AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE

    Logo após a visão de Cristo no meio das igrejas, são transmitidas mensagens para as sete igrejas. Os capítulos 2 e 3 do Apocalipse abordam exclusivamente "as coisas que são", ou seja, os assuntos relacionados à igreja na Terra e ao seu arrebatamento. Apocalipse 2.1—3.22

Interpretação das Sete Igrejas em Apocalipse: A abordagem tríplice das cartas

Introdução: O livro de Apocalipse, nos capítulos 2 e 3, apresenta mensagens diretas às sete igrejas na Ásia Menor, revelando suas condições espirituais e oferecendo exortações e promessas. Essas cartas, embora escritas para igrejas específicas na época de João, têm aplicações local, profética e individual que ressoam até os dias atuais.

a)                Aplicação Local: Inicialmente, as mensagens eram dirigidas às igrejas locais da Ásia Menor, refletindo suas condições espirituais e oferecendo orientação para seu contexto imediato. O caráter específico das exortações e promessas é evidente na própria estrutura das cartas e em versículos como Apocalipse 1:4, 11 e 20.

b)                Aplicação Profética: Além da aplicação local, as cartas têm uma dimensão profética, abrangendo todas as igrejas ao longo da história até o arrebatamento. Elas revelam a vontade de Deus para os crentes durante esta era da igreja e oferecem direcionamento espiritual até o fim dos tempos. A natureza profética do livro de Apocalipse confirma essa interpretação, destacando a relevância contínua das mensagens para os crentes ao longo dos séculos. Como também as epístolas do Novo Testamento (2Tm 3.16, 17),  e outros livros a Bíblia.

As mensagens contidas nas sete cartas do Apocalipse expressam a vontade divina em relação aos crentes desde os tempos antigos até o momento do Arrebatamento. É evidente que as "coisas que estão ocorrendo" não podem coincidir com as "coisas que acontecerão depois destas" (Apocalipse 1.19; 4.1). As primeiras devem ser concluídas antes que as últimas comecem. As sete cartas não têm apenas uma aplicação local, como outras epístolas destinadas a comunidades e indivíduos específicos (cf. 2 Timóteo 3.16, 17). O livro como um todo é endereçado às sete igrejas, e se fosse enviado apenas a elas, sem mais nada a se realizar, perderia sua natureza profética de revelar "coisas que em breve acontecerão", tornando-se apenas um registro histórico. Além disso, o Senhor não se dirige a todas as igrejas da Ásia Menor na época de João, mas especificamente escolhe sete, pois as condições encontradas nelas são representativas do período atual e servem como exemplos tangíveis para as igrejas ao longo de toda essa era. Novamente, se as cartas fossem direcionadas apenas a essas sete igrejas, não haveria "mistério" (Apocalipse 1.20) e não haveria necessidade de um chamado universal a todos os indivíduos desta era para ouvir e superar os desafios propostos.

c)                 Aplicação Individual: As mensagens também têm um impacto individual, alertando os crentes sobre os perigos espirituais revelados nas cartas e encorajando-os a perseverar e superar. Cada carta oferece promessas específicas aos que vencerem, incentivando os crentes a permanecerem fiéis em sua jornada espiritual.

d)                Refutação da Interpretação Dispensacional: Embora algumas interpretações tentem aplicar as sete igrejas a períodos específicos da história da igreja, essa abordagem carece de base bíblica sólida. A tentativa de associar cada igreja a uma fase distinta da história da igreja é principalmente baseada em teorias humanas e pode levar a interpretações equivocadas e ensinamentos falsos.

Conclusão: As mensagens contidas nas sete cartas do Apocalipse expressam a vontade divina em relação aos crentes desde os tempos antigos até o momento do Arrebatamento. É evidente que as "coisas que estão ocorrendo" não podem coincidir com as "coisas que acontecerão depois destas" (Apocalipse 1.19; 4.1). As primeiras devem ser concluídas antes que as últimas comecem. As sete cartas não têm apenas uma aplicação local, como outras epístolas destinadas a comunidades e indivíduos específicos (cf. 2 Timóteo 3.16, 17). O livro como um todo é endereçado às sete igrejas, e se fosse enviado apenas a elas, sem mais nada a se realizar, perderia sua natureza profética de revelar "coisas que em breve acontecerão", tornando-se apenas um registro histórico. Além disso, o Senhor não se dirige a todas as igrejas da Ásia Menor na época de João, mas especificamente escolhe sete, pois as condições encontradas nelas são representativas do período atual e servem como exemplos tangíveis para as igrejas ao longo de toda essa era. Novamente, se as cartas fossem direcionadas apenas a essas sete igrejas, não haveria "mistério" (Apocalipse 1.20) e não haveria necessidade de um chamado universal a todos os indivíduos desta era para ouvir e superar os desafios propostos.

Pontos de Semelhança nas Cartas às Sete Igrejas em Apocalipse

1.    Referência às Características de Cristo: Em quase todas as mensagens, há menção a uma ou várias das oito características de Cristo enumeradas em Apocalipse 3, evidenciando a importância da figura de Cristo nas exortações às igrejas.

