Introdução
Se houvesse apenas um texto falando
sobre o dia do Senhor e, em seguida, Pedro mencionasse a destruição do céu e da
terra para dar lugar a novos céus e uma nova terra, não haveria dúvida de que
tudo aconteceria de uma vez só naquele dia. Jesus viria, e tudo seria destruído
e renovado ao mesmo tempo. Mas, ao lermos o terceiro capítulo de 2 Pedro,
percebemos que Pedro não detalha a volta de Cristo e seu reino milenar, mas dá
ênfase à destruição do universo sem especificar quando isso ocorrerá.
Objetivo de Pedro
O objetivo de Pedro, especialmente
nos versículos 1 a 18 do terceiro capítulo de sua segunda carta, é
incentivar-nos a viver de maneira santa. Ele não pretende fornecer detalhes
específicos sobre o futuro. Por isso, esse texto não deve ser interpretado
isoladamente do contexto escatológico geral. Se houvesse apenas essa passagem,
pensaríamos que tudo aconteceria de uma vez só no dia da vinda de Jesus, como
argumentam os pós-tribulacionistas.
Quero enfatizar que, embora Pedro
não apresente uma sequência de eventos, ele também não afirma que tudo ocorrerá
simultaneamente. No próprio texto, ele indica isso, embora não com a mesma
clareza de Paulo, que detalha os eventos escatológicos em 1 Tessalonicenses 4 e
5 e 2 Tessalonicenses 2. Pedro não está preocupado com uma ordem sequencial,
mas isso não significa que tudo acontecerá de uma vez.
A doutrina escatológica segue o
princípio da prioridade, ou seja, Deus trabalha com uma ordem e prioriza certos
eventos. Por exemplo, a ressurreição é um evento prioritário. A Bíblia diz que
Cristo inaugurou a primeira ressurreição (1 Coríntios 15:23), seguido pelos que
são de Cristo em sua vinda. Em 1 Tessalonicenses 4:13-18, Paulo esclarece que
não precederemos os que dormem.
Deus e a Ordem Divina
Vamos examinar uma passagem
específica, 2 Pedro 3:7-14, para entender melhor o que Pedro quis dizer e qual
era seu objetivo. Esta análise também responderá à pergunta sobre o significado
da expressão "a terra será destruída pelo fogo".
Considerações
sobre os Céus e a Terra
O versículo 7 menciona que "os
céus e a terra que agora existem, pela mesma palavra, estão reservados para o
fogo". Pedro deixa claro que os céus e a terra atuais estão destinados a
uma destruição e renovação subsequente. Para nós, pode parecer estranho que
Deus destrua algo para depois refazer, mas para Deus, isso ocorrerá de maneira
rápida, como uma renovação. O texto afirma que haverá essa destruição,
indicando que um evento sucederá ao outro.
Pedro também especifica que isso
ocorrerá após o dia do juízo. Assim, entendemos que Deus trabalha com uma
ordem, onde a destruição e renovação da terra se darão após o julgamento final.
O Dia do Juízo e
os Julgamentos Escatológicos
O dia do juízo mencionado em 2
Pedro 3:7-14 refere-se claramente ao Juízo Final. No entanto, é importante
entender que existem diferentes julgamentos escatológicos na Bíblia, cada um
com características distintas.
Aspectos
Diferenciadores dos Juízos
Os julgamentos escatológicos não
ocorrem todos de uma vez, pois cada um possui público, critérios, local e
resultados diferentes. Por exemplo, o Tribunal de Cristo ocorre imediatamente
após o Arrebatamento. Jesus disse: "Eis que venho em breve, e o meu
galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra." Este tribunal,
destinado a recompensar os crentes, não é o mesmo que o Juízo Final.
A Bíblia deixa claro que o Juízo
Final acontece após o Milênio e a última revolta de Satanás, conforme descrito
em Apocalipse 20:7-10. Após essa revolta, ocorre o julgamento do Grande Trono
Branco, onde os mortos são julgados de acordo com suas obras.
