 

Topázio: Citado em Apocalipse 21.20, o topázio é uma gema de silicato de alumínio e flúor, conhecida por sua variedade de cores e brilho.

 

Madrepérola: (Et 1.6 NVI), alabastro[4] (ARA, ARC)

Material orgânico

Âmbar: Referido em Ezequiel 1.4 na versão Almeida Revista e Corrigida (ARC), o âmbar é uma resina fossilizada de cor amarela ou alaranjada, frequentemente usada em joalheria e ornamentos.

 

Pérola: Citada em Mateus 13.45, a pérola é uma gema orgânica produzida por moluscos, altamente valorizada por sua beleza e brilho.

 

Coral: Mencionado em Jó 28.18, o coral é uma substância orgânica formada por esqueletos de animais marinhos, valorizada por sua cor vibrante e utilizada em joalheria e decoração.

Alguns dos termos usados dessas joias, às veze vareiam em algumas traduções. Exemplo: Ezequiel 28.13, na ARC não tem a palavra “berilo” como aparecem na ARA, NVI, TB. Aparece “turquesa”. ARC,DO, ACF.  

Dessas pedras, há mais citada nas sagradas escrituras e: “Ouro”, 482 vezes, a segunda "Prada”, com 280 vezes.

1.   No Éden (Gn 2.11);

2.   Com Adão (Gn 2.12);

3.   Com Abraão (Gn 15.3-21).



[1] PRATA. Gn 13.2; Gn 20.16; Gn 23.15; Gn 23.16; Gn 24.35; Gn 24.53; Gn 37.28; Gn 44.2; Gn 44.8; Gn 45.22; Êx 3.22;Êx 11.2; Êx 12.35; Êx 20.23; Êx 21.32; Êx 25.3; Êx 26.19; Êx 26.21; Êx 26.25; Êx 26.32;Êx 27.10; Êx 27.11; Êx 27.17; Êx 31.4; Êx 35.5; Êx 35.24; Êx 35.32; Êx 36.24; Êx 36.26;Êx 36.30; Êx 36.36; Êx 38.10; Êx 38.11; Êx 38.12; Êx 38.17; Êx 38.19; Êx 38.25;Êx 38.27; Lv 5.15; Lv 27.3; Lv 27.6; Lv 27.16; Nm 7.13; Nm 7.19; Nm 7.25; Nm 7.31;Nm 7.37; Nm 7.43; Nm 7.49; Nm 7.55; Nm 7.61; Nm 7.67; Nm 7.73; Nm 7.79; Nm 7.84;Nm 7.85; Nm 10.2; Nm 22.18; Nm 24.13; Nm 31.22; Dt 7.25; Dt 8.13; Dt 17.17;Dt 22.19; Dt 22.29; Dt 29.17; Js 6.19; Js 6.24; Js 7.21; Js 7.22; Js 7.24; Js 22.8;Js 24.32; Jz  5.19; Jz  9.4; Jz  16.5; Jz  17.2; Jz  17.3; Jz  17.4; Jz  17.10;1Sl  2.36;1Sl  9.8;2Sl  8.10; 2Sl  8.11; 2Sl  18.11; 2Sl  18.12; 2Sl  21.4; 2Sl  24.24; 1Rs 7.51; 1Rs 10.21;1Rs 10.22; 1Rs 10.25; 1Rs 10.27;1Rs 10.29;1Rs 15.15;1Rs 15.18;1Rs 15.19;1Rs 16.24;1Rs 20.3;1Rs 20.5;1Rs 20.7;1Rs 20.39;2Rs 5.5;2Rs 5.22;2Rs 5.23;2Rs 5.26;2Rs 6.25;2Rs 7.8;2Rs 12.13; 2Rs 14.14; 2Rs 15.19; 2Rs 15.20; 2Rs 16.8; 2Rs 18.14; 2Rs 18.15; 2Rs 20.13;2Rs 23.33; 2Rs 23.35; 2Rs 25.15; 1Cr 18.10; 1Cr 18.11; 1Cr 19.6; 1Cr 22.14; 