2.    Correspondência com os Cabeçalhos das Cartas: Os cabeçalhos das cartas dirigidas aos diversos pastores correspondem a essas características de Cristo, estabelecendo uma ligação direta entre a identidade de Cristo e os desafios e encorajamentos dados a cada igreja.

3.    Elogio às Obras e Virtudes: Cristo elogia todas as igrejas por suas obras e outras características virtuosas, exceto a última, destacando a importância do serviço e da retidão diante de Deus.

4.    Repreensão das Igrejas: Com exceção da segunda e sexta igrejas, todas recebem repreensões de Cristo, evidenciando a necessidade contínua de correção e transformação espiritual.

5.    Ordem de Arrependimento: A primeira, terceira, quinta e sétima igrejas recebem ordem de se arrepender, enquanto a segunda, quarta e sexta são poupadas dessa exortação devido à sua fidelidade ou purificação através da perseguição.

6.    Advertência de Juízo: Todas as igrejas, exceto a segunda e a sexta, recebem uma advertência de juízo, ressaltando a importância da obediência e fidelidade a Deus.

7.    Progressão na Corrupção: Cada igreja é apresentada como mais corrupta que a anterior, exceto a segunda e a sexta, culminando na sétima igreja, que é descrita como a mais corrupta de todas, sem uma única virtude a elogiar.

8.    Promessa ao Vencedor: Em cada carta, há uma promessa ao vencedor, destacando a recompensa reservada para aqueles que perseveram na fé e superam os desafios espirituais.

9.    Admoestação Universal: A mesma admoestação é dada a cada igreja: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas", ressaltando a importância da atenção espiritual e receptividade às mensagens divinas.

10.                       Orientação de João: Em cada carta, João é instruído por Cristo a escrever, indicando sua orientação divina e a sequência consecutiva das mensagens, culminando na revelação das "coisas que depois destas devem acontecer".

Portanto, uma nova sequência de eventos se desenrola após o período das igrejas, que não se relaciona com a igreja na Terra, pois ela está celestialmente presente durante os eventos descritos em Apocalipse 4.1 e 19.10. A igreja retornará à Terra junto com Cristo durante Seu Segundo Advento, como narrado em Apocalipse 19.11-21.

Igreja em Éfeso

Introdução: A mensagem à igreja em Éfeso, como descrita no livro do Apocalipse, apresenta uma análise minuciosa das suas ações e posturas espirituais. Inicialmente, o Senhor elogia suas virtudes, tais como obras, trabalho árduo, paciência e discernimento ao lidar com falsos apóstolos. Contudo, uma repreensão crucial é feita: eles abandonaram o seu primeiro amor, isto é, perderam a paixão e a intimidade espiritual com Deus. O chamado é claro: recordar-se da sua queda, arrepender-se e retornar ao fervor espiritual inicial, ou então sofrer as consequências.

É significativo observar a aversão às práticas dos nicolaítas, um grupo associado a comportamentos contrários aos ensinamentos de Cristo. Isso ressalta a importância da santidade e da fidelidade aos princípios cristãos. A mensagem conclui com uma exortação universal a todos os ouvintes espirituais e uma promessa aos vencedores: o privilégio de desfrutar da árvore da vida no paraíso de Deus, simbolizando a vida eterna e a comunhão restaurada com Ele.

Essa promessa não se limita a Éfeso, estendendo-se a todas as igrejas e crentes fiéis. A referência a outras passagens bíblicas, como Mateus 26:29 e João 21:5-14, reforça a ideia de que os santos usufruirão plenamente das bênçãos divinas em seu estado glorificado. Assim, a mensagem à igreja em Éfeso serve como um lembrete para todos os crentes sobre a importância de manter o fervor espiritual e a devoção a Cristo, assegurando assim a participação nas promessas divinas de vida eterna e comunhão íntima com Deus. Contexto da Mensagem: A carta à igreja em Éfeso começa com uma descrição de Cristo como aquele que tem nas mãos as sete estrelas e anda no meio dos sete castiçais de ouro, símbolos da autoridade e presença de Cristo nas igrejas (Apocalipse 1:20).

Elogios e Repreensões: Cristo elogia a igreja em Éfeso por suas obras, trabalho árduo, paciência e discernimento espiritual ao testar os falsos apóstolos. No entanto, ele também a repreende por ter abandonado seu primeiro amor, uma indicação de que eles haviam perdido o fervor espiritual e a paixão inicial por Cristo e seu evangelho.

Exortação ao Arrependimento: Cristo instrui a igreja a lembrar-se de sua condição espiritual anterior, arrepender-se e voltar às práticas e ao fervor inicial. Ele adverte que, se não se arrependerem, ele removerá seu castiçal, simbolizando a retirada de sua presença e bênção daquela igreja.

Rejeição das Obras dos Nicolaítas: Cristo elogia a igreja por odiar as obras dos nicolaítas, um grupo cujas práticas são desconhecidas, mas que eram contrárias aos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos.

Promessa ao Vencedor: A carta termina com uma promessa aos que vencerem, indicando que eles terão o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus, uma imagem simbólica da vida eterna e da comunhão íntima com Deus.

