QUAL O NOME DO SOGRO DE MOISÉS?

O nome do sogro de Moisés é Jetro, OU Reuel. Ele é mencionado tanto em Êxodo 2:18 quanto em Êxodo 3:1.

Resposta.

Davis afirma que o nome Reuel, que significa "amigo de Deus", é realmente o nome do sogro de Moisés. Reuel é mencionado em Êxodo 2.18, enquanto Jetro é mencionado no capítulo 3 do mesmo livro. Segundo essa perspectiva, Jetro seria um título honorário pertencente a ele. (DAVIS, 2005, p. 512).

Alguns comentaristas sugerem que Jetro era na verdade o filho de Reuel, que o sucedeu em seu papel como príncipe e sacerdote de Midiã. Esses comentaristas argumentam que Zípora, mencionada como esposa de Moisés, era na verdade irmã de Jetro. Consequentemente, a palavra "chothen" deveria ser traduzida como "genro" neste contexto, como observado em outros trechos bíblicos como Gênesis 34.9, Deuteronômio 7.3 e Josué 23.12, onde ela denota afinidade através do casamento (CLARKE, pp. 216,217).

Champlin (2001, p.310) fornece uma explicação sobre esse texto. Ele observa que na Septuaginta o nome dado é Jetro, enquanto o original hebraico só menciona esse nome em Êxodo 3.1. No versículo 18 do mesmo capítulo, outro nome é atribuído a esse homem, Reuel. Em Êxodo 18.12, Jetro é referido como o "sogro" de Moisés. No entanto, em Números 10.29 e Juízes 4.11, esse mesmo homem é chamado de Hobabe. Em Números 10.29, Hobabe é identificado como filho de Reuel, enquanto Reuel é mencionado como o sogro de Moisés. Os estudiosos têm tentado explicar essas discrepâncias, mas não há uma solução clara para a questão. Alguns sugerem que Jetro e Reuel são nomes diferentes para o mesmo indivíduo, enquanto outros propõem que um poderia ser o pai do outro. Não há consenso definitivo sobre essa questão, e alguns eruditos consideram mais lógico que Reuel seja o pai de Jetro. Champlin oferece artigos separados sobre cada um desses nomes, nos quais detalha o problema e fornece informações adicionais.



DAVIS, J. D. (2005). DICIONÁRIO DA BÍBLIA (16® EDIÇÃO ed.). (R. J. BRAGA, Trad.) Hagnos.

CLARKE, Adam. Comentário Bíblico dos Pentateucos vl 1. Nova Edição, Traduzido da Internet por José Roberto Oliveira.

CHAMPLIN, Russel. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo - vol. (TODOS NT). São Paulo: Candeia, 1998.

SE EM 1 JOÃO 4.12 DIZ QUE NINGUÉM JAMAIS VIU A DEUS

Por que a Bíblia diz que alguns homens viram alguma parte Dele?

Exemplo:

PÉS: Gênesis 3.8 - "Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia..."

Deuteronômio 23.14 - "Porquanto o SENHOR, teu Deus, anda no meio do teu arraial..."

ROSTO: Êxodo 33.11 - "O Senhor falava com Moisés face a face, como quem fala com seu amigo..."

MÃO: Êxodo 33.22 - "E acontecerá que, quando a minha glória passar, te porei numa fenda da penha e te cobrirei com a minha mão, até que eu haja passado".

COSTAS: Êxodo 33.23 - "E, havendo eu tirado a minha mão, me verás pelas costas; mas a minha face não se verá".

Resposta:

Estas passagens não se contradizem. Deus assumiu uma forma física em certas ocasiões para se comunicar com sua criação. E as pessoas mencionadas não viram realmente a essência de Deus, mas sim uma representação física Dele. Por natureza, Deus é espírito. "Deus é Espírito..." (João 4.24). Ao observar os textos mais detalhadamente, vemos que:

 

Adão e Eva não viram os pés de Deus, o texto diz: "Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim..." (Gn 3.8). Aqui não menciona que eles viram os pés, mas sim que ouviram os passos. Em algumas traduções, este texto é interpretado como "ouviram a voz do SENHOR".