Outros Julgamentos
na Bíblia
Existem vários outros julgamentos
na Bíblia, além do Tribunal de Cristo e do Juízo Final. Estes incluem:
1. Julgamento dos Gentios ou das
Nações: Descrito em Mateus 25:31-46, onde as nações são julgadas por como
trataram "os menores destes meus irmãos".
2. Julgamento dos Anjos: Mencionado em 1 Coríntios 6:3, onde os crentes
julgarão os anjos.
3. Julgamento de Satanás: Após a sua última revolta, Satanás será
julgado e lançado no lago de fogo (Apocalipse 20:10).
4. Julgamento de Israel: Este ocorre durante o período tribulacional e
está relacionado ao retorno de Cristo e o cumprimento das promessas feitas a
Israel.
Cada um desses julgamentos tem seu
próprio contexto e propósito, e não devem ser confundidos com o Juízo Final.
Assim, compreendemos que Deus trabalha com uma ordem específica, e cada evento
escatológico ocorre no seu devido tempo.
O Juízo Final
O Juízo Final é assim chamado
porque é o último dentre todos os julgamentos. Pedro, ao mencionar o "dia
do juízo" e a destruição dos céus e da terra, está de acordo com a
narrativa de Apocalipse. A sequência de eventos em Apocalipse 19:11 até o
início do capítulo 22 descreve essa ordem claramente.
Referência a
Isaías
No versículo 7 de 2 Pedro 3, Pedro
faz referência ao profeta Isaías. Em Isaías 34:4 e 51:6, é dito que "todo
o exército do céu se dissolverá como um pergaminho" e que "os céus
desaparecerão como fumaça". Isso confirma que a profecia sobre a
destruição dos céus e da terra já estava prevista nas Escrituras.
O Conceito de
Tempo para Deus
Pedro menciona em 2 Pedro 3:8 que
"um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia". Isso
sugere que os eventos descritos por Pedro não ocorrerão de uma só vez, como em
um dia de 24 horas. Ele está respondendo a uma questão levantada no versículo
3, onde escarnecedores questionam a promessa da vinda de Jesus, alegando que
nada mudou desde que os pais deles morreram.
Pedro está ensinando que o tempo de
Deus não é como o nosso, e os eventos profetizados não seguirão necessariamente
uma sequência rápida e imediata do ponto de vista humano. Ele enfatiza que os
céus e a terra estão reservados para destruição até o dia do juízo, alinhando
sua mensagem com a profecia de Isaías e a narrativa do Apocalipse.
Resumo
Pedro nos ensina que a destruição
dos céus e da terra ocorrerá no Juízo Final, conforme a ordem estabelecida nas
Escrituras. Ele destaca que devemos entender o tempo de Deus de forma diferente
da nossa percepção humana. Além disso, Pedro reforça que essa destruição foi
prevista pelos profetas e faz parte do plano divino, lembrando-nos de viver em
santidade enquanto aguardamos o cumprimento dessas promessas.
A Iminência do
Arrebatamento
Há muita confusão sobre o que
significa a iminência do arrebatamento. Muitos acreditam que iminência implica
que o evento deve ocorrer em breve, mas na verdade, tem mais a ver com nossa
preparação do que com o tempo de Deus. A iminência sugere que devemos estar
prontos a qualquer momento, independentemente de quando exatamente acontecerá.
A Percepção do
Tempo para Deus
Pedro enfatiza que para Deus,
"um dia é como mil anos, e mil anos como um dia" (2 Pedro 3:8). Isso
nos ensina que Deus não opera dentro das mesmas restrições temporais que nós.
Nosso tempo é cronológico e quantitativo, enquanto para Deus, o tempo é mais
qualitativo e Ele vê tudo como um eterno presente. Deus é onisciente e tudo está
sob Seu controle, sem a divisão clara de passado, presente e futuro que nós
percebemos.