Conclusão: Essas promessas ao vencedor refletem a esperança da vida eterna e da comunhão restaurada com Deus para aqueles que permanecem fiéis até o fim. Elas são um lembrete do destino glorioso reservado para os santos de Deus.

Igreja em Esmirna

Introdução: A carta à igreja em Esmirna, conforme registrada no livro de Apocalipse, é uma mensagem de encorajamento e promessas divinas em meio às adversidades enfrentadas pelos crentes. Neste estudo, analisaremos os desafios enfrentados por essa igreja e as promessas feitas aos vencedores, destacando sua relevância contínua para os cristãos em todas as épocas.

1.     Identificação do Remetente e Reconhecimento das Circunstâncias: O Filho de Deus se apresenta como "o Primeiro e o Último, que foi morto, e reviveu", demonstrando Sua autoridade sobre a vida e a morte. Ele reconhece as tribulações e a pobreza enfrentadas pela igreja em Esmirna, bem como a blasfêmia dos falsos judeus que os perseguem, identificando-os como uma sinagoga de Satanás (Apocalipse 2:8-9).

2.     Exortação à Fidelidade e Promessa de Recompensa: Apesar das dificuldades iminentes, os crentes são encorajados a permanecerem firmes na fé, mesmo que isso signifique enfrentar perseguição até a morte. A promessa é de uma coroa da vida para aqueles que permanecerem fiéis até o fim, demonstrando a recompensa reservada aos vencedores (Apocalipse 2:10).

3.     Interpretação das Promessas ao Vencedor: A promessa de não ser lançado no lago de fogo é uma garantia de salvação eterna para os vencedores. Isso é corroborado por outras passagens das Escrituras que falam sobre o destino final dos incrédulos no lago de fogo, contrastando com a segurança dos redimidos (Apocalipse 14:9-11; 19:20; 20:13-15; 21:8).

Conclusão: A mensagem à igreja em Esmirna nos lembra da realidade da perseguição enfrentada pelos crentes e da importância da fidelidade até a morte. No entanto, também oferece consolo e esperança, garantindo a recompensa da coroa da vida e a segurança da salvação eterna para aqueles que permanecem fiéis. Que possamos nos inspirar na coragem e na fé desses irmãos e confiar nas promessas do nosso Senhor, mesmo em meio às tribulações.

Igreja em Pérgamo

Introdução: A carta à igreja em Pérgamo, presente no livro de Apocalipse, oferece uma visão reveladora das condições espirituais e morais dessa comunidade cristã do primeiro século. Neste estudo, exploraremos as palavras dirigidas a essa igreja, destacando tanto seus elogios quanto suas advertências, assim como as promessas feitas aos vencedores.

1.     Reconhecimento dos Aspectos Positivos: O Senhor Jesus começa reconhecendo as obras da igreja em Pérgamo, assim como sua fidelidade em manter Seu nome e Sua fé, mesmo em meio a uma atmosfera hostil onde Satanás tinha influência. A menção de Antipas, um mártir fiel, destaca a coragem e a dedicação dessa comunidade diante da perseguição (Apocalipse 2:13).

2.     Identificação dos Problemas: No entanto, Jesus identifica alguns problemas dentro da igreja, especialmente relacionados à presença daqueles que seguem as doutrinas de Balaão e dos nicolaítas. Essas doutrinas comprometiam a pureza doutrinária e moral da igreja, levando-a a se envolver em idolatria e imoralidade (Apocalipse 2:14-15).

3.     Chamado ao Arrependimento e Advertência: O Senhor adverte a igreja a se arrepender de sua tolerância com essas doutrinas corruptas, ameaçando intervir se o arrependimento não ocorrer. Ele promete lutar contra essas práticas com a "espada da Sua boca", representando Sua palavra de julgamento e autoridade (Apocalipse 2:16).

4.     Promessas ao Vencedor: Para aqueles que permanecerem fiéis e vencerem, há promessas de recompensa. O vencedor receberá o privilégio de comer do "maná escondido" e será dado uma "pedra branca" com um novo nome inscrito nela. Essas imagens simbólicas representam bênçãos espirituais e vitória espiritual para os fiéis (Apocalipse 2:17).

Conclusão: A carta à igreja em Pérgamo é uma poderosa exortação que ressoa ao longo dos séculos, chamando os crentes a permanecerem fiéis à verdade e a resistirem às influências corruptas ao seu redor. As promessas feitas aos vencedores destacam a esperança e as recompensas reservadas para aqueles que perseveram na fé, apesar das adversidades. Que possamos aprender com as lições dessa carta e permanecer firmes na verdade, buscando as promessas do Senhor com confiança e determinação.

Igreja em Tiatira

Introdução: Continuando nosso estudo das mensagens às sete igrejas da Ásia, agora nos voltamos para a carta à igreja em Tiatira. Esta carta, enviada pelo apóstolo João, oferece uma análise das condições espirituais dessa congregação específica e traz lições relevantes para a igreja de Cristo em todas as épocas.