ROSTO. Êxodo 33.11 "O Senhor falava com Moisés face a face, como quem fala com seu amigo...". Este texto também não afirma que Moisés viu a face de Deus, mas sim que ouvia a voz Dele, como se uma pessoa estivesse falando diretamente com ele - Moisés. No verso 18, Moisés pede para ver a glória de Deus, e Deus compreende o pedido e responde: "...Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá" (Ex 33.20).

COSTAS. Êxodo 33.23 "Quando eu retirar a minha mão, verás as minhas costas, mas o meu rosto não será visto". Neste momento, Deus assumiu uma forma física. No entanto, o que Moisés viu não foi a essência de Deus, como Paulo afirmou: "o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno. Amém!" (1Timóteo 6.16). "Ninguém jamais viu o Pai, a não ser aquele que vem de Deus; somente ele viu o Pai" (Jo 6.46). "Ninguém jamais viu a Deus; o Filho unigénito, que está no seio do Pai, é quem o revelou" (Jo 1.18).

 Os 70 anciãos viram a Deus Moisés e Aarão, Nadabe e Abiú, e os setenta anciãos de Israel subiram e viram o Deus de Israel. Debaixo dos seus pés havia como que um pavimento de pedra, como a cor do céu na sua claridade (Êx 24.9-10 "NVI"), viram o esplendor da sua glória e abaixo da glória, um brilho azul semelhante ao céu. 

JESUS TEVE IRMÃOS?

jesus teve irmão

Resposta.

De acordo com a Bíblia, Jesus teve quatro irmãos (Tiago, José, Simão e Judas) e também algumas irmãs (Mt 12.46-50; 13.55-56; Jo 2.12; 7.3-10; At 1.14; 1Co 9.5; Gl 1.19). Devido ao mito de que Maria foi uma virgem perpétua, surgiu a teoria de que esses "irmãos" de Jesus na verdade eram apenas primos. Essa explicação é conveniente, mas vai contra a evidência. A palavra "irmão" em hebraico "ach" e em grego "adelphos" é usada 346 vezes no Novo Testamento e nunca significa "primo". Havia uma palavra para primo, "anepsios", usada em Colossenses 4.10, mas não é a que foi usada nos textos acima. É verdade que a palavra "irmão" é usada para a irmandade espiritual, mas sempre que "irmão" é usada no Novo Testamento para uma relação de família física, ela simplesmente significa irmão. Se "irmão" significasse primo, em Lucas 8.19-21, Jesus estaria dizendo que sua mãe e seus "primos" eram aqueles que ouvem a palavra e a cumprem..

Toda esta polémica é resultado de uma tendência para atribuir a Maria uma honra indevida. Muitos acreditam que Maria tinha e ainda tem uma influência especial sobre Jesus, e que ela pode ser uma mediadora entre nós e Jesus. No entanto, é importante notar quantas vezes, na Bíblia, Jesus mostrou que Maria não tinha um poder especial para influenciá-lo.

1. Quando disseram a Jesus que a sua mãe e irmãos estavam à sua procura, ele respondeu que considerava como sua mãe e irmãos verdadeiros aqueles que o obedecem (Mt 12.46-50; Mc 3.31-35; Lc 8.19-21).

2. Quando a mãe de Jesus sugeriu que a falta de vinho no casamento seria uma boa oportunidade para ele se declarar como o Messias, ele recusou a sugestão, dizendo: "Mulher, que tenho eu a ver contigo? Ainda não chegou a minha hora" (Jo 2.4).

3. Quando uma mulher na multidão disse a Jesus: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram", Jesus respondeu: "Antes bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam". Paulo concluiu em 1 Timóteo 2.5 que há "um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus"..