Interpretação
Correta do Texto
É errado forçar o texto bíblico a
dizer que todos os eventos acontecerão de uma vez quando Jesus voltar. Pedro
não sugere isso. Ele esclarece que a destruição e renovação dos céus e da terra
não ocorrerão necessariamente em um único dia de 24 horas. Assim como João, em
1 João 2:18, menciona a "última hora", que não deve ser entendida
literalmente como uma hora de 60 minutos, Pedro também indica que o "dia
do Senhor" não se limita a um período cronológico de 24 horas.
Os Últimos Dias
Os "últimos dias"
começaram no dia de Pentecostes, com o derramamento inaugural do Espírito
Santo. Desde então, ainda vivemos nesses últimos dias. Embora possa parecer que
os últimos dias se prolonguem, devemos entender que o cenário profético está
sendo preparado e que as profecias estão se cumprindo gradualmente.
Pedro nos lembra que devemos estar
prontos a qualquer momento, pois Deus opera fora das nossas limitações
temporais. A iminência do arrebatamento nos chama à preparação constante,
independentemente de quando exatamente ocorrerá. A interpretação correta das
Escrituras nos ajuda a compreender que os eventos escatológicos têm uma ordem e
um tempo estabelecidos por Deus, que podem não coincidir com nossa compreensão
humana de tempo.
Os Últimos Segundos dos Últimos Dias
Muitas vezes brincamos dizendo que
já estamos nos últimos segundos dessa última hora ou nas últimas horas desses
últimos dias, como a Bíblia menciona.
O Dia do Senhor e
o Arrebatamento
Em 2 Pedro 3:9-10, Pedro diz que
"o Senhor não retarda a sua promessa... mas é longânimo para conosco, não
querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se".
Ele continua dizendo que "o dia do Senhor virá como ladrão de noite".
É crucial entender que o dia do Senhor não é o mesmo que o arrebatamento da
igreja.
O arrebatamento é um evento inicial
no calendário profético, desencadeando o início do dia do Senhor. Este último
não é um dia de 24 horas, mas um período estendido de tempo. Se o arrebatamento
ocorrer hoje, ele dará início ao cumprimento do calendário profético, marcando
o começo do dia do Senhor.
O Dia do Senhor na
Bíblia
Os profetas do Antigo Testamento
frequentemente mencionam o dia do Senhor, descrevendo-o inicialmente como um
dia de juízo, mas também contendo bênçãos para o povo de Deus. Este período
inclui os juízos profetizados sobre as nações que se levantarem contra Israel e
sobre o próprio Israel.
Durante o dia do Senhor, a igreja
já estará glorificada, tendo sido arrebatada. Este período também inclui o
Milênio, que é parte do dia do Senhor, estendendo-se até antes da eternidade.
Portanto, o dia do Senhor engloba todos os eventos que ocorrerão a partir do
arrebatamento da igreja.
O dia do Senhor é um período
profético que começa com o arrebatamento da igreja e inclui uma série de
eventos, desde juízos até bênçãos, culminando no Milênio e na preparação para a
eternidade. Nossa compreensão do tempo de Deus e o significado da iminência nos
ajudam a viver em constante preparação, aguardando o cumprimento das promessas
divinas.
O Dia do Senhor
vs. o Arrebatamento
Não devemos confundir o dia do
Senhor com o dia do arrebatamento da igreja. O dia do Senhor não é a mesma
coisa que a vinda de Cristo para buscar sua igreja.