1.     Análise das Condições Espirituais: A mensagem começa com uma descrição do Filho de Deus, que possui olhos como chamas de fogo e pés semelhantes ao latão reluzente. Ele conhece as obras, a caridade, o serviço e a fé da igreja em Tiatira, mas também reprova a tolerância em relação à influência nociva de uma mulher chamada Jezabel, que ensinava falsas doutrinas e levava os servos de Deus à idolatria (Apocalipse 2:18-20).

2.     Exortação ao Arrependimento: Apesar de ter sido dado tempo para que Jezabel se arrependesse, ela persistiu em sua maldade, trazendo sobre si e sobre seus seguidores uma severa punição. No entanto, aos fiéis que permanecem firmes na verdade e não cedem à influência maligna, é dada a promessa de que não serão sobrecarregados além do que podem suportar (Apocalipse 2:21-25).

3.     Promessas ao Vencedor: Para aqueles que vencem e perseveram até o fim, são feitas promessas de autoridade sobre as nações, conforme foi prometido a Cristo e aos santos ao longo da história. Além disso, o vencedor receberá a estrela da manhã, símbolo de bênção e orientação divina (Apocalipse 2:26-28).

Conclusão: A carta à igreja em Tiatira oferece uma advertência clara sobre os perigos da tolerância à falsa doutrina e da participação na idolatria. Ao mesmo tempo, ela encoraja os fiéis a permanecerem firmes na verdade, mesmo diante das adversidades. As promessas feitas aos vencedores demonstram o cuidado e a fidelidade de Deus para com aqueles que permanecem fiéis, mesmo em meio à oposição e perseguição. Que possamos aprender com essas lições e buscar viver uma vida que honre ao Senhor em todos os aspectos.

Igreja em Sardes

Introdução: Nossa jornada pelas cartas às sete igrejas da Ásia nos leva agora à mensagem dirigida à igreja em Sardes. Esta carta, enviada pelo apóstolo João, traz consigo exortações, advertências e promessas que são igualmente relevantes para os cristãos de todas as épocas.

1.     A Condição Espiritual da Igreja: A mensagem começa com uma descrição daquele que possui os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas. A igreja em Sardes é repreendida por ter uma reputação de estar viva, mas, na realidade, estar espiritualmente morta. A exortação é para que despertem, se arrependam e fortaleçam o que resta, pois suas obras não são perfeitas diante de Deus (Apocalipse 3:1-2).

2.     Chamado ao Arrependimento e Vigilância: A igreja é lembrada de guardar o que receberam e ouviram, e se arrependerem de seu estado de letargia espiritual. A advertência é clara: se não vigiarem, o Senhor virá sobre eles como um ladrão, pegando-os desprevenidos. No entanto, há uma nota de esperança, pois mesmo em Sardes existem aqueles que permanecem puros e dignos perante Deus (Apocalipse 3:3-4).

3.     Promessas ao Vencedor: Para aqueles que vencem, são feitas promessas de vestes brancas, simbolizando pureza e justiça, além da garantia de que seus nomes não serão riscados do Livro da Vida. Além disso, o Senhor promete confessar o nome do vencedor diante de Deus e dos anjos (Apocalipse 3:5-6).

Conclusão: A carta à igreja em Sardes nos lembra da importância da vitalidade espiritual e da vigilância constante na vida cristã. Ela nos adverte contra a complacência e nos chama ao arrependimento genuíno. No entanto, também nos oferece esperança e encorajamento, prometendo recompensas eternas para aqueles que permanecem fiéis até o fim. Que possamos aprender com as lições desta carta e buscar viver uma vida de fidelidade e compromisso com nosso Senhor Jesus Cristo.

Igreja em Filadélfia

Introdução: A mensagem destinada à igreja em Filadélfia, registrada no livro de Apocalipse, é uma carta repleta de promessas e encorajamento para os fiéis. Neste estudo, exploraremos as exortações, promessas e simbolismos contidos nesta carta, que ressoam através dos tempos, oferecendo orientação espiritual e esperança aos crentes.

1.    Comenda à Fidelidade: O Filho de Deus se apresenta como o Santo e Verdadeiro, detentor das chaves de Davi, destacando sua autoridade soberana sobre todas as coisas. Ele elogia a igreja em Filadélfia por suas obras e fidelidade, apesar de sua aparente fraqueza. Uma porta foi aberta diante deles, simbolizando oportunidades divinas que ninguém pode fechar (Apocalipse 3:7-8).

2.    Promessas de Proteção e Reconhecimento: A igreja é assegurada de que aqueles que se opõem a eles, representados como a sinagoga de Satanás, serão subjugados e forçados a reconhecer o amor de Deus por eles. O Senhor promete protegê-los da hora da tentação que sobrevirá ao mundo. Ele encoraja-os a manterem-se firmes, prometendo guardar suas coroas e recompensar os vencedores com uma posição de autoridade permanente no templo de Deus, tendo seus nomes inscritos com o nome de Deus e da nova Jerusalém (Apocalipse 3:9-12).