Maria parece ter sido uma mulher virtuosa, uma seguidora fiel (Atos 1.4). No entanto, ela não possui nenhum poder especial para influenciar Jesus e não era uma virgem perpétua, como também é mencionado em Mateus 1.25, que diz: "E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de JESUS". O termo "não a conheceu" no grego "ginwskw ginosko" é uma expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher (veja Gênesis 4.1). Outra palavra a ser considerada é "primogênito" (Lc 2.7), no grego "prwtotokov prototokos", que significa nascer primeiro, primeiro filho, homem ou animal - a Bíblia usa principalmente o termo primogênito para se referir ao filho mais velho de um casal. No entanto, o termo também pode ser usado para se referir à filha mais velha (primogênita) e à primeira cria de um animal (Gn 29.26; Lv 27.26). Se Jesus fosse o único filho de Maria, os textos de Mateus 1.25 e Lucas 2.7 teriam usado a palavra "unigênito", que significa o único gerado. Quando esta palavra é usada para se referir a Jesus nos textos bíblicos, ela indica que "Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito ("monogenhv monogenes"), que está no seio do Pai, esse o revelou" (Jo 1.18, cf. João 3.16; 1João 4.9), indicando que Ele é o filho unigênito de Deus, e não de Maria..

Outro texto para analisar é Lucas 2.22-23: "Depois de cumprirem tudo o que a Lei de Moisés exigia, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor", v. 23. "conforme o que está escrito na lei do Senhor: 'Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor' (cf. Êxodo 13.2). Ao ler os textos do Evangelho de Lucas, percebemos que Jesus era o primogênito de Maria e José. Isso poderia implicar que Maria e José tiveram mais filhos depois do nascimento de Jesus, mas interpretando o texto literalmente, Jesus não seria o único Filho. Alguns teólogos católicos interpretam este texto de forma errada, questionando como Maria poderia ter outros filhos em apenas oito dias, já que ela levou o Filho Primogênito para ser apresentado segundo a lei mosaica e não teria dado à luz outros filhos durante esse período. É verdade que em apenas oito dias, Maria e José não poderiam ter tido mais filhos. Lucas usou a palavra Primogênito porque, quando ele escreveu, Jesus não apenas já tinha irmãos, mas também já tinha sido morto e ressuscitado. Ele relatou o que tinha acontecido, e não o presente. Se Jesus não tivesse outros irmãos, Lucas teria usado a palavra "unigênito" em vez de "primogênito", pois ele conhecia as leis e sabia que não era apenas o primogênito que seria apresentado, mas sim todos os primeiros filhos (Lv 12.1-8).

Jesus foi criado em uma família com pai, mãe, irmãos e irmãs Marcos 6.3.

PODEMOS CONFIAR NO HOMEM (OUTRO)?

A Bíblia diz: "Maldito o homem que confia no homem..." (Jeremias 17:5 ) e Salmos 118.9. "É melhor confiar no SENHOR do que confiar nos príncipes". Vamos analisar à luz da Bíblia.

Note-se que, em seguida, na parte "b" do versículo, ele diz: "...e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!" (Jeremias 17.5 ARC). Na tradução NBV (linguagem de hoje da editora mundo cristã), v. 5 - "O Senhor diz: Maldito é o homem que confia nas suas próprias forças e na capacidade humana, afastando o seu coração do Senhor". Provérbios 28.26 diz: "O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda sabiamente escapará".

O salmista não estava dizendo para não confiar no homem, ele estava dizendo que  "melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar [refúgio] no homem"  (Na tradução ARA). Veja na NBV v. 8 - "É melhor confiar na proteção do Senhor do que confiar no homem". Na NTLH (Nova tradução linguagem de hoje), Salmo 118.8 diz: "É melhor confiar no SENHOR do que depender de seres humanos". É exatamente o que ele estava dizendo: que nós precisamos depender de Deus e não do Homem.