O Dia do Senhor
Vem Como Ladrão
O dia do Senhor virá como um
ladrão. Paulo, em 1 Tessalonicenses 5:1-3, menciona que "quando disserem:
Paz e segurança, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de
parto". A palavra "odim", usada por Paulo e Jesus, refere-se às
dores de parto. Esse termo, recorrente na literatura apocalíptica, ilustra as
dores que uma mulher sente ao se aproximar do momento do parto. Quanto mais
intensas as dores, mais próximo está o momento de dar à luz. Jesus falou sobre
o "princípio de dores" (Matthew 24:8), utilizando o termo grego
"arche" para indicar o começo das dores, que são mais leves
comparadas às dores intensas do trabalho de parto real.
A Destruição Será
Repentina
Paulo ensina que a destruição será
repentina e inesperada, como as dores de parto, mas a igreja já terá sido
arrebatada. Pedro, em 2 Pedro 3:11, fala sobre a destruição da terra, mas não
apresenta uma ordem sequencial de eventos como Paulo faz em 1 Tessalonicenses
4-5 e 2 Tessalonicenses 2. Ele destaca que, sabendo que essas coisas vão perecer,
devemos viver em santidade e piedade.
Aguardando e
Apressando a Vinda do Dia de Deus
Em 2 Pedro 3:12, Pedro fala sobre
"aguardando e apressando a vinda do dia de Deus". Algumas versões
bíblicas não incluem "apressando vos", mas a versão corrigida está
correta ao dizer "apressando vos". Isso significa que devemos ter
pressa em nos preparar, não que podemos acelerar a vinda de Deus através de
nossas ações.
Preparação para o
Dia de Deus
O arrebatamento da igreja é o
evento que desencadeia o dia do Senhor. Nós, como igreja, devemos estar sempre
preparados e em prontidão, vivendo de acordo com os ensinamentos de Cristo,
para que, quando o arrebatamento ocorrer, estejamos prontos. A nossa preparação
constante é essencial, pois a cronologia dos eventos está sob o controle de
Deus, e não podemos forçar a aceleração do Seu plano.
O dia do Senhor é um período
profético que começa com o arrebatamento da igreja e inclui uma série de
eventos que culminam no julgamento e nas bênçãos prometidas. Nossa
responsabilidade é viver em santidade, aguardando e nos preparando para esses
eventos. A iminência do arrebatamento nos chama à vigilância constante e à
prontidão espiritual.
O Dia do Senhor e
a Iminência do Arrebatamento
Hoje, o arrebatamento da igreja é
um evento iminente. A iminência significa que pode ocorrer a qualquer momento,
e daqui a pouco explicaremos esse conceito.
Aguardando e
Apressando a Vinda do Dia de Deus
Em 2 Pedro 3:12, Pedro fala sobre
"aguardando e apressando-vos para a vinda do dia de Deus". Esse
"dia de Deus" não é um período de 24 horas, mas sim um período
profético que começa com o arrebatamento da igreja, se estende pelo período
tribulacional e inclui o Milênio. Pedro foi cuidadoso ao mencionar que "um
dia para Deus é como mil anos e mil anos como um dia" (2 Pedro 3:8),
enfatizando que o tempo de Deus não deve ser entendido como um dia literal de
24 horas.
O Erro de
Interpretar o Dia como Literal
É um erro comum interpretar que
tudo acontecerá de uma vez no "dia" do Senhor. Jesus mencionou a
ressurreição no "último dia", mas a Bíblia explica que a ressurreição
dos justos é seletiva e ocorre em diferentes momentos. O livro de Apocalipse,
por exemplo, mostra um intervalo de mil anos entre a primeira e a segunda
ressurreição (Apocalipse 20:5-6).
O Período
Escatológico
O "dia de Deus"
compreende todo o período escatológico que será inaugurado pelo arrebatamento
da igreja. Em 2 Pedro 3:13, ele menciona que, segundo a promessa, aguardamos
"novos céus e nova terra, onde habita a justiça". Esta referência
conecta-se com o Apocalipse, mostrando que, embora haja destruição, a promessa
de Deus é a renovação e a criação de novos céus e nova terra.