3.    Interpretação Literal das Promessas: As promessas feitas aos vencedores, como torná-los pilares no templo de Deus com nomes escritos, são interpretadas literalmente, como qualquer outra forma de escrita visível nas Escrituras. Isso contrasta com interpretações simbólicas, pois o contexto sugere uma recompensa tangível e duradoura para os fiéis (Apocalipse 3:12).

Conclusão: A carta à igreja em Filadélfia oferece uma mensagem de esperança e incentivo para os crentes em todas as eras. Ela nos lembra da importância da fidelidade, mesmo diante da adversidade, e das promessas divinas de proteção, reconhecimento e recompensa para aqueles que permanecem fiéis. Que possamos nos inspirar na experiência desta igreja e buscar viver uma vida de dedicação e serviço ao nosso Senhor, confiando em Suas promessas para o futuro.

Igreja em Laodiceia

Introdução: A carta à igreja em Laodiceia, presente no livro do Apocalipse, é uma chamada à reflexão e arrependimento. Neste estudo, examinaremos as exortações e promessas contidas nesta carta, que oferecem uma visão penetrante da condição espiritual da igreja e um convite para uma transformação genuína.

1.     Repreensão à Complacência Espiritual: O Senhor se identifica como "o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus", e repreende a igreja em Laodiceia por sua complacência espiritual. Ele observa que são mornos, nem fervorosos nem frios, e adverte sobre as consequências dessa condição (Apocalipse 3:14-16).

2.     Convite ao Arrependimento e Restauração: Apesar da repreensão, o Senhor oferece uma oportunidade de arrependimento e restauração. Ele aconselha a igreja a buscar verdadeiras riquezas espirituais, vestes brancas da justiça e a cura espiritual para sua cegueira. Ele os exorta a serem zelosos e se arrependerem, abrindo a porta para que Ele entre e comungue com eles (Apocalipse 3:17-20).

3.     Promessa de Autoridade e Comunhão: Aos vencedores, é prometido um lugar de honra e autoridade ao lado do Senhor em Seu trono, refletindo Sua própria vitória e exaltação. Esta promessa destaca a recompensa reservada para aqueles que superam a complacência espiritual e perseveram na fé (Apocalipse 3:21).

Conclusão: A carta à igreja em Laodiceia nos lembra da seriedade da complacência espiritual e da importância do arrependimento genuíno. Ela nos desafia a examinar nossas próprias vidas e buscar uma renovação espiritual através do arrependimento e da busca por uma comunhão mais profunda com o Senhor. Que possamos responder ao convite do Senhor para abrir a porta de nossos corações e permitir que Ele entre, transformando-nos e capacitando-nos a vencer as tentações da complacência e a desfrutar da plenitude de comunhão com Ele.

 

CONTRADIÇÕES BÍBLICAS

 

Respostas para suas dúvidas

A Bíblia não contém erros, como já foram mencionados neste livro, os erros que existe não tira a sua inspiração.

 A Bíblia utiliza uma linguagem simples e comum, do quotidiano, que destaca a ocorrência de um não tem uma base científica. Isso não quer dizer que os autores usassem uma linguagem anti-científica ou que negassem a ciência, mas sim uma linguagem popular para descrever fenómenos científicos. (GEISLER, 1997, p.23).[i] Para compreender as escrituras, é necessário entender as três linguagens da Bíblia: a linguagem literal, a linguagem figurativa e a linguagem simbólica. A linguagem literal refere-se à interpretação ao pé da letra, enquanto a linguagem figurativa abrange as figuras de linguagem presentes na Palavra de Deus. No entanto, é importante lembrar que "é o Espírito que abre os olhos do entendimento" (Lucas 24.45).

Conforme afirmou Vilson Scholz, "A Bíblia não contém contradições, ela se interpreta a si mesma; a Bíblia também se explica por si só, sendo sua própria intérprete". (SCHOLZ, 2006, pp.10,11).[ii]

O mesmo indivíduo ainda acrescentou:

A Bíblia não tem como objetivo contar histórias antigas ou satisfazer a curiosidade dos seus leitores sobre o passado, presente ou futuro. Ela não é um livro que contém todas as respostas, pelo menos não as respostas específicas para perguntas muitas vezes sem grande importância. No entanto, ela responde às grandes questões da vida e da morte. A grande novidade da Bíblia também não está no seu ensino ético. O que a Bíblia realmente quer é tornar-nos sábios para a salvação pela fé em Cristo Jesus, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra (2Tm 3.14-17).

No Livro Cristianismo em Crise, Hank Hanegraaff,[1] utilizando a palavra ligths, em inglês, mostra como se deve interpretar as Sagradas Escrituras.