A Bíblia deixa claro que devemos confiar no nosso irmão (Homem). 2 Timóteo 2.2: "E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros". Veja ainda (2Tm 1.13; Sl 101.6)..

QUEM APARECEU A SAUL? 1SAMUEL 28.7-25.

Inicialmente, é importante destacar que o capítulo 28 de 1 Samuel, do versículo 7 ao 25, foi registrado por uma testemunha ocular, provavelmente um dos servos de Saul que o acompanhou à necromante (vv. 7, 8). Muitas vezes, esses servos eram estrangeiros e frequentemente supersticiosos, o que explica a persuasão do seu relato. Esta narrativa, que faz parte da história de Israel por desígnio divino, foi incluída no Cânon, assim como os discursos dos amigos de Jó (42.7), as declarações do autor de "debaixo do sol" (Ec 3.19) e o discurso da mulher de Tecoa (2 Sm 12.2-21), os quais são expressões e conceitos essencialmente humanos. A confusão decorrente do tema abordado no texto ocorre devido à análise feita a partir do ponto de vista do servo de Saul. No entanto, a Bíblia é clara quanto à questão de se Samuel falou ou não com Saul, fornecendo argumentos sólidos para refutar quaisquer afirmações hipotéticas ou alegações parapsicológicas a esse respeito. Vamos examinar alguns desses argumentos e demonstrar a impossibilidade de ter sido Samuel a pessoa com quem Saul conversou. 

1.  Argumento Gramatical:

O versículo 6 deixa claro que o Senhor não respondeu a Saul de forma categórica e definitiva. (v.6). "... o Senhor... não lhe respondeu". O verbo hebraico usado é enfático, indicando que, dadas as circunstâncias em que Saul se encontrava, Deus não responderia e de fato não respondeu.. "... Saul... interrogara e consultara uma necromante e não ao Senhor...", Este fato é corroborado pela declaração de que Saul consultou uma necromante em vez de buscar orientação do Senhor, conforme registrado em 1 Crônicas 10:13,14..

2.  Argumento Exegético:

O versículo 6 também menciona que Saul não obteve resposta nem por meio do Urim (que era usado para receber revelações sacerdotais), nem por meio de sonhos (revelações pessoais) ou profetas (inspiração divina). Se Samuel fosse o veículo da transmissão da mensagem, seria Deus mesmo quem estaria respondendo, já que Samuel só poderia falar por inspiração divina. Como não foi o Senhor quem respondeu, concluímos que não foi Samuel.

3.  Argumento Ontológico:

Deus se apresenta como o Deus dos vivos, como no caso de Abraão, Isaque e Jacó, e nenhum deles perdeu sua identidade após a morte. (Êx 3.15; Mt 22.32). Seria contrário à natureza de Samuel, que pregou contra a consulta a espíritos familiares em vida, poluir-se dessa maneira após a morte. (1Sm 15.23).

4.  Argumento Doutrinário:

Consultar espíritos familiares é condenado em toda a Bíblia. Aceitar a profecia de um suposto Samuel criaria uma nova doutrina, que contradiz a revelação divina transmitida através de pessoas íntegras(Lc 16.27-31). Além disso, para que as afirmações proféticas sejam consideradas como verdades divinas, devem ser absolutamente precisas, o que não é o caso da suposta mensagem de Samuel neste contexto (1Sm 12.3,4).

5.  Argumento Doutrinário:

A consulta aos "espíritos familiares" é consistentemente condenada ao longo de toda a Bíblia. Ao aceitar a profecia atribuída ao pseudo-Samuel, estaríamos inadvertidamente estabelecendo uma nova doutrina, que contradiz a revelação divina transmitida por pessoas íntegras. Além disso, para que uma profecia seja aceita como verdade divina, é necessário que seja absolutamente precisa, o que não ocorre no caso presente.