1Cr 22.16; 1Cr 28.14;1Cr 28.16; 1Cr 28.17; 1Cr 29.2; 1Cr 29.3; 1Cr 29.4; 1Cr 29.5; 1Cr 29.7; 2Cr 1.15; 2Cr 1.17; 2Cr 2.7;2Cr 2.14; 2Cr 5.1; 2Cr 9.14; 2Cr 9.20; 2Cr 9.21; 2Cr 9.24; 2Cr 9.27; 2Cr 15.18; 2Cr 16.2; 2Cr 16.3;2Cr 17.11; 2Cr 21.3; 2Cr 24.14; 2Cr 25.6; 2Cr 25.9; 2Cr 25.24; 2Cr 27.5; 2Cr 32.27; 2Cr 36.3;Ed 1.4; Ed 1.6; Ed 1.9; Ed 1.10; Ed 1.11; Ed 2.69; Ed 5.14; Ed 6.5; Ed 7.15; Ed 7.16;Ed 7.18; Ed 7.22; Ed 8.25; Ed 8.26; Ed 8.28; Ed 8.30; Ed 8.33; Ne 5.15; Ne 7.71; Ne 7.72;Et 1.6; Et 3.9; Et 3.11; Et 4.7; Jó 3.15; Jó 22.25; Jó 27.16; Jó 27.17; Jó 28.1; Jó 28.15; Sl  12.6;Sl  66.10; Sl  68.13; Sl  68.30; Sl  105.37; Sl  115.4; Sl  119.72; Sl  135.15; Pv 2.4; Pv 3.14;Pv 8.10; Pv 8.19; Pv 10.20; Pv 16.16; Pv 17.3; Pv 22.1; Pv 25.4; Pv 25.11; Pv 26.23; Pv 27.21;Ec 2.8; Ec 12.6; Ct 1.11; Ct 3.10; Ct 8.9; Ct 8.11; Is 1.22; Is 2.7; Is 2.20; Is 7.23; Is 13.17;Is 30.22; Is 31.7; Is 39.2; Is 40.19; Is 46.6; Is 48.10; Is 60.9; Is 60.17; Jr 6.30; Jr 10.4;Jr 10.9; Jr 32.9; Jr 52.19; Ez 7.19; Ez 16.13; Ez 16.17; Ez 22.18; Ez 22.20; Ez 22.22;Ez 27.12; Ez 28.4; Eze38.13; Dn2.32; Dn2.35; Dn2.45; Dn5.2; Dn5.4; Dn 5.23;Dn 11.8; Dn 11.38; Dn 11.43; Os 2.8; Os 3.2; Os 8.4; Os 9.6; O 13.2; Jl 3.5; Nu 2.9; Hc 2.19; Sf 1.11; Sf 1.18; Ag 2.8; Zc 6.11; Zc 9.3; Zc 11.12; Zc 11.13; Zc 13.9; Zc 14.14;Ml 3.3; Mt 10.9; Mt 26.15; Mt 27.3; Mt 27.5; Mt 27.9; At 3.6; At 17.29; At 19.24; At 20.33;1Co 3.12; 2Tm 2.20; Tg 5.3; 1Pe 1.18; Ap 9.20; Ap 18.12.

[2] Pedra semipreciosa, verde ou verde-azulada, Tradução da palavra hebraica Tarshish, vyvrt, as referências: Êx 28:20; Êx 39:13; Ez 1:16; Ez 10:9; Ez 28:13; Dn10:6; Ap21:20.

[3] Pedra preciosa, incerta, talvez o rubi ou a esmeralda. No xdqa ‘eqdach= brilho de fogo, faiscar. (Bíblia 3.0 hebpot). esmeralda (segundo Josefo) Segundo DUOGLAS, p.709, no Heb. Bareqet, (Êx 28.17; 39.10), e bareqat em (Ez 28.13). Simbolização onde satanás abitava. No texto de Isaías xdqa ‘eqdach, no hebraico. 

[4] Pedra branca, pouco resistente, é uma variedade de fino gipso de cor branca. O Alabasto antigo era uma variedade de carbonato calsio produzido por depósito gradual diluído em água, Material que foi fabricada a redoma, cheia de bálsamo que ungiu a cabeça de Jesus em Betânia, Mt 26.7; Mc 14.3; cf. com Lc 7.37. o alabasto moderno é uma pedra mais molo, uma faredade de gesso.