Hank Hanegraaff destacou que um método eficaz para combater o ensino herético é através de um sólido treinamento hermenêutico, que consiste na ciência e na arte da interpretação bíblica. A hermenêutica é considerada uma ciência por estar fundamentada em regras específicas, enquanto também é uma arte devido ao envolvimento da intuição e análise perspicaz. Um acrônimo útil para lembrar as diretrizes hermenêuticas é L-I-G-H-T-S ("luzes"). Esse método irá esclarecer o caminho enquanto se navega pela Palavra. O acrônimo representa os seguintes elementos importantes na interpretação da Bíblia:

L = Interpretação Literal

I = Iluminação Espiritual

G = Princípios Gramaticais

H = Contexto Histórico

T = Ensino Teológico

S = Simetria Bíblica

Temos também na bíblia as figura de linguagem

O que são as figuras de linguagem

... São recursos linguísticos empregados pelo literato para expressar de modo concreto suas ideias, evocando algum tipo de imagem real, comparação, ou de correspondência entre as palavras e pensamento” (BENTHO, 2005, p. 307)[2]

A Bíblia utiliza várias figuras de linguagem, todas elas são importantes para ilustrar verdades profundas e divinas. Para compreender a Bíblia, é necessário conhecer essas figuras de linguagem. (PIONEIRA.2010)[3]

Por que usá-las?

Elas contribuem para a fixação da mensagem na mente, conferem clareza, causam impacto e também captam a atenção pela sua beleza.[4]

O Pr. João de Souza comentou: É fundamental ter em mente a importância do conhecimento das figuras de linguagem para a interpretação de textos. A palavra de Deus é composta por palavras ensinadas pelo Espírito Santo (1 Co 2.13; 1 Ts 2.13; 2 Tm 3.16; 2Pd 1.21, etc.). (Souza. 2010)[5]

CLASSIFICAÇÃO

Bentho (2005, p. 307 ss) categoriza as figuras de linguagem bíblicas da seguinte forma: Comparação: Símile e Metáfora. Dicção: Pleonasmo e Hipérbole. Relação: Sinédoque e Metonímia. Contraste: Ironia, Parábola, Litote e Eufemismo. Caráter pessoal: Prosopopeia e apóstrofe.

Vamos destacar alguas delas

ANTROPOMORFISMO - É a linguagem que atribui a Deus ações e características humanas, inclusive órgãos e membros do corpo humano. Por exemplo: "E o Senhor apreciou o agradável aroma e refletiu consigo mesmo... (Gn. 8.21). "Por que escondes a tua mão e a tua direita no teu seio?" (Sl. 74.11). (PIONEIRA.2010)

HIPÉRBOLE - Figura de estilo que recorre a um exagero óbvio e intencional para enfatizar ou causar uma impressão mais profunda. As hipérboles não devem ser interpretadas literalmente.

Jesus utilizou muitas figuras de linguagem no seu ensino. Por exemplo, ele disse: “Porque reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu próprio olho?” (Mt 7.3) Outro exemplo: “E nem um só cabelo da vossa cabeça perecerá” (Lc 21.18) É evidente que Jesus não estava a afirmar que todos os cabelos de cada um dos seus discípulos seriam preservados. Ele utilizou uma figura de linguagem para realçar que os seus seguidores seriam protegidos apesar de serem “odiados por todos”. (Lc 21:17).[6]

Passaram-se dez minutos, dez séculos de ansiedade para Lenita.” (Júlio Ribeiro) citado por Eduardo Cajueiro.

Torrentes de água derramaram os meus olhos por causa da destruição da filha do meu povo.” (Lm 3.48)

Aqueles que me aborrecem sem causa são mais do que os cabelos da minha cabeça...” (Sl 69.4)[7]

TROPOLOGIA - ( modo figurativo de fala ou escrita).[8]

METÁFORA - Uma comparação em que um elemento imita ou representa outro, quando são essencialmente diferentes (“Eu sou a porta” [Jo 10.7,9][9]

Alguns versículos com a figura de linguagem Metáfora

João 15.1; Mateus 5.13,14; Mateus 6.22; Mateus 26.26; Joao 7-9; Mateus 6.48; J0ão14. 6; Jeremias 50.6; Gênesis 49.9; Salmos 71.3; 23.1; Isaías 40.6; 10.46; 1 Pedro 1.24.

HISSOPO - Planta com folhas e ramos finos utilizada para borrifar sangue ou água durante cerimónias de purificação. Provavelmente, tratava-se da manjerona (Origanum maru; Origanum syriacum). O hissopo mencionado em João 19.29 poderia ser manjerona amarrada a um galho ou a uma haste de sorgo (Sorghum vulgare), uma vez que esta planta poderia ser suficientemente longa para levar a esponja com o vinho azedo à boca de Jesus. (Êx 12:22; Sl 51:7).[10]

HIPOCATÁSTASE - A hipocatastase é uma figura de linguagem que faz uma comparação implícita, utilizando uma palavra no lugar de outra com a qual possui uma relação de semelhança no contexto específico. No trecho "Eis os Cordeiro de Deus" (João 1.29), o termo "Cordeiro de Deus" é uma hipocatastase que se refere a Jesus Cristo. A semelhança é indicada diretamente, pois Jesus é associado a um cordeiro, sugerindo sua pureza, sacrifício e redenção, como o cordeiro sacrificial do Antigo Testamento.