6.  Argumento Profético:

De acordo com Deuteronômio 18:22, as profecias devem ser julgadas, e 1 Coríntios 14:29 enfatiza a importância do julgamento das profecias. As supostas profecias do pseudo-Samuel não resistem ao escrutínio, pois são ambíguas, imprecisas e infundadas.

 Vejamos.

a) A profecia atribuída ao pseudo-Samuel não previu com precisão o destino de Saul, (1Sm 28.19), mas se suicidou (1Sm 31.4) pois ele não foi entregue nas mãos dos filisteus (1Sm 31.11,13),. como predito, mas acabou cometendo suicídio e sendo encontrado pelos homens de Jabes-Gileade. Essa imprecisão evidencia a falta de veracidade da suposta profecia;

b) A profecia também erra ao sugerir que todos os filhos de Saul morreriam, quando na verdade três deles sobreviveram. Isbosete, Armoni e Mefibosete continuaram vivos após a morte de Saul, como é claramente registrado em 2 Samuel 2:8-10 e 21:8. A discrepância entre a profecia e os eventos reais invalida sua credibilidade (1 Sm 31.26 e 1Cr 10.2-6);

c) Além disso, a profecia não se concretizou no tempo previsto, já que Saul não morreu no dia seguinte após a consulta à necromante, como foi anunciado. Ele faleceu aproximadamente dezoito dias depois, conforme evidenciado em 1 Samuel 30:1,10,13,17 e 2 Samuel 1:13. A imprecisão temporal da profecia é mais uma indicação de sua falta de autenticidade.;

d) Saul não foi para o mesmo lugar que Samuel ("... estareis comigo", 1 Samuel 28:19). Essa profecia errônea não pode ser interpretada como se Saul fosse para o mesmo lugar que Samuel, pois Samuel estava no "seio de Abraão", enquanto Saul, com seu ato abominável de consultar uma feiticeira, foi privado dessa possibilidade. Portanto, a interpretação de "comigo" como simplesmente "além" (Sheol) é uma distorção, pois Samuel e Saul não compartilhariam do mesmo destino após a morte.

A análise da palavra "médium" (hebraico) revela que ela é traduzida em outras versões como "espírito adivinhador" ou "espírito familiar", e no texto grego (LXX) como "engastrimuthos", que significa ventríloquo, indicando que a pessoa é usada por um desses espíritos.

Portanto, concluímos que:

- Não foi Samuel quem apareceu e falou com Saul, mas sim um espírito demoníaco.

- É impossível que os mortos, invocados por seres humanos, apareçam ou falem com alguém, ainda mais Samuel.

- Todas as predições feitas pelo pseudo-Samuel estavam distorcidas e nenhuma se cumpriu. Isso contradiz a vida de Samuel, cujas palavras nunca falharam (1 Samuel 3:19).

- Aqueles que praticam a invocação dos mortos e consultam necromantes estão sendo enganados pelas artimanhas de Satanás.

- Deus é o Deus dos vivos, não dos mortos (Mateus 22:32), então aqueles que invocam os mortos estão indo contra essa lei básica e bíblica.

- Portanto, não há base para doutrinas heréticas neste trecho. Todos esses argumentos provam categoricamente a impossibilidade dessas ideias. A Bíblia é a verdade. 