A Necessidade de
Preparação
Em 2 Pedro 3:14, Pedro enfatiza a
necessidade de estarmos sempre preparados: "Por isso, amados, aguardando
estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em
paz". A preparação para o arrebatamento é essencial, pois ele é a
"bem-aventurada esperança" da igreja, como descrito em Tito 2:11-14.
Essa esperança nos ensina a viver em santidade e a aguardarmos a manifestação
de Cristo.
A Bem-Aventurada
Esperança
O arrebatamento da igreja é a
bem-aventurada esperança. João, em sua primeira carta (1 João 3:2), diz:
"Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos
de ser; mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque
assim como é, o veremos". Isso reflete a esperança de transformação e
glorificação dos crentes na segunda vinda de Cristo.
Portanto, a compreensão correta do
dia do Senhor e do arrebatamento é crucial para a fé cristã. Devemos viver em
constante preparação e vigilância, sabendo que o arrebatamento é iminente e
pode ocorrer a qualquer momento. Nossa esperança está na promessa de novos céus
e nova terra, onde habita a justiça, e na manifestação gloriosa de Cristo, que
nos transformará para sermos semelhantes a Ele.
A Importância da
Esperança e da Pureza
João, em 1 João 3:3, afirma que
"todo aquele que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim
como ele é puro". Isso corrobora o que Pedro mencionou em 2 Pedro 3:14
sobre a necessidade de estarmos imaculados e irrepreensíveis. A preparação para
o arrebatamento é essencial, pois ele representa um grande livramento para os
crentes.
Arrebatamento como
Livramento
Jesus, em Lucas 21:36, diz:
"Vigiai, pois, em todo o tempo, orando para que sejais havidos por dignos
de escapar de todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante
do Filho do Homem". Isso destaca o arrebatamento como um escape dos
eventos terríveis que ocorrerão no futuro. Paulo reforça essa ideia em 1
Tessalonicenses 1:10, afirmando que Jesus nos livrará da ira futura. Essa
"ira futura" refere-se ao período tribulacional, não ao inferno.
A Certeza da
Salvação
Jesus afirmou em João 5:24 que
"quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna,
e não entrará em juízo, mas passou da morte para a vida". Isso significa
que os crentes já possuem a certeza da salvação e não enfrentarão julgamento
quanto à sua salvação.
A Ira de Deus no
Período Tribulacional
O período tribulacional será
marcado pelo derramamento da ira de Deus e do Cordeiro sobre a Terra. Este é um
tempo específico de julgamento e punição divina que não será direcionado à
igreja, mas aos ímpios e adoradores do anticristo. A igreja não passará por
esse período, pois será arrebatada antes que a ira de Deus seja plenamente
derramada.
Distinção entre
Tribulações Gerais e a Grande Tribulação
É importante distinguir entre as
tribulações gerais que a igreja enfrenta no mundo e a Grande Tribulação, que é
um período específico de sete anos de intensos julgamentos divinos. Atualmente,
a igreja sofre a ira de Satanás e dos homens, mas na Grande Tribulação, será a
ira de Deus que será derramada de maneira intensa sobre a Terra.
A Misericórdia de
Deus Hoje e no Futuro
Hoje, Deus ainda age com
misericórdia mesmo quando sua ira é derramada. No entanto, no período
tribulacional, a ira de Deus será manifesta de modo pleno e justo, sem a
atenuação da misericórdia. Para isso, Deus primeiro removerá a igreja da Terra
através do arrebatamento.
Conclusão
A esperança no arrebatamento deve
motivar os crentes a viverem em pureza e prontidão. O arrebatamento é um
livramento da ira futura e um evento iminente que inaugura o período
escatológico do Dia do Senhor. A igreja não passará pela Grande Tribulação,
pois Deus não derramará sua ira sobre seus filhos. Assim, devemos vigiar, orar
e nos preparar continuamente para o retorno de Cristo, mantendo-nos imaculados
e irrepreensíveis diante dele.