PROSOPOPEIA - A prosopopeia é uma figura de linguagem que atribui características humanas a seres inanimados, irracionais ou abstratos. Aqui estão os exemplos bíblicos fornecidos:

"Todos os meus ossos dirão: Senhor, quem contigo se assemelha?" (Salmos 35:10) - Neste versículo, os ossos são personificados, sendo atribuída a eles a capacidade de falar e expressar louvor ao Senhor.

"Pergunte agora às alimárias; e cada uma delas te ensinará; e as aves dos céus, e elas te falarão saber". (Jó 12:7) - Neste caso, animais como as alimárias e as aves dos céus são personificados, sendo apresentados como capazes de ensinar e falar conhecimento.

"A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim". (Gênesis 4:10) - Aqui, o sangue de Abel é personificado como tendo uma voz que clama a Deus da terra, após o assassinato cometido por Caim.  (PIONEIRA.2010)

PROSOPOPEIA - A personificação consiste na atribuição de características, ações ou sentimentos humanos a seres inanimados, irracionais ou abstratos. O coqueiro não se importava com o vento que lhe desarrumava os cabelos, e continuava a interagir com o mar em fúria. (Preocupar-se e interagir são comportamentos próprios de pessoas, não de coqueiros e mares.)

"…os montes e os outeiros exultarão diante da vossa presença, e todas as árvores do campo aplaudirão." (Is 55.12) (A capacidade de exultar e aplaudir pertence aos seres humanos, não aos outeiros e árvores.)

Clamar e responder são atitudes próprias de seres humanos, não de paredes e vigas.[11]

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⇛ Saiba Mais ⇚ 



[1] HANEGRAAFF, H. (s.d.). Cristianismo em Crise. RJ: CPAD.

[2] BENTHO, Esdras Costa. Hermenêutica Fácil e Descomplicada. 3 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

[3] PIONEIRA. ASSEMBLEIA DE DEUS A. ALGUMAS LINGUAGENS FIGURADAS DA BÍBLIA Dispunível em Nov-2010 https://adpioneiramidia.webnode.com.br/news/algumas-linguagens-figuradas-da-biblia/> Acessado em 20 Set. 2021.

[4] FIGURAS DE LINGUAGEM NO TEXTO BÍBLICO Site Teologia & Discernimento"— Transcrição da apresentação. Disponível em  https://slideplayer.com.br/slide/13049958/

[5]  SOUZA  Pr. João de.  Figuras de linguagem Acessado em 7 Jan. 20210 < https://www.pastorjoaodesouza.com.br/123/?p=936 > Disponível em 16  Set. 2021

[6]  Disponível em 15 Set 2021: < https://www.jw.org/pt/biblioteca/livros/glossario-da-biblia/hiperbole/

[7] Eduardo Cajueiro “FIGURAS DE LINGUAGEM” . disponível em 16 Fev.. 2011  <http://gramaticanabiblia.blogspot.com/2011/02/figuras-de-linguagem-grupo-1.html>  disponível em 16 Set. 2021

[8] FEST – Filemom Escola Superior de Teologia “Formando Obreiros Aprovados”, Grego, p. 25

[9] "FIGURAS DE LINGUAGEM NO TEXTO BÍBLICO Site Teologia & Discernimento"— Transcrição da apresentação. Disponível em   https://slideplayer.com.br/slide/13049958/

[10]  Disponível em 15 Set 2021: < https://www.jw.org/pt/biblioteca/livros/glossario-da-biblia/hiperbole/

[11] Gramática na Bíblia http://gramaticanabiblia.blogspot.com/2011/02/figuras-de-linguagem-grupo-1.html



[i] GEISLER, Norman & William Nix. Introdução Bíblica - Como a Bíblia Chegou Até Nós, editora vida, SP, ed. 1997.

[ii] SCHOLZ, Vilson. Princípios de Interpretação Bíblica. Editora ULBRA. 1 Edição 2006.

DINHEIRO NA BÍBLIA

O dinheiro é o objeto mais comum em todo o mundo, utilizado para comprar, vender e trocar bens. Sem dinheiro, a economia global estaria paralisada.

Antigamente, as mercadorias eram trocadas diretamente, com seu valor avaliado pelo tempo de produção, pela força de trabalho envolvida e pela importância da troca. Com a introdução da moeda, o valor do produto não dependia mais da força de trabalho envolvida na produção. Com o surgimento dos bancos, o dinheiro se tornou a própria mercadoria.

As moedas surgiram quando os metais começaram a ser usados como padrões de peso e valor. Algumas moedas tinham marcas identificadoras, referindo-se a regiões, países ou reis específicos.

A criação de um objeto metálico com valor estipulado pelo Estado, denominado "dinheiro", teve origem na Grécia no século VII a.C. (600-700 a.C), durante o reinado de Senaqueribe.

Heródoto menciona que Creso, da Lídia (562-546 a.C.), foi quem introduziu as moedas. Suas moedas de ouro eram chamadas croesides.

O primeiro rosto a ser gravado em uma moeda foi o de Alexandre, o Grande.

As moedas judaicas. Antíoco VII concedeu a Israel o direito de cunhar suas próprias moedas (140 a.C), conforme descrito em Macabeus 15.16. As moedas eram cunhadas em bronze.