VEGETAIS E FLORES NA BÍBLIA

Alhos – "Alhos" é uma referência aos alhos mencionados na Bíblia, no livro de Números 11:5. Nesse versículo, os israelitas queixam-se da falta de variedade na sua dieta no deserto, comparando-a com a comida que tinham no Egito, onde tinham cebolas, alhos e pepinos. Este é um trecho que descreve a insatisfação dos israelitas com a comida que recebiam durante o êxodo do Egito para a Terra Prometida.

Alhos-silvestres – Alhos-silvestres são mencionados na Bíblia, no livro de Números 11.5. Eles eram utilizados na culinária e provavelmente se referem a uma planta comestível que crescia naturalmente na região em que o texto foi escrito. O uso desses alhos na alimentação sugere que eram apreciados como tempero ou ingrediente culinário.

Cebola – Citada em Números 5.15, a cebola é uma planta bulbosa comestível, amplamente utilizada na culinária em todo o mundo.

Melancia – Conhecida também como melões, é mencionada em Números 11.5. A melancia é uma fruta suculenta e refrescante, comumente consumida em climas quentes..

Pipino – Referido em Números 11.4-6 e Isaías 1.8, o pepino é uma planta trepadeira da família das cucurbitáceas, cultivada por seus frutos comestíveis, que são frequentemente consumidos crus ou em conserva.

Cássia – Descrita em Salmos 45.8 como um tempero, a cássia é uma casca triturada semelhante à canela, amplamente utilizada na antiguidade para aromatizar alimentos e perfumes.

Anis – Mencionado em Mateus 23.23, embora a tradução seja questionada, muitas autoridades concordam que se refere ao endro. O endro é uma erva aromática com folhas e sementes comestíveis, usadas na culinária e na medicina tradicional.

FLORES NA BÍBLIA

 

Na Bíblia, encontramos menções a várias flores, algumas das quais têm significados simbólicos ou são usadas em metáforas. Aqui estão algumas delas:

 

Açafrão: Mencionado em Cantares 4.14, o açafrão é uma planta da família das Iridáceas, conhecida por suas flores roxas e pelos estigmas vermelhos usados como tempero.

 

Açucena (ou Lírios): Referida como lírios em Cantares 6.2, a açucena é uma flor conhecida por sua beleza e fragrância, frequentemente associada à pureza e à inocência.

 

Anêmona (ou Lírios do Campo): Conhecida como lírio, é mencionada em Mateus 6.28-29 e Lucas 12.27-28. As anêmonas são flores silvestres comuns na região da Palestina e são usadas como símbolo da provisão divina e da beleza da criação.

 

Ciclâmen (ou Coroa de Salomão, Lírio-do-Vale): Também mencionado em Mateus 6.28-30 e Lucas 12.27-28, o ciclâmen é uma planta ornamental com flores delicadas e folhas em forma de coração, associadas à humildade e à beleza.

 

Estrela de Belém: Citada em 2 Reis 6.25, a Estrela de Belém é uma planta com flores brancas em forma de estrela, que desabrocham na primavera.

 

Éri/Bandeira Amarela: Mencionada em Oséias 14.5, o Éri, ou Bandeira Amarela, é uma planta com flores amarelas que cresce em massa ao longo dos rios da Palestina.

 

Jacinto (ou Lírios): Referido como lírios em Cantares 2.1-2, 16 e Cantares 6.2-3, o jacinto é uma flor conhecida por sua fragrância doce e é frequentemente associado à beleza e à elegância.

 

Lírio Escarlate: Mencionado em Cantares 5.13, o lírio escarlate é uma variedade de lírio com flores de cor vermelha escura, simbolizando paixão e amor ardente.

 

Narciso (ou Rosa): Conhecido como rosa em Isaías 35.1, o narciso é uma flor comumente associada à beleza e ao amor, e suas pétalas são frequentemente usadas em perfumaria.

 

Julipa (ou Rosa de Sarom, Tulipa dos Montes): Mencionada em Cantares 2.1, a julipa é uma flor conhecida por sua beleza e aroma, frequentemente associada à exuberância e à abundância da natureza.