JEFTÉ REALMENTE OFERECEU SUA FILHA EM HOLOCAUSTO? JUÍZES 11.30-40

 31  aquilo que, saindo da porta de minha casa, me sair ao encontro, voltando eu dos filhos de Amom em paz, isso será do SENHOR, e o oferecerei em holocausto. 32  Assim, Jefté passou aos filhos de Amom, a combater contra eles; e o SENHOR os deu na sua mão. 33  E os feriu com grande mortandade, desde Aroer até chegar a Minite, vinte cidades, e até Abel-Queramim; assim foram subjugados os filhos de Amom diante dos filhos de Israel. 34  Vindo, pois, Jefté a Mispa, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças; e era ela só, a única; não tinha outro filho nem filha. 35  E aconteceu que, quando a viu, rasgou as suas vestes e disse: Ah! Filha minha, muito me abateste e és dentre os que me turbam! Porque eu abri a minha boca ao SENHOR e não tornarei atrás. 36  E ela lhe disse: Pai meu, abriste tu a tua boca ao SENHOR; faze de mim como saiu da tua boca, pois o SENHOR te vingou dos teus inimigos, os filhos de Amom. 37  Disse mais a seu pai: Faze-me isto: deixa-me por dois meses que vá, e desça pelos montes, e chore a minha virgindade, eu e as minhas companheiras. 38  E disse ele: Vai. E deixou-a ir por dois meses. Então, foi-se ela com as suas companheiras e chorou a sua virgindade pelos montes. 39  E sucedeu que, ao fim de dois meses, tornou ela para seu pai, o qual cumpriu nela o seu voto que tinha feito; e ela não conheceu varão. E daqui veio o costume em Israel, 40  que as filhas de Israel iam de ano em ano a lamentar a filha de Jefté, o gileadita, por quatro dias no ano. (ARC)



Resposta.

Existem duas interpretações sobre este assunto.

A primeira defende que a vida da jovem foi sacrificada, argumentando que o texto não deixa dúvidas sobre a morte da filha de Jefté, mas que o voto que levou a esse fato foi impensado e que Deus, apesar de dar a vitória a Jefté, não aceitou o sacrifício (que se assemelhava ao usado no culto pagão).

A segunda defende que esse sacrifício deve ser compreendido à luz do conceito posteriormente desenvolvido pelo apóstolo Paulo – de que todos devemos nos oferecer a Deus como sacrifício vivo (Rm 12.1). Vendo a passagem por este ângulo, é possível entender que Jefté tenha oferecido sua filha ao Senhor para servir em Sua casa pelo resto de sua vida, permanecendo virgem. Somente entenderemos a amplitude desse sacrifício considerando-o no contexto judaico daqueles dias. As várias linhagens e as famílias que delas faziam parte constituíam o centro da vida social. Jefté estaria destinando sua única filha para o serviço do Senhor com o voto de castidade perpétua, o que significaria o fim de sua própria linhagem entre os filhos de Israel.

QUANTAS PESSOAS FORAM MORAR COM JOSÉ ?

QUANTAS PESSOAS FORAM MORAR COM JOSÉ no Egito 70 ou 75 

Êxodo 1.5 "Todas as almas, pois, que descenderam de Jacó foram setenta almas; José, porém, estava no Egito"; Gênesis 46.27 "E os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, eram duas almas. Todas as almas da casa de Jacó, que vieram ao Egito, foram setenta." ; Atos 7.14.

"E José mandou chamar a Jacó, seu pai, e a toda sua parentela, que era de setenta e cinco almas."

Segundo Moody (PFEIFFER, 1982).[i] e (Charles, 1991)[ii] as referência citadas por Moisés e Estevão, estão corretas.

Explicar.

O total de 70 pessoas, incluindo os mencionados em Gênesis 46.26, mais Jacó, José e seus dois filhos (Êx 1.5; Dt 10.22). No entanto, o número total, incluindo as esposas dos filhos de Jacó, os netos de Jacó, os genros e as netas de Jacó (não analisados), teria sido bem superior. Quando Estevão disse que “isto é setenta e cinco pessoas”, ele estava mencionando o que já estava na bíblia traduzida pelos setenta (Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento), que chegou a ele incluindo filho e neto de Manassés e os dois filhos e um neto de Efraim. Nossa bíblia (traduções) foi do texto Hebraico. Esses dois textos refletem duas maneiras de se contar a família de Jacó.



[i] PFEIFFER, Charles F (Trad.). Comentário Bíblico de Moody. T e NT. - 5 Volumes Completos. São Paulo: Imprensa Batista Regular. 1982.

[ii] BIBLIA ANOTADA. Editor Mundo Cristão SP. 1 Edição Brasileira impressa 1991.