No Novo Testamento, havia quatro tipos de moedas em circulação na Palestina no século I d.C.

1.  Denário: Era a moeda mais comum e tinha um valor aproximado de um dia de trabalho para um trabalhador comum. Era frequentemente mencionado nas escrituras, como na parábola dos trabalhadores na vinha (Mateus 20:2).

2.  Dracma: Uma moeda grega que era equivalente a cerca de um dia de trabalho, mas não era tão comum quanto o denário. Mencionada no Novo Testamento na parábola da mulher que perdeu uma dracma e a encontrou (Lucas 15:8-10).

3.  Quadrante: Uma moeda de baixo valor, equivalente a um quarto de um denário. Mencionada no Novo Testamento na história da viúva pobre que deu duas pequenas moedas (Marcos 12:42).

4.  Assário: Uma moeda de cobre de baixo valor, equivalente a um décimo de um denário. Mencionada no Novo Testamento na história da oferta da viúva pobre (Lucas 21:1-4).

DINHEIROS MENCIONADOS NA BÍBLIA SÃO:

 

- Siclo (Êxodo 30.13) - Valia cerca de três centavos de dólar.

- Dracma (Lucas 15.8) - Moeda de prata equivalente a aproximadamente onze centavos de dólar.

- Estáter (Mateus 17.27) - Moeda grega equivalente a cerca de quatro dracmas, ou seja, aproximadamente quarenta e quatro centavos de dólar.

- Mina (Lucas 19.13) - Não era uma moeda, mas sim uma unidade monetária grega, equivalente a cem dracmas.

- Talento (Mateus 18.24) - Moeda grega que valia aproximadamente mil e quinhentos dólares.

- Asse (Mateus 10.29) - Moeda romana que tinha o valor de um centavo.

- Quadrante (Marcos 12.42) - Moeda romana de cobre que valia um quarto de centavo.

- Denário (Mateus 18.28) - Moeda de prata do grande império romano. Em tempos normais, seu valor era de cerca de vinte centavos, mas durante o domínio de Nero, sofreu uma desvalorização, chegando a valer apenas onze centavos. Na parábola dos dois devedores, o servo não quis perdoar seu conservo pelos onze dólares que esse lhe devia; no entanto, o rei lhe havia perdoado cerca de quinze milhões de dólares.

- O presente que Naamã ofereceu a Eliseu, do qual Geazi finalmente se apropriou, equivalia a aproximadamente 48.000 dólares.

- Judas vendeu a Jesus por 30 moedas de prata, equivalentes a cerca de 20 dólares.

- O preço pelo qual os irmãos de José o venderam correspondia a aproximadamente 13 dólares.

DINHEIRO NO BRASIL

No mundo do papel, no Brasil, surgiu a emissão de bilhetes bancários pelo Banco do Brasil em 1810 d.C. Inicialmente em branco, esses bilhetes tinham o valor preenchido à mão, semelhante ao preenchimento de cheques atualmente. No entanto, essa técnica era insegura, levando os governos a emitir cédulas com valor pré-determinado para evitar fraudes e falsificações.

A economia brasileira passou por diversas fases e crises até a introdução do real. Tanto a primeira como a última moeda a circular no Brasil foram chamadas de real, de origem portuguesa. Conheça as principais etapas da evolução do dinheiro no Brasil.

1.  Real (R), do Período Colonial, até 1833. Também conhecido popularmente como Réis.

2.  Mil Réis (Rs), circulação intensa a partir do Segundo Império, até 1942.

3.  Cruzeiro (Cr$), desde a Segunda Guerra, quando o mundo sofreu uma inflação até 1967.

4.  Cruzeiro Novo (NCr$), o poder de compra do Cruzeiro diminuiu devido à inflação, e 3 zeros do Cruzeiro são cortados, até 1970.

5.  Cruzeiro (Cr$). Em 1970, o antigo Cruzeiro Novo voltou a ser chamado de Cruzeiro, até 1986.

6.  Cruzado (Cz$). Em 1986, o Plano Cruzado entra em vigor e 3 zeros existentes no Cruzeiro são cortados, até 1989.

7.  Cruzado Novo (NCzr$). No começo do ano de 1989, o Plano Verão foi criado, houve o congelamento de preços e a origem do Cruzado Novo, até 1990.

8.  Cruzeiro (Cr$), em 1990, o então presidente Collor bloqueou as aplicações e o dinheiro volta a ser chamado de Cruzeiro até 1993.

9.  Cruzeiro Real (CR$), em 1993 houve uma inflação de 3.700% e a moeda em vigor era o Cruzeiro Real, tendo a sua duração de 11 meses, até 1994.

10. Real (R$), em 1994, o presidente do Brasil Itamar Franco criou o real, cuja moeda é válida como dinheiro até nos dias atuais.

O dinheiro é um dos objetos mais comuns e importantes no mundo. Sem ele, a venda e troca de artigos essenciais para a sobrevivência humana não seria possível. Não existiria riqueza ou economia, e o fator mais importante relacionado ao poder no mundo não teria origem pré-histórica e não seria representado pelas cédulas